MEU NOME É SOLEDAD

Escutei Platão e suas ideias inatas sobre o ser e abandonei a audiência do engano dos sofistas Protágoras de Abdera, Górgias de Leontinos, Hípias de Élis, etc.

O Evangelho segundo Jesus Cristo de Saramago humanizou e suavizou minhas metáforas cristãs.

Percorri Cem anos de Solidão na cidade imaginária de Macondo de Garcia Marquez.

Conheci os movimentos dramáticos da alma humana sacudida por um turbilhão de anseios, sentimentos, nos Miseráveis de Victor Hugo.

Assisti à reinvenção humana nas obras de Shakespeare.

Submergi nas Grandes obras políticas de Maquiavel a nossos dias de Chevalier.

Sorri com a novela de cavalaria Cervantes e entendi a “La lengua de Cervantes”.

Alado a Dante, colhi detalhes do Inferno ao Paraíso.

Dei ouvidos a Beethoven, Mozart, Bach, Chopin.... Prelúdio N° 1 em C maior, de Sebastian Bach é celestial.

Viajei com meus olhos pelos pincéis de Monet, Michelangelo, Renoir, Matisse, Van Gogh, Dali, Botticelli, não olvidando Da Vinci.

Da prosa de Antonio Vieira a poesia universal de Fernando Pessoa, atingi a essência da filosofia de não filosofar.

Enfim, o caminho ainda é sem fatalidade; sou um andarilho infindável!

Hoje vejo que tudo está escrito nas estrelas. Falta-me decifra o alfabeto de Deus.

Como se ligam as constelações penso que minha régua e compasso serão um bom começo para unir e compreender o ponto final.

Estêvão Zizzi
Enviado por Estêvão Zizzi em 08/04/2022
Código do texto: T7490819
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