Não existem deus, céu, diabo, inferno, pecado, a vida uma perda de tempo.
Ontem era muito jovem, sorria e sentia o brilho do sol, estudava desesperadamente Filosofia em sua complexidade.
Era muito novo, seminarista, estudava todas as disciplinas, sonhava descobrir a origem do mundo.
Qual o fundamento do nada transformar-se em bilhões de mundos paralelos.
Por que existe o universo quando não era para existir, qual a razão da existência do homo sapiens.
A origem da linguagem, era jovem perguntava por que a matéria em lugar da antimatéria.
A causa em vez da anti causa, afinal qual a razão da existência do infinito.
Deste modo, o motivo de tudo acabar, era jovem e não percebia que o tempo iria passar logo.
Entretanto, já sabia que tudo que existe não tem sentido, a vida absolutamente vazia, viver perda de tempo.
Existimos porque temos que existir, estamos neste planeta, todavia, não há finalidade para a existência.
A beleza da vida pelo fato da mesma não ter significado, portanto, a existência um grande delírio.
A crença em deus a mais sofisticada loucura.
Viver é perder a vida, sorte de quem não nasceu, não sentirá a dor, já que estamos aqui, melhor vivermos a vida pois a referida será única.
A respeito da existência do homem tudo é replicação mitocondrial.
Porém, nada vai repetir, todas as coisas acabarão em forma de pó químico.
Não existe deus, diabo, céu e inferno, não há pecado, há apenas o crime.
Viver é escolher não ser, apenas desaparecer como se nunca tive existido.
Entretanto, tudo está certo, a vida é boa pelo fato de sermos o que somos.
Edjar Dias de Vasconcelos.