Como funciona o cérebro as razões pelas quais dificilmente o comportamento muda.

O cérebro é produto do meio, o homem é o seu habitat, a sua memória ideologizada, uma vez estabelecido o cérebro como cognição sociabilizada, o homem será sempre o estabelecimento da memória construída através da socialização cognitiva

Com efeito, qualquer cérebro será modificado, se a memória anterior for desconstruída, quase impossível a destruição das memórias normatizadas.

Motivo pelo qual o homem é o que é, sendo que o cérebro funciona pelo mecanismo de identidade, construído sempre aos primeiros anos de vida.

Uma banca de professores neoliberais não conseguem aprovar uma tese de doutorado se o aluno for social liberal, um crente a um ateu em alguma ação necessária, deste modo, uma pessoa conservadora jamais elegeria um político progressista.

Como um neopentecostal não consegue formular uma tese em defesa da Biologia sintética evolucionista, a ideologia trava a construção da inteligência, razão pela qual os ateus são geniais, a ciência epistemologiza-se no ateísmo.

Para ser bem sucedido fundamental saber qual é o princípio de identidade da pessoa em uma entrevista, usar da linguística ideológica do entrevistador, deste modo, consecutivamente, em qualquer ação psíquica social evitando os conflitos individuais.

Uma vez definido o que o homem é, dificilmente ele deixará de ser, a estrutura cognitiva permanecesse para sempre.

Portanto, o funcionamento do cérebro através da produção da linguagem é o mesmo para qualquer pessoa, assim sendo, a inteligência como resultado da neuro linguística é igual para todos os sapiens.

Deste modo, a produção da pessoa super inteligente é um mito, são situações sociais cognitivas que produzem o gênio, tal qual o retardado mental.

O meio social é responsável para o homem ser o que é, uma determinada pessoa pentecostal evangélica, a fé não resultou da própria escolha, a realidade social produziu a referida, consecutivamente, de tal modo, que a pessoa não tem fé, apenas condicionamento psico social como produção da crença, o mesmo procedimento na criação das ciências.

Portanto, nesta análise uma pessoa ateia, um grande filósofo ou físico, a pessoa individualmente não tem mérito ou demérito em ser o que é, mérito é uma ideologia de dominação econômica, os gênios são construídos poderiam ser medíocres.

A questão fundamental e assustadora, a consciência não determina a consciência, significando que o cérebro não comanda o mesmo, o comando da memória existe pelo estabelecimento da estrutura cognitiva estabelecida.

O segredo de qualquer memória é o cérebro estabelecido, portanto, se um homem é neoliberal, será eternamente neoliberal, se é gay da mesma forma, se for torcedor do Palmeiras jamais torcerá para o Corinthians.

O homem é o seu cérebro, sua estrutura de memória cognitiva, motivo pelo qual o homem é previsível, um bolsonarista será eternamente bolsonarista, em consonância um petista também não deixará de ser petista, pois o cérebro tem dependência da estrutura da memória cognitiva estabelecida.

Se a pessoa não tem ética, jamais terá ética em qualquer situação psíquica, o homem é a sua produção cultural, para mudar a memória, o cérebro anterior precisa ser destruído, a destruição do mesmo produz o fenômeno da loucura.

Exatamente por essa razão que a depressão não tem cultura, como um gay não deixará de ser homossexual, o corrupto eternamente corrupto, a cadeia não recupera ninguém, como a psiquiatria não cura, o homem é o seu mundo ideológico estabelecido, todo homem é o que é, entretanto, existem consensos culturais e comportamentais.

O homem é o seu mundo cognitivo, o corpo é o que come, o que bebe, não existe cura para nenhuma dependência orgânica, se alguém alimenta com bastante picanha com cordura o organismo fica dependente da cordura, se toma bebida alcoólica o organismo fica depende do álcool como de qualquer droga, uma vez estabelecida a dependência orgânica também não tem cura.

Assim sendo, o homem é o que pensa e o que come, a mudança cognitiva depende das rupturas linguísticas que são possíveis tão somente aos homens não ideologizados inteiramente, as denominadas razões não logocêntricas, acontecimento raríssimo no desenvolvimento cognitivo.

Edjar D ias de Vasconcelos.