Paulo Freire, a necessidade de uma pedagogia humanista, tema de redação de vestibular.

Não existe libertação na perspectiva do Estado neoliberal, a libertação é sempre dos oprimidos, deste modo, da classe trabalhadora, não há libertação dos opressores, o enfrentamento da luta de classes entre a burguesia e a classe trabalhadora.

Assim sendo, ninguém se liberta sozinho, com efeito, a libertação não é de uns realizada por outros, a própria classe trabalhadora se liberta, superando o capitalismo neoliberal.

Motivo pelo qual a libertação é econômica, passa necessariamente pela superação do neoliberalismo, portanto, a libertação é política, substituição de modelo de Estado político, só será verdadeira se for a libertação dos oprimidos.

Os trabalhadores devem compreender como homens e não como objetos, reconstruindo a partir do próprio conhecimento, substituindo os homens destruídos, na produção da sociedade civilizatória.

Com efeito, a conscientização é fundamental, não existe equalização sem politização, a superação do operário de seu estado de abobado.

Fundamental a criação de uma pedagogia libertadora, humanizadora na produção de lideranças revolucionárias, na elaboração da cognição crítica por meio de uma relação política dialógica constante.

Indispensável a libertação do trabalhador da sua condição oprimida, não há substrato humano, sem equalização social, não existe o bem estar social na perspectiva de uma sociedade de classes .

O homem precisa ser livre e só será na construção de uma sociedade social liberal, quanto mais igualitária melhor a civilização, e por que a igualdade, só o trabalhador produz riquezas, a burguesia é por natureza, parasitária.

Quanto mais concentradora da renda for uma sociedade política, mais anti civilizada é a nação,

Crescimento econômico com a distribuição da renda, só existe uma forma de produzir riquezas por meio do trabalho e não da especulação financeira, o capital tem que ser social e produtivo.

O trabalhador necessita conhecer as causas da opressão por meio de um permanente diálogo na perspectiva da libertação, no entanto, o oprimido tem que eliminar a figura do opressor dentro de si, acabando com ideário ilusório do próprio oprimido ser opressor, razão pela qual toda libertação e coletiva.

O oprimido deverá fazer uma revolução cognitiva no desenvolvimento do senso crítico, se reconhecendo como cidadão, buscando a construção do homem livre que será na medida da superação de uma sociedade divida em classes.

Deste modo, é fundamental o exercício do direito na reconstrução da cidadania, para tal necessário a reeducação, que só acontecerá na perspectiva da transformação política do Estado, uma nação rica quando todos trabalham objetivando a equalização social.

Portanto, a educação tem que ser transformada, reestruturada em sua substancialidade humanista, na nova pedagogia, na superação dos modelos ideológicos, a pedagogia por natureza deve ser problematizadora.

O homem necessita conscientizar da sua atuação política no mundo, superando seu estágio de abobamento, fazendo uso da praxiologicidade na transformação política das relações sociais.

O mundo não muda com gente ignorante, motivo pelo qual todo pobre de direita é estúpido, um analfabeto político.

Fundamental que seja retirada as diretrizes do ensino das mãos dos opressores, devolvendo aos oprimidos o direito a superação da opressão, atendendo as exigências da cidadania.

O modelo proposto por Paulo Freire, a necessidade do pobre entender como oprimido e não como fracassado, a construção do ideário do homem livre eliminando a mais valia como forma de enriquecimento da burguesia.

Assim sendo, uma nova forma de construir o pensamento, compreendendo que sem a divisão da renda, não haverá igualdade social, o bem estar social só será possível no social liberalismo.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 16/05/2022
Reeditado em 16/05/2022
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