Vygotsky como é construído o pensamento.

Homem é exatamente o seu habitat.

Vygotsky e o processo de formação da construção do pensamento, como que a cognição é elaborada pedagogicamente na perspectiva social, o homem é o seu cérebro codificado, suas ideologias formatadas no cérebro, o mesmo funciona socialmente pelo princípio de identidade, razão pela qual o homem é o que é.

A cultura faz parte da natureza do homem como produto do processo histórico, molda o funcionamento psicológico humano, estrutura a cognição sapiens, faz o homem ser o seu meio, entretanto, também construtor do referido.

A cultura se desenvolve ao longo da evolução do homem, A Teoria da Evolução formulada por Darwin.

O que é determinado pelo termo técnico, Filogenético, desenvolvimento da espécie, sem a evolução biológica não seria possível o nascimento da cognição, tão somente a linguagem faz o homem ser homem, não o DNA, pois o último é comum as espécies.

Por outro lado, a ontogenética, o desenvolvimento do sujeito, o que refere especificamente ao mundo da cultura, a linguagem construída na produção do mundo cognitivo, o homem como produto do meio, Vygotsky.

Deste modo, se o homem não falasse seria simplesmente um primata, com o mesmíssimo DNA, igualmente a um Chimpanzé, a estrutura cognitiva do cérebro é igual para qualquer homem, o que diferencia é meio cultural.

Entretanto, o homem só fala em razão de ter ficado bípede, com a cabeça erguida, o nascimento das cordas vocais na produção do som, não existiria o sapiens se não fosse adaptação dos primatas a savana.

Deste modo, o ser humano é membro de uma espécie biológica, que desenvolve no interior de um grupo de natureza cultural, o a linguagem é produto do meio, do mesmo modo, a vida ética moral, o caráter de uma pessoa é caráter da nação.

Com efeito, o homem é o resultado de uma dupla natureza: biológico e social. A dupla natureza do ser humano, segundo Vygotsky revela se pela constituição do cérebro.

O homem entendido posteriormente pela neurociência, Antônio Damásio, as estruturas da memória do cérebro, o homem é o seu cérebro, obedece o comando da memória estabelecida, seguindo a identidade da memória.

O cérebro tem uma dupla estrutura herdada geneticamente que é comum a espécie, deste modo, o homem é o mesmo, independente da cor e etnia, não existem mais de um DNA, nem mesmo objetivando as diversidades das espécies.

Entretanto, o que é genético molda-se com a realidade, as experiências socioculturais do sujeito histórico, devido ao mecanismo da linguagem construída, a fala é elaboração cognitiva.

Motivo pelo qual o homem é o seu mundo ideológico estabelecido, quando a memória sapiens é solidificada por meio do cérebro, no uso da linguagem, a memória estrutural solidificada criando o homo sapiens, evitando mudanças.

Motivo pelo qual considera que a estrutura do cérebro está disposta à construção da aprendizagem, entretanto, a linguagem sobreposta ao cérebro, só evolui-se na perspectiva epistêmica, não apenas antropologicamente.

O desenvolvimento psicogenético depende do contexto sociocultural, Vygotsky, homem é a limitação existencial do meio, deste modo, é formatado o pensamento.

Com efeito, o homem culto é o homem epistemológico, com boa formação em filosofia, contrariamente, é possível o homem técnico, não epistêmico, por outro lado, o homem do senso comum.

O desenvolvimento da construção do saber depende dos instrumentos e dos sistemas simbólicos, a relação do homem com os objetos, mediada pela linguagem construída.

O aspecto psicológico humano possibilita antecipar, planejar e criar novas situações culturais, na superação parcial do meio, deste modo, consecutivamente, na construção do pensamento, na formulação constante da dialética tríade.

Vygotsky opera com sistemas simbólicos permitindo ao desenvolvimento da abstração, generalizando possibilita salto qualitativo cognitivo, na construção do saber, alterando o meio em consonância com a linguagem pensada.

O universo cultural favorece as funções mentais, para o desenvolvimento da construção do saber, entretanto, é fundamental a constante construção do pensamento, na superação das anterioridades cognitivas. Deste modo, desenvolve o mecanismo da aprendizagem.

Com efeito, as representações da realidade baseiam no uso dos sistemas simbólicos, a própria realidade, construída de fora para dentro, em sintonia dialética com a interioridade, Vygotsky.

Em um processo de internalização constante, apreensão do sujeito por meio da socialização das produções históricas culturais, resultadas do conjunto da humanidade.

Nesse mecanismo descrito, é fundamental o papel da linguagem, que proporciona a relação entre sujeito e objeto.

A linguagem como função tipicamente Humana, apresenta dois pontos básicos: a interação social e a comunicação entre as pessoas.

O outro aspecto generalizador, compartilhado entre usurários ao longo do processo, o desenvolvimento da formação dos conceitos, respeitando as fases constitutivas da criança.

Especificamente, os conjuntos sintéticos na formação do pensamento complexo, fundamentado em situações concretas.

A formação dos conceitos elaborados com ligações lógicas, esse mecanismo não é linear, sofre influências do contexto histórico cultural do sujeito, na formatação da linguagem epistemológica, objetivando o sujeito hermenêutico.

Vygotsky destaca dois tipos de conceitos: os cotidianos e os científicos. Os cotidianos são espontâneos, desenvolvido nas atividades práticas das crianças, em suas interações imediatas, do mesmo modo, acontece com o mundo adulto.

O que é importante entender, todo cérebro tem a mesma lógica de construção do pensamento, a variável é o mundo linguístico próprio de cada meio.

Parte da experiência para o mecanismo cognitivo, portanto, em defesa do processo da abstração do senso comum.

Os mecanismos científicos são diferentes, pois são transmitidos em situações formais, pelo ensino e a construção da aprendizagem.

Inicia-se com proposições verbais, expandido com leituras, a definição é diferente, pois é descendente, parte de uma definição geral, Para a compreender.

Vygotsky apresenta considerações a respeito da teoria cognitiva, diferentes culturas produzem modos diferentes para o funcionamento do cérebro.

Com efeito, a instrução escolar é indispensável, no desenvolvimento dos processos de sínteses, na construção do pensamento epistemológico.

Edjar Dias de Vasconcelos.