Civilizações da abundancia e da carencia
O catarinense psicólogo e parapsicólogo Dr. Pedro Antônio Grisa apresenta uma teoria interessante que tenta explicar por que as civilizações que floresceram além dos Trópicos são tecnologicamente mais adiantadas que as que floresceram nas proximidades da linha do equador.
De acordo com Grisa, as diferenças culturais e de personalidade entre os povos deve se principalmente e primordialmente aos locais onde apareceram ou se desenvolveram.
Para justificar sua tese, o Dr. Grisa apresenta a teoria das Civilizações da Abundância e da Carência. Na civilização da abundância, estão os povos das raças negras africanas e a vermelha americana, onde tudo estava praticamente ao alcance das mãos como os povos das florestas tropicais da América, África e Oceania.
Esses povos, de pele vermelha e negra, não precisaram de tecnologia nem, de desenvolver um sistema de sobrevivência complexo, visto que a abundância e a facilidade de obter o necessário para se alimentar vinham de fontes naturais como pomares e piscosos rios ou mares.
Com a refeição fresca e saudável na hora em que precisavam não se preocupavam em armazenar provisões. Além disso, o calor do eterno verão das regiões tropicais dispensava maiores coberturas para o corpo ou abrigos mais elaborados.
Os descendentes desses povos são comprovadamente mais espiritualizados, médiuns ou paranormais.
Já nas civilizações da carência, a raça branca europeia e a amarela asiática, surgiram ou se desenvolveram nas regiões mais inóspitas dos trópicos, bem próximas das calotas polares ou mesmo em pleno deserto, com o da Ásia, América do Norte e do oriente médio.
A necessidade de produzir e armazenar tudo o que fosse necessário para sobreviver, como alimentos, roupas, agasalhos e a construção de abrigos mais resistentes, criaram um tipo civilização, mais solidária e organizada, onde os grupos detinham lavouras, unidades de produção, campos de pastagens e posse de propriedade delimitada.
Observa-se, segundo Grisa, que nessas civilizações há pouca espiritualidade onde são raros os médiuns ou paranormais.