A teoria da conhecimento e a negação da percepção do fenômeno no uso da cognição.

O homem é o que é, o cérebro funciona através do princípio de identidade, a estruturação da memória cognitiva obedece a logocentricidade, portanto, a ideia de Descartes, Cogito ergo res sunt, penso logo existo.

Tal hipótese não tem fundamentação epistemológica, o cavalo não pensa e existe, entretanto, não tem como negar que o homem é a sua percepção.

Berkeley firma que o que existe é apenas o que percebemos, ser “é ser conhecido” (esse est percipi).

Portanto, o universo e as coisas que estão na terra existem no momento que são percebidas pela mente e expressadas pela linguagem.

Kant magnífico filósofo afirma o conhecimento aprioristicamente é o resultado dialético entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido, a questão fundamental que o sujeito como sujeito antes de conhecer, tem um cérebro instrumentalizado por meio da razão logocêntrica.

Deste modo, a relação entre conhecimento e objeto está negada, o que há é uma projeção da estrutura da memória cognitiva no cérebro, determinado o fenomeno da percepção.

De tal modo, a impossibilidade do conhecimento das coisas em si mesmas, o ser em si não existe, só conhecemos as coisas tal como as percebemos, o que existe é o ser para nós.

Só conhecemos indutivamente, não na perspectiva da hermenêutica, as ciências do espírito não tem significação epistemológica, tese elaborada por Edjar Dias de Vasconcelos, o conhecimento quando não empírico, é apenas a projeção da memória estruturada logocentricamente no cérebro.

Portanto conhecer é representar, sendo a representação a ideologização da cultura, é impossível a teoria da compreensão elaborada por Dilthey.

Como refletiu Schopenhauer, o mundo como vontade e representação o desejo de domínio, a verdade uma construção voluntária do cérebro estruturado.

Perceber é a ideologização do desejo de domínio, por meio da vontade de vencer, Nietzsche influenciado por Schopenhauer elaborou a sua episteme, definindo a verdade como interpretação ideológica, o que existe é o cérebro estruturado cognitivamente, a linguagem o mecanismo de transmissão das ideologias.

O que é a percepção a projeção do cérebro sinteticamente elaborado no entendimento do fenômeno, motivo pelo qual a fenomenologia é negada, não há cultura o que existe é ideologização, o mundo é apenas interpretação.

Outro filósofo fascinante Foucault, não há objetividade no pensamento, tão somente subjetivações, o conhecimento é subjetivo, relativo, histórico e ideológico, a mais absoluta impossibilidade da percepção correta.

Portanto, a hermenêutica epistêmica, como objeto da verdade uma representação ideologica na transformação da mentira em verdade.

Voltando a Kant na construção da sua epistemologia, entre o idealismo e o realismo, significa com efeito, que o conhecimento não é dado nem pelo sujeito muito menos pelo objeto.

Tese provocadora no entendimento do fenomeno perceptivo, todavia, o que defende Edjar Dias de Vasconcelos, o fenomeno em relação a cognição é sempre abstrato, será compreendido na estrutura cognitivada da memória por meio da linguística.

Deste modo, terrivelmente não existe o sujeito, muito menos o objeto, em consideração ao substrato dialético da percepção.

Não é possível a existência do cérebro, sem a ideologização do mesmo, o conhecimento nas ciências do espirito apenas representado por meio da interpretação.

O método da compreensão em Dilthey tão somente incompreensão , o que é o saber hermenêutico o equívoco do saber metodológico, é apenas possível o conhecimento das ciências naturais no uso da linguagem como explicação, a comprovação da tese, entretanto, não por meio da hermenêutica.

Podemos conhecer os fenômenos como eles aparecem para o nosso cérebro, não como de fato são, Kant.

Todo sujeito é o seu princípio de identidade, sendo que o referido trabalha a partir das formas a priori das memórias cognitivadas, sendo que o cérebro estruturado cognitivamente defende a si mesmo.

Quando o cérebro abre a dialetização objetivando as mudanças cognitivas as memórias são destruídas, o homem é o seu cérebro e obedece cegamente o comando das memórias.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 02/05/2022
Reeditado em 02/05/2022
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