Lukács: A destruição da razão.

Gyorgy Lukács, Budapeste 1885- 1971.

Lukács filósofo marxista, através da Filosofia desenvolveu uma análise muito forte em defesa da razão dialética, produto do materialismo histórico.

Para Lukács, existe uma única razão correta, aquela que supera a luta de classes, na criação de um Estado político, objetivando a equalização social.

Portanto, desenvolvimento econônico com igualdade de classes, deste modo, toda razão que negar a teoria marxista da história é uma anti razão, foram diversos filósofos destruidores da razão dialética.

Com efeito, a razão foi destruída no ocidente, por múltiplos pensadores, desenvolvendo uma Filosofia do irracionalismo, como se fosse racionalidade, evitando deste modo, o nascimento civilizatório.

Para Lukács os principais demolidores da razão, entre eles: Schelling, Schopenhauer, Kierkegaard, Nietzsche, Dilthey, Simmel, Scheler, Heidegger, Jasper e Weber.

A razão destruída levou ao fascismo em defesa do liberalismo econômico, denominado de economia de mercado, razão pela qual produziram duas guerras mundiais, a primeira inspirada pelo ideologia fascista, a segunda forjando o nazismo,

A ideia fundamental usar da hermenêutica liberal, na defesa de uma sociedade desigual, Lukács, foi duramente criticado com se fosse absolutamente irracional.

Portanto, a destruição da ideologia marxista, o extermínio da civilização, posteriormente, nasceu a razão social liberal, recuperação em parte da razão marxista com a razão liberal, evitando a construção do Estado político civilizatório na perspectiva do socialismo.

Anos 80, nasce a teoria política neoliberal, a superação de tudo que existia antes, foi criada a idade pós contemporânea, a ideologia principal o capital produzindo riqueza para a burguesia e não o trabalho, um capitalismo para poucos.

Em nossos dias, qual é a anti razão, quando a referida procura defender o socialismo ou o neoliberalismo, Lukács foi veemente criticado, só existem pobres, porque os mesmos defendem a burguesia financeira.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 23/12/2021
Reeditado em 23/12/2021
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