Tenho dificuldade em reconhecer o exame de DNA na paternidade.
Tenho dificuldade em entender o exame de Dna, o caráter de sua exatidão, por razões científicas, a primeira proposição, existe apenas um DNA, não múltiplos DNAs, todas as espécies vieram do mesmo DNA, as espécies são irmãs.
Deste modo, o que faz uma espécie ser diferente da outra, não é o DNA, todavia, sua evolução, mutação e adaptação pela forma e não pela substância.
A diferença entre forma e substância é um conceito básico na Filosofia de Aristóteles, consubstancializado hoje na biologia sintética.
Portanto, se existe apenas um DNA, para todas as espécies, a substancialidade de qualquer espécie e praticamente a mesma, deste modo, como que funciona a comparação molecular de um exame de DNA.
A principal explicação, a existência de apenas um DNA. Com efeito, a comparação, a definição da paternidade de uma pessoa em relação a outra, não é por exatidão indutiva, entretanto, por aproximação, tem que corresponder 99% de proporcionalidade do mesmo DNA, em relação a comparação, como se existissem dois DNAs.
Exatamente neste ponto que nasce a minha dúvida, já foi efetivado o mapeamento do DNA da maioria das espécies, o DNA do homo sapiens, é 99% semelhante ao DNA do macaco chimpanzé, motivo pelo qual o homem é considerado o terceiro chimpanzé, a diferença é apenas morfológica.
De tal modo, na literatura biológica, o homem é considerado o terceiro chimpanzé, sendo o segundo o macaco bonobo, o primeiro o próprio chimpanzé.
Sou filósofo, e filósofo trabalha com lógica, não com hipótese, para o reconhecimento da paternidade positiva, o DNA entre pai e filho tem que corresponder 99%, porém, é exatamente a mesma proporcionalidade de um DNA sapiens em elação ao macaco chimpanzé.
Assim sendo, a dificuldade que tenho no entendimento de um exame de DNA em reconhecimento a qualquer paternidade, pode ser que a minha dificuldade esteja relacionada pelo fato de ser filósofo, pensar sempre com lógica.
A minha questão é tão somente lógica, premissa maior, menor, conclusão. Todo homem é racional, João é homem, logo João é racional.
Edjar Dias de Vasconcelos.