O pensamento de Jean Baudrillard.

Baudrillard procura compreender a sociedade massificada como produto do liberalismo econômico, analisando o fenômeno da alienação cognitiva na perspectiva da Industria Cultural.

Deste modo, o que é o consumismo cultural tipificado na bestialização da sociedade, a referida totalmente massificada.

Portanto, dado alienação estrutural da consciência, não pode mais entender as relações sociais em uma análise de classes sociais.

As classes sociais devido ao fato da imbecilização não se entendem mais como classes sociais.

Com efeito, as classes sociais perderam a sua identidade como classes, a ideologia proletária exatamente igual a do empresário dominador, vivemos a ideologia social do indivíduo abobado.

Assim sendo, no mecanismo de massificação ocorre a neutralização ideológica, negando a perspectiva de transformação social, exatamente, o que está acontecendo com os proletários do Brasil.

Quando os trabalhadores aderem a banalização da vida praxiológica, tal banalidade passa ser substanciada na qualificação reforçada da produção da hiper-realidade.

Neste momento, a mídia produz a realidade virtual, o consumismo não entendido no mundo real.

A pessoa não entende a realidade cotidiana, devido a ausência de cognição dialética, a sociedade pós contemporânea funciona por meio do espetáculo de mídia, com objetivo de dominar o cidadão bestializado.

Com efeito, a vida virtual substanciada pelos meios de comunicação nascendo a pessoa abobada, fenômeno tipicamente latino, sobretudo, brasileiro.

O consumo psicanalítico do ponto de vista da transformação política, não é mais possível o combate a corrupção no Brasil, sem uma revolução intercalada socialmente, a construção da cognição não instrumentalizada.

Edjar Dias de Vasconcelos.