Quem foi Emílio Cioran.

Filho de um padre ortodoxo, estudou Filosofia, estudando Kant, Schopenhauer e Nietsche entre outros grandes filósofos, quando jovem defendeu o fascismo e o nazismo, posteriormente, criticou tais movimentos políticos.

Em um período da vida recusou Filosofia sistemática, entendia como mensageiro das suas sensações, ao estudar Schopenhauer passou ter uma visão pessimista da vida, com Nietzsche entendeu a verdade como hermeneutica subjetiva e ideológica, a entendimento como interpretação.

Pessimista e niilista, para ele a existência não tinha sentido, a vida transforma-se apenas em poeira química no universo, de tal modo. a existência perda de tempo, o homem existe enquanto vive, posteriormente, será absolutamente nada.

Compreendia que vida era apenas um acidente, não há uma razão para levar a vida a sério, tudo termina na insignificação da existência, qual a razão de viver, se não há finalidade para a vida, o homem quando morre é como se nunca tivesse existência, entretanto, se a vida tivesse algum sentido, se assim fosse, a existência seria insuportável.

Para ele a crença em Deus é uma tragédia humana, enquanto o referido existir como ideologia, o mundo será muito ruim, não haverá desenvolvimento cognitivo para um povo cristão, o catolicismo é a razão do atraso econômico, do mesmo modo, o protestantismo.

Fundamental que Deus seja morto culturalmente, o ateísmo é a única Filosofia que liberta o homem do mundo das trevas, tudo é permitido, não existe pecado, tão somente crime, apenas o Estado define o que o sapiens não pode fazer.

Entretanto, a morte não é a libertação da alma, devido a não existência da mesma, o que existe é cognição, confundida como se fosse a alma.

Não existe Deus, céu, inferno o diabo, a vida determina-se por meio da inexistência, a finalidade do corpo transformar-se em solo na natureza.

Edjar Dias de Vasconcelos.