O cérebro é produto do próprio cérebro, tese formulada por Edjar Dias de Vasconcelos.

O que é o entendimento pergunta formulada por Gadamer, quando sabemos se o que pensamos é correto, a resposta de algum modo está em Nietzsche não existem fatos fenomenológicos, existem apenas interpretações hermenêuticas.

Saber é muito difícil, sobretudo, quando se tratar da ciência do espírito, não há objetividade construída qualquer resposta é produto da subjetividade ideológica.

Deste modo, entende o grande filósofo Hans Georg Gadamer, o método da explicação não funciona como hermenêutica do entendimento.

Gadamer faz recorrência a outro magnífico filósofo Wilhelm Dilthey para o qual a hermenêutica depende do método da compreensão, fundamental compreender o fenômeno posteriormente, a hermeneuticização do mesmo.

Para Dilthey o método da explicação serve tão somente as ciências empíricas, cuja a objetividade está na exposição do entendimento, entretanto, como explicar algo que é essencialmente ideológico, como por exemplo a psicanálise, o direito e a própria história.

O que é o entendimento nas ciências do espírito, quando a explicação não é explicável, entretanto, a análise hermenêutica, cujo o conteúdo da compreensão é produto da ideologização do entendimento, tanto mais ideológico é o método da compreensão, quanto mais objetivo procurar ser.

Deste modo, a verdade não é produto do entendimento, pelo contrário, não existe a verdade em si, o que há na prática é a subjetivação ideologica do fato.

Não existe a verdade nas ciências do espírito, não é possível explicar o que não se tem existência, não estou referindo a qualquer verdade, como por exemplo se deus existe ou não.

Tal pergunta não tem sentido em sua própria formulação, tal é a ideologização da interrogação.

Em uma compreensão, se o indivíduo como sujeito da análise for marxista ele terá entendimento de um fato fenomenológico qualquer, totalmente diferente de outro indivíduo sendo neoliberal, assim sendo, são multiplicidades hermenêuticas, consecutivamente, tudo depende da metodologia.

Portanto, a verdade em si não tem existência real, o que há é uma possível aproximação da verdade, o que é a verdade não sabemos, é impossível seu entendimento.

Assim sendo, o sujeito é objeto do próprio sujeito, é fundamental a cognição compreender a própria cognição, o cérebro é produto cultural entende qualquer fato com ideologização sobreposta a consciência cognitiva.

Razão pela qual todo sujeito por também ser objeto é a priori contaminado ideologicamente, sendo que o sujeito objeto não tem sequer o entendimento da sua contaminação.

O homem é o seu cérebro, sendo que o referido é escravo de si mesmo, o cérebro age de tal modo, nas ciências do espírito com objetivo de salvar o princípio de identidade.

Nenhum sujeito cognitivo consegue libertar da própria ideologia no sentido de construir a verdade objetiva, quando o sujeito cognitivo com a referida percepção procura libertar da ideologização a priori, cai exatamente em outra ideologização.

Para tal o sujeito não ser exatamente objeto, precisa ter uma super formação em Filosofia, ter memória logocêntrica neutra, trabalhando hermeneuticamente as variáveis da cognição dialeticizando o entendimento na perspectiva da complexidade, praticamente impossível.

Com efeito, a verdade é apenas aquilo que dá certo na sustentação da justiça social , algo é verdadeiro quando for mais justo socialmente, refiro especificamente ao campo das ciências do espírito, no mundo empírico a verdade está na comprovação da hipótese, motivo pelo qual é objetiva e explicável.

Entretanto, sei por exemplo que a verdade é maior no social liberalismo, pelo fato que o desenvolvimento econômico sustenta-se com equalização social, contrariamente, o neoliberalismo com a produção da pobreza, trabalho elaborado por Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 13/11/2021
Reeditado em 13/11/2021
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