Nietzsche e Jesus Cristo uma comparação hermenêutica.

No Brasil prevalece a cultura da mentira, isso significa que praticamente quase todos os brasileiros são mentirosos.

A mentira serve como construção do mundo não ético, a serviço de uma ideologia política de dominação, hoje a defesa do neoliberalismo.

Não é o Brasil, o mundo latino, sobretudo a América do Sul, a prevalência cultural da mentira.

Como tal fenômeno é cultural, quando estou perto de um brasileiro, sei que estou ao lado de um mentiroso.

A mentira é o fundamento da afirmação da ausência do carater, em melhor definição o caráter corroído.

O brasileiro não mente porque deseja mentir, o fenomeno é cultural, o cérebro do brasileiro é constituído deste modo.

Na prática todo homem é o seu cérebro, o mesmo é constituído através da cultura da sua nação, o cérebro comporta mecanicamente fazendo o homem ser exatamente como está constituída a memória do cérebro.

Todo cérebro tem uma memória ou várias memórias culturais logocêntricas.

Com efeito, o homem é produto do seu habitat social, como a cultura latina, fundamenta-se na mentira, é natural ser mentiroso, aliás quem procura não ser mentiroso, passa ser detestado.

Portanto, o não mentiroso tem que ser retirado da sociedade, o mundo é o mundo dos ruins.

Deste modo, como a cultura brasileira fundamenta na ausência de caráter, quem tem caráter algo raro para um brasileiro, passa ser perigoso para a sociedade.

O que é interessante, a deformação do caráter do povo latino, sempre esteve ligada a religião, em específico ao cristianismo, pelo fato do latino ser cristão.

Quem são os povos com com elevação de caráter, estão no Norte da Europa.

A pergunta fundamental, porque o caráter do Norte da Europa não é deformado, não existe caráter nórdico europeu corroído.

A resposta é intrigante, o povo do Norte da Europa 99% é ateu, em síntese quando mais ateia for uma nação, melhor é o caráter desta nação.

Outra constatação interessante, quanto mais ateu for o povo de uma nação, mais rico é a nação e o povo.

Tanto é verdade que em toda nação com elevado grau de ateísmo não existem pobres.

Nietzsche ja tinha percebido que o cristianismo uma filosofia metafísica, responsável pela miséria da Europa no século XIX.

Motivo pelo qual recusou de ser pastor, entendendo que o cristianismo fazia mal ao desenvolvimento civilizatório das nações.

Com efeito, escreveu a magnífica obra, O Anti Cristo, cuja tese fundamental se não destruir o cristianismo, o mesmo destruirá o processo de construção do processo civilizatório.

Em pleno século XXI, quanto mais cristão for uma nação mais miserável é o povo, do mesmo modo, o fenômeno da deterioração do caráter.

Uma parte do catolicismo está procurando construir o lado bom do cristianismo, entretanto, quanto mais a a igreja católica procura formular o catolicismo positivo, mais sucesso faz a fé pentecostal.

Quem são os pobres hoje no mundo, as nações movidas pela fé, o mundo latino, especificamente o Brasil não será uma nação civilizada enquanto o substrato cultural for movido pela fé metafísica.

Portanto, mesmo se Jesus Cristo fosse Deus, da forma que a fé é expressada pelo cristianismo, eu seria ateu.

Do mesmo modo, se Jesus Cristo for Deus, a fé expressada em seu nome, contrária ao que foi Jesus como Deus.

A fé ideologizada na mentira a serviço da dominação política e econômica dos pobres, Jesus Cristo não teria outra opção, também seria anti Cristo, como propôs Nietzsche.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 20/01/2022
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