Doria destruiu o PSDB de São Paulo, seus seguidores serão também demolidos.

O PSDB é um partido morto, quem aproximar do Doria como político, pratica o próprio suicídio, o Doria teve a grande oportunidade da vida, como governador de São Paulo.

Doria governou para as elites, motivo do seu suicídio, agiu com rancor sem sensibilidade de justiça social, fez da sua bandeira política a defesa do neoliberalismo.

Quando governador Doria fez um projeto lei obrigando os aposentados pobres pagarem aposentadoria duas vezes, Doria deu um tiro na própria cabeça, foi o único político do Brasil a praticar tal procedimento.

O vice governador Rodrigo Garcia, se desejar ter vida política para o presente objetivando o futuro, terá que imediatamente desvincular o seu nome da figura do governador Doria, contrariamente, morrerá abraçado com o referido, não existe ressurreição no mundo político, o Temer sabe disso.

Rodrigo Garcia poderia agir deste modo, devolvendo aos pobres o dinheiro sequestrado dos aposentados.

Entretanto, sua ideologia de direita dará ao Haddad o direito de fazer tal devolução, transformando em herói nacional construindo a imagem de homem justo, preparando para ser o futuro Presidente da República.

O povo não confia no Doria, como também no PSDB, o partido acabou, morreu e não vai ressuscitar, qualquer político inteligente para sobreviver politicamente precisar ficar longe do Doria.

Já existe uma ideologia no Estado de São Paulo e no Brasil que o PSDB é um partido político anti pobre, do mesmo modo, Doria, ter o Doria como padrinho político é fazer o povo entender que o novo governador é também anti pobre.

Quando o povo compreende que um político é anti pobre , como também o partido, ambos liquidam o futuro político.

Quer destruir um político e só criar a ideologia que o político em referência é anti pobre, na democracia não é possível a sobrevivência política de nenhum político anti pobre, a ideia do anti populismo do Doria a transmissão da representação que não gosta dos pobres.

Bruno Covas elegeu a prefeito de São Paulo, desvinculando a sua imagem política da figura do Doria, bom que Rodrigo Garcia compreenda a lição.

Todos os políticos anti pobres estão condenados ao fracasso, Bolsonaro ainda consegue algum sucesso devido ao uso religioso pentecostal na política, deste modo, ilusoriamente apaga em parte a sua imagem de anti pobre na política.

Existem dois modelos políticos no Brasil, neoliberalismo, todo neoliberal é entendido como político anti pobre, defende o capitalismo com a concentração da riqueza, a ideologia do Doria, Moro e Bolsonaro.

Entretanto, Moro e Doria já morreram, Bolsonaro está internado na UTI.

Social liberalismo, modelo também capitalista, quer o desenvolvimento econômico com a divisão da renda, desta forma, caracteriza equilibro ideológico, demonstrando que governar para todos, motivo do sucesso do PT e do Lula.

Com efeito, nenhum homem que tem cognição desenvolvida votaria em um político anti pobre, Doria morreu politicamente, acabou o PSDB também.

A filosofia da política do anti pobre no Brasil não funciona mais a serviço da burguesia.

Edjar Dias de Vasconcelos.