O homem é o seu cérebro formatado.

O homem é o seu cérebro, o modus ideológico de pensar, assim sendo, o homem é sua estrutura cognitiva.

O homem sempre comporta em consonância com o princípio identidade, sendo o referido produto do mundo linguístico.

O cérebro não muda, pois tem como substrato a memória, a mesma formatada determina o comportamento humano, a memória é sempre coletiva produto social de uma nação, todo povo comporta com uma padronização política cognitiva, motivo pelo qual muitas nações não evoluem.

Portanto, o cérebro como memória determina aquilo que o homem é, quando uma criança nasce seu cérebro é como uma folha de papel em branco, não tem nada escrito em sua memória cognitiva.

O homem vai se definindo, com o meio social, o pensamento é construído a posteriori, o homem passa ser o seu cérebro formatado, uma vez o cérebro substanciado em forma de memória, a referida passa ser o que foi definindo.

Motivo pelo qual muito difícil a mudança, um cérebro estruturado para ser pentecostal jamais será ateu, deste modo, consecutivamente, uma vez que o sapiens é existente para ser exatamente o que for o seu cérebro.

Toda memória funciona pelo princípio de identidade que é também cultural, tudo que existe é cultural e linguístico, produto sempre do meio, só mudam as memórias super cultas, quando a pessoa não tem consciência complexa dialética, não é possível mudança.

Com efeito, todo cérebro tem uma razão logocêntrica, faz o indivíduo agir obedecendo a estrutura linguística da memória.

A mudança só é possível quando a pessoa consegue ter um cérebro complexo, com múltiplas memórias estabelecidas.

Portanto, é fundamental o cérebro possuir uma memória não logocêntrica central, o homem precisa ter um cérebro constituído, com uma memória neutra predominante.

A qual saiba recorrer as demais memórias dentro de um mecanismo dialético, estabelecido pela cognição evolutiva, deste modo, ocorrem as grandes mudanças, no entanto, tal fenômeno não é estabelecido em cérebros comuns.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 20/11/2021
Reeditado em 20/11/2021
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