Explicação: Jesus Cristo Deus ou Mito.

A história da origem de Jesus Cristo como Deus.

A história da origem de Jesus Cristo como Deus, remonta-se a antiga Mesopotâmia, região fértil entre os rios, Tigres e Eufrates.

O oriente formado por diversos povos, cada povo com seu Deus tribal, as tribos viviam em guerras constantes disputando a fertilidade da velha Mesopotâmia, sendo que cada tribo como forma de defesa tinha seu exército sempre comandado por um grande patriarca.

Por volta do século XVIII antes de Cristo, a Mesopotâmia foi dominada pela Babilônia, na figura do rei Hamurabi, um monarca cruel, iniciou um processo de unificação das tribos, destruindo os deuses tribais, implantando o Deus Marduque, a tribo que não aceitasse Marduque como Deus, simplesmente era eliminada.

O povo judeu naquela época era apenas uma tribo semítica, também tinha seu Deus, entretanto, como surgiu a ideia do Deus Yavé, a etimologia Yavé nasceu por um processo de mistificação de um homem como Deus, na prática quem era Yavé, um grande patriarca semítico, que lutou bravamente em defesa da sua tribo.

Posteriormente, Yavé transformou-se em mito como grande guerreiro, passando ser Deus como pai da tribo semítica, que desencadeou no povo judeu.

Entretanto, Yavé historicamente era um guerreiro transformado em Deus. Por volta do ano 2000 antes de Cristo, quando os hebreus organizados em tribos fogem da cidade de Ur ao sul da Mesopotâmia, Abrão um grande patriarca comandou o processo de fuga chegando a região da Palestina formando Israel como país.

Mais tarde quando o dialeto semítico foi substituído pelo aramaico como idioma, o povo hebreu passou a falar o aramaico como língua, Jesus falava e pregava em aramaico, Deus em aramaico tinha outra etimologização, foi quando Yavé passou ser denominado de Javé, sendo Javé em aramaico o nome do Deus Yavé, o antigo guerreiro semítico.

Todavia no ano 1 da era Cristã, Jesus Cristo idealizador do comunismo tribal, um guerreiro defensor do povo judeu foi crucificado como líder, contra o Império romano que tinha como Imperador Tibério.

Os apóstolos Pedro e Paulo pregaram Jesus como grande profeta substituindo o seu verdadeiro nome em aramaico Joshua por Jesus, posteriormente, quando o cristianismo foi estabelecido, a etimologia Cristokós, foi acrescentada ao nome de Jesus, nascendo a figuração Jesus Cristo, Cristokós em grego, significa aquele que sempre existiu.

Em Roma 60% da população era escrava, proveniente de diversas regiões do mundo, ter muitos escravos era sinal de riqueza para um cidadão romano.

Os escravos precisavam de um Deus para sua unificação cultural como forma de criar unidade religiosa, a ideia de irmandade para resistir a escravização romana, foi quando Jesus surgiu como Deus e não mais como profeta.

No ano 300 depois de Cristo, Constantino um general do Imperador Maximiano, o referido desejava colocar seu filho Magêncio como novo Imperador de Roma, Constantino era casado com uma filha do Imperador Maximiano, cujo nome Fausta, achava que ele teria direito a ser o novo Imperador, para tal declarou guerra a Maximiano.

Porém, antes Constantino organizou seu exército fazendo um pacto com os Cristãos, transformando os referidos como soldados, prometendo se ele fosse Imperador os cristãos teriam liberdade de culto e deixariam de ser escravos.

Constantino vence a guerra manda matar toda família de Maximiano, transforma-se em Imperador acaba com a escravidão entre o seguidores de Cristo dando liberdade de Culto, foi exatamente deste modo, que nasceu a Igreja Católica.

Todavia, Constantino tinha um problema, Jesus Cristo era ensinado como profeta e não como Deus, isso era prejudicial a unidade do Império de Roma, Deus era Javé, para Roma Jesus teria que ser Deus e não profeta.

Em 325 na cidade de Niceia nasce o dogma da santíssima trindade, foi decidido por Constantino que Jesus Cristo era o próprio Javé.

A mãe de Jesus era virgem, mas como se Jesus não era o filho mais velho, o espírito de Javé penetrou no útero de Maria transformado em esperma encontrando um óvulo engravidando Maria, nascendo o menino Jesus, sendo crucificando, morto, ressuscitado, passando ser o espírito santo, surgindo a ideologia, pai, filho e espírito santo, quem não acreditasse nesta mistificação era morto pelo Estado, deste modo, Jesus de um profeta guerreiro foi transformado em Deus.

A questão fundamental é que para ser Imperador, o nome da pessoa precisava ser aprovado pelo Senado, os Senadores aprovaram o nome de Constantino para Imperador com medo de serem crucificados, Constantino era ateu, entretanto, declarou cristão porque precisava de um álibi para mandar matar seus inimigos políticos os Senadores, o Deus romano era o sol, 25 de dezembro data comemorativa do Deus sol.

Deste modo, antes de Constantino quem fosse cristão era morto pelo Estado, com a conversão de Constantino quem não fosse cristão morreria, tal procedimento funcionou no mundo, através da inquisição até o século XIX, quando o Estado separou definitivamente da teocracia católica, o cristianismo foi um instrumento político para poder matarem os inimigos da nobreza.

Hoje no Brasil a fé cristã por meio do pentecostalismo, serve apenas para alienar massas incultas instrumentalizadas por pastores oportunistas, votam na extrema direita, quem revelar a verdadeira história da origem do cristianismo, passa a ser considerado por pastores analfabetos como cristofóbico, neste país é proibido a pessoa ser culta e crítica.

Entretanto, o indivíduo instrumentalizado acha que tem fé, todavia, o que tem não é fé, porém, ignorância cultural.

Edjar Dias de Vasconcelos, formado em Filosofia pura, Psicologia e História, Bacharel em Teologia, com nota dez no exame universa, também professor de Historia com especialização em História antiga.

Entretanto, mais de 40 anos, Edjar estuda a história da Mesopotâmia, Israel, Egito, Roma e a história do cristianismo, confesso se não fosse Bacharel em Teologia, não conseguiria escrever esse artigo.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 31/01/2022
Reeditado em 31/01/2022
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