O ateísmo como superação do mundo das trevas.

O mundo das trevas teve início quando foi estabelecido o cristianismo, século V fundamentou na queda da Império Romano do Ocidente, sendo que o referido existiu desde 286 depois de Cristo, período em que Deoclesiano dividiu o Império até 476.

Com efeito, o que aconteceu exatamente em tal data histórica, o Império foi invadido por povos bárbaros com suas diversidades de deuses, múltiplas crenças, entretanto, nenhum deus defendia a ressurreição.

Cada povo tinha o seu deus, portanto, a sua fé, no entanto, o Império Romano já tinha o cristianismo como religião oficial do Estado.

Com efeito, os povos bárbaros colonizaram o Império Romano, todavia, o cristianismo domesticou os povos bárbaros, determinando Jesus Cristo como o verdadeiro Deus ocidental.

É necessário o entendimento, como a cultura religiosa foi desenvolvida em cada tempo histórico, deste modo, superamos as superstições.

Como o ocidente colonizou boa parte do mundo, o cristianismo transformou-se em uma religião universal.

Com efeito, os lideres dos povos bárbaros foram submetidos ao cristianismo, tal fato levou a morte dos demais deuses, a Igreja passou a ser detentora do poder político e econômico.

Este período está dividido entre alta e baixa Idade Média, do século V ao século X, alta Idade Média, do século XI ao XV, baixa Idade Média, em seguida a superação do feudalismo e o início do Estado moderno, a industrialização e o nascimento da Filosofia materialista ateia, obra da burguesia e não do marxismo.

Foi fundamental o ateísmo produto Filosofia materialista, cujo objetivo acabar com o feudalismo, a ideia de associar o referido a Filosofia materialista como criação do socialismo absolutamente improcedente.

Os criadores da ideologia materialista e a fundamentação da não existência de Deus, o liberalismo econômico, a nova mentalidade do mundo moderno, hoje pós contemporaneidade.

Antes com a Filosofia Patrística, a ideia platônica que a matéria era dividida entre o corpo e a alma, Santo Agostinho, sendo que o corpo servia apenas para o desenvolvimento espiritual da alma, a ressurreição da alma e não do corpo.

Com a criação do Estado Moderno, sobretudo, pós contemporâneo , o corpo passa ser entendido como materialidade e a alma cognição, influenciando na evolução das ciências atuais.

Com efeito, não existe alma sem corpo, sendo a alma e o corpo inseparáveis, de tal forma a morte do corpo significa a morte da alma, pois a mesma é entendida como desenvolvimento da cognição.

A Filosofia Patrística fundada em Platão como defesa do cristianismo, a ressurreição da alma e não do corpo, sem sentido, pois a alma pós contemporânea é apenas cognição.

Com a comprovação científica da não existência da alma, portanto, a negação da ressurreição, o corpo passou a ser entendido como produto químico da natureza, morto o homem a única transformação possível como poeira química.

O mundo medieval passou a ser tão somente o mundo das trevas, nascendo o materialismo filosófico e histórico, como produto do marxismo, a ideologia de como se Marx fosse o fundador do ateísmo, totalmente sem sentido.

O que Marx fez apenas sistematizar tais ideias na perspectiva do seu fundamento filosófico, como Darwin na defesa da Teoria da Evolução.

A fé em sua vertente pentecostal, a continuidade cognitiva do mundo das trevas, motivo pelo qual sobrevive ainda em uma mentalidade rural.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 27/05/2022
Reeditado em 27/05/2022
Código do texto: T7524749
Classificação de conteúdo: seguro