A invenção de Jesus Cristo como Deus, a maior mentira da história da humanidade.

Eu não sou mentiroso, sou sério e culto.

Até o ano 314, existia um entendimento que Jesus Cristo não era deus, apenas um profeta comum, mas não deus entendido como Javé.

O cristianismo estava dividido em duas doutrinas aqueles que achavam que Jesus poderia ser deus, os demais entendiam Jesus como homem profeta.

Foi exatamente, por esse motivo que Constantino Imperador romano, convocou o Concílio de Nicéia em 325, decretando o mistério da santíssima trindade.

A explicação dada, deus é um espírito, denominado de Javé, que penetrou no útero de Maria uma virgem e o espirito transformou-se em esperma encontrando um óvulo, Maria ficou gravida, nascendo Jesus, sendo deus, por ser o espírito de deus.

O mistério da santíssima é uma farsa, pois historicamente descobriu-se através do recenseamento judeu, que quando Jesus foi supostamente concebido por uma relação sexual com Javé, Maria era casada com José, tiveram vários filhos e filhas antes de Jesus Cristo, então Maria não era virgem, quando Jesus Cristo nasceu, muito menos Jesus foi primogênito.

Se a explicação dada de Jesus Cristo como deus, pelo mistério da santíssima trindade, sendo falsa.

Com efeito, Jesus desse modo, não poderia ser deus, pois a teoria que sustenta o mesmo como deus, foi elaborada por fundamentos mentirosos, risíveis para quem tem o mínimo de cognição desenvolvida.

Por outras palavras uma armação do Imperador Constantino, tinha como objetivo solidificar o cristianismo sem conflitos internos, pois os cristãos eram seus aliados contra o Senado romano, sendo também força política para a difusão do Império.

Portanto, o cristianismo sempre foi uma ideologia política, disfarçada como religião, como hoje a fé pentecostal serve a uma teoria de Estado na sustentação do neoliberalismo.

Sendo assim, Jesus como deus, simplesmente não tem a mínima procedência, apenas um profeta judeu comum contra o culto oficial.

Com efeito, especificamente um rebelde que foi transformado em deus por um decreto, quem desrespeitasse o mistério da santíssima trindade, seria perseguido, torturado e possivelmente morto.

Quando surgiu a ideia de um espírito como deus, na cultura semítica, alguns séculos antes de Cristo, a unificação da Mesopotâmia pelos babilônios e a imposição do deus Marduque, fato realizado pelo rei Hamurabi em 2.250 a. C.

A luta das tribos semíticas, para não serem unificadas, sobre a tutela de Hamurabi, desencadeou a liderança de um chefe tribal, cujo nome Yavé, dando a própria vida em beneficio dos semíticos.

Posteriormente, as tribos adentraram ao deserto chegando à Palestina, evoluído da cognição árabe a linguagem aramaica, mais tarde o hebraico como idioma.

O chefe tribal foi atribuído a ele a ideia de deus, recebendo como denominação em um primeiro momento a etimologia Yavé, mais tarde na mudança do idioma para o aramaico, Javé, que é a mesma tradução do antigo dialeto.

Foi exatamente desse modo, que surgiu a ideia de deus como um espirito, traduzido para as páginas do Antigo Testamento, sendo que o referido engravidou Maria nascendo Jesus como deus, nesse caso uma invenção romana e não judaica.

Com efeito, nasceu a ideia que Jesus era filho de deus e ao mesmo tempo deus, na criação da ideologia, pai, filho e espírito santo.

Por outras palavras, um espirito transformou-se em esperma, uma virgem ficou gravida, nasceu o filho sendo deus, pois era o espírito de deus, quando Jesus foi morto, inventou o espírito santo, decifrando o mistério da ressurreição.

Entretanto, tudo isso não passou de uma confabulação do Imperador Constantino, condenando a morte quem não acreditasse no mistério.

Foi dessa forma, que surgiu o deus do cristianismo, a ideia de céu, inferno e ressurreição, sustentáculo ideológico da fé cristã, entretanto, herança cultural do antigo profeta Zaratrusta.

Portanto, evidente, que tudo é isso foi um decreto, com interesses políticos, motivos pelos quais não há deus para o cristianismo, sendo a fé uma mitologia sem fundamento histórico e cultural.

A fé só é possível quando a pessoa não tem desenvolvimento cultural desenvolvido, deste modo, a fé não existe, o que há apenas a ausência do desenvolvimento cognitivo.

Aprendi muito cedo estudando Filosofia, com gente ignorante não se brinca.

Naturalmente, a fé é uma farsa, deus simplesmente não existe, motivo pelo qual , fundamenta o ateísmo de pessoas esclarecidas do ponto de vista bíblico, histórico e epistemológico.

Edjar Dias de Vasconcelos, professor de Filosofia pura, com formação em Psicologia e História, especialização em historia da Mesopotâmia, como também bacharel em Teologia com nota dez no Exame Universa.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 25/02/2022
Reeditado em 25/02/2022
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