A relação das religiões egípcias com o nascimento do cristianismo.

O Egito enquanto nação nasceu quatro mil anos antes de cristo, um país formados por diversos povos, vivendo as margens do rio Nilo, organizou politicamente formando o Estado sendo administrado por faraós.

O povo egípcio adorava diversos deuses, era politeísta, entretanto, existia um deus que fundamentava o poder político dos faraós.

O deus Amon-Rá, sendo a fusão de dois deuses, Rá o deus do sol, criador do mundo e de todas as coisas, Amon o deus protetor da cidade de Tebas.

Porém, existia um terceiro deus, denominado de Osíris, protetor da natureza, entendido como o deus que ressuscitava quem morria.

Osíris era casado com sua irmã a deusa Ísis tiveram um filho Hórus, o deus do céu responsável pela criação do universo.

Foi o deus Osíris que criou a ideia de corpo e alma, quando o homem morria passava pelo julgamento por Osíris, sendo o homem bom teria direito a ressurreição ou seja, a retomada do velho corpo, motivo pelo qual o corpo era embalsamado.

Entretanto, como a alma nunca voltou para retomar o corpo, mas alguns corpos eram preservados pelo fato de serem bem embalsamados, nasceu a ideia do purgatório, a alma estava sendo purificada para retomar o corpo embalsamado.

Todavia, os corpos dos pobres derretiam por não serem bem embalsamados, criou se a ideia do inferno, a maldição da pobreza, desta ideologia nasceu o conceito que a nobreza era divina.

Em 1750 antes de Cristo o povo judeu transformou-se em escravo do Egito, deixando o Egito 1250 antes de Cristo, ficando lá 400 anos ao chegar na Palestina a cultura do povo judeu do ponto de vista religioso era exatamente igual a cultura religiosa dos egípcios.

O Judeu passou acreditar que homem tinha uma alma, que a mesma ressuscitava, não para retomar o antigo corpo, ia para o paraíso criado pelo deus Hórus o céu.

Muitos eram julgados penalizados objetivando a purificação, posteriormente, iam para o céu, por último os grandes pecaminosos em geral os pobres condenados ao inferno, o deus Osíris egípcio foi substituído no mundo judaico pelo deus Javé.

Com efeito, tudo que Jesus Cristo pregou ensinou no nascimento do cristianismo, não originou de Cristo, entretanto, da herança cultural do deus Osíris egípcio, o cristianismo é uma cópia literária da fé primitiva do povo egípcio.

Edjar Dias de Vasconcelos, formado em Filosofia, Psicologia, com Bacharel em Teologia, também com formação em História com especialização em História antiga.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 12/11/2021
Reeditado em 12/11/2021
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