Estrutura linguística e cognição.

A pergunta fundamental a respeito do desenvolvimento da cognição, a linguística é ou não inata a cognição ?

Contemporaneamente em relação ao nascimento da linguagem, a cognição foi construída, portanto, não é produto inato da linguagem.

Todavia, temos a impressão que a linguagem faz parte da natureza inata do próprio cérebro.

Praxiologicamente, como se a fala fosse da essência do funcionamento da memória, de tal modo, que o homem é o seu cérebro, sendo que o mesmo desenvolve cognitivamente através das ideologizações.

Qual é o propósito desta proposição, é que o cérebro a priori funciona a fortiori por meio do instinto e não do inatismo racional.

Deste modo, significa que a linguagem não é inata, primeiro o homem existe, a fala como produto do meio, a existência como produtora da cognição em consonância com o próprio habitat.

Assim sendo, a fala resultou do meio político social, motivo das diversas falas, entretanto, qual a razão do nascimento da cognição.

Biologicamente todos animais resultaram da evolução de um único DNA mitocondrial, em uma retrospecção genealógica qualquer animal retrocede as células primárias.

Portanto, na natureza tudo se fundamenta no mesmo princípio, existindo um único fundamento.

Então por que o homem fala os demais animais não, se do ponto vista genético todos os animais remontam ao mesmo fundamento.

Em resposta devido a uma revolução morfológica, cujo o resultado o fenomeno do bipedismo.

Quando o sapiens ficou bípede a cabeça sobreposta ao pescoço possibilitou a língua ficar solta favorecendo no desenvolvimento da cognição.

O homem surgiu como sapiens apenas porque ficou bípede, qual a razão do homem caminhar bipedalmente, grandes prossímios desceram das árvores adentrando as savanas.

O motivo de adentrarem as savanas a procura de carniça como fonte de sobrevivência, comendo resto de carcaças deixadas por grandes carnívoros.

De tal modo, os prossímios também transformaram em caça, sendo que o único modo de defesa da sobrevivência era ver a distância seus devoradores.

Tiveram então de erguerem suas cabeças, usaram as patas traseiras na produção bípede, sendo que o esforço contínuo depois de milhões de anos a língua ficou solta possibilitando o nascimento do som evoluindo para a criação da cognição.

Demoraram centenas de séculos para o sapiens desenvolver a linguagem, o homem aprendeu a falar ontem.

Portanto, qual a prova histórica da referida materialidade, o estudo do DNA comparativo, sendo que o DNA sapiens é exatamente igual ao DNA do macaco chimpanzé que também originou dos prossímios.

Com efeito, biologicamente o homem é o terceiro chimpanzé, a diferença do DNA do homem em relação ao macaco chimpanzé apenas a revolução morfológica, 1%.

Então qual a razão do homem falar e os macacos não, tão somente a revolução morfológica, assim sendo, a cognição não é inata a própria linguagem, todavia, o instinto.

Se pudesse isolar um grupo de crianças sem contato com a cognição construída, quando homens não conseguiram desenvolver a linguagem.

Com efeito, o instinto é inato a qualquer animal, a linguagem não.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 23/07/2022
Reeditado em 23/07/2022
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