O homem é o seu cérebro, a consciência funciona pelo princípio da instinto.

O homem é o seu cérebro, sendo que o referido é produzido pelo meio, deste modo, o homem é o seu habitat.

Portanto, todo homem é previsível, pelo fato do homem reagir segundo a formatação do cérebro.

Com efeito, a consciência não é consciência, pois a razão logocentrizada não consegue em uma perspectiva dialética desenvolver a reconstituição da memória como consciência normatizada.

Motivo pelo qual muito difícil a cura psiquiátrica, pois o cérebro formatado não tem domínio sobre si mesmo.

O cérebro tem uma estrutura psicológica doente em si, no sentido psíquico analítico, com a finalidade de preservar o que é, não sendo possível levar como exemplo, um pentecostal fanático ao ateísmo, a memória luta contra sua própria destruição.

Com efeito, do mesmo modo, um ateu epistemológico ter fé ou um gay deixar de ser gay, transformar alguém de direita para ser de esquerda, consecutivamente, o homem é o seu cérebro, a consciência sustenta-se no instinto a partir do princípio de identidade.

O cérebro é uma folha de papel em branco, se isolar uma criança ao nascer, desenvolvendo biologicamente a criança fora do seu meio social, sem o habitat natural a criança transforma-se em um homem sem nenhuma referência ética moral.

A criança cresce sem o desenvolvimento da linguagem, poderá não desenvolver o próprio som fundamental a formulação da linguística.

A linguagem como produto do meio, é tão somente a extensão do mesmo como revelação do habitat.

O único modo que existe para o homem ter domínio da consciência cognitiva crítica, quando o referido consegue ter uma super consciência desenvolvendo diversas consciências logocêntricas.

Deste modo, com uma consciência central logocêntrica aberta e dialética, predisposta a compreender e reformatar as diversas memórias impostas ao cérebro.

Neste momento nasce o fenômeno do domínio da consciência em referência a própria consciência, a superação relativa do instinto.

Razão pela qual o cérebro é a sua manipulação no sentido de prevalecer tudo o que estiver imposto a própria memória cognitiva.

Em síntese o homem é sua inconsciência formatada como consciência, revigorada naquilo que é da formatação da memória.

O comportamento psíquico social do homem, a rigor fundamenta na prevalência do instinto e não da consciência propriamente formatada.

A consciência fundamenta no princípio de identidade, assim sendo, o homem é sempre o mesmo em qualquer circunstância.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 14/10/2021
Reeditado em 14/10/2021
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