Japonês da BITCOIN assustou a China?
Na China é proibida. No Brasil, o senador Renan finge que não sabe nem falar o nome.
O pessoal do Tecnoblog explica o básico sobre a “moeda virtual” que assustou a China.
ASPAS //
A moeda digital teria sido criada por um programador de nome Satoshi Nakamoto, mas a história do seu surgimento lembra muito filmes de ficção científica. Depois de trazer esse bem para o mundo (mesmo que virtual), Satoshi simplesmente desapareceu, se tornando completamente irrastreável na rede – tanto que perguntar se você é Satoshi Nakamoto é uma piada nerd comumente respondida com “não, mas se fosse, também não diria”.
Há quem acredite, no entanto, que Satoshi não seria uma pessoa real, mas sim um pseudônimo usado por um grupo de desenvolvedores para ser a persona criadora da Bitcoin. Há teorias que supõem que Satoshi seja, na verdade, um economista da Finlândia, um especulador financeiro norte-americano, um estudante de Dublin ou até mesmo um pseudônimo criado com o acrônimo de quatro grandes corporações mundiais – Samsung, Toshiba, Nakamichi e Motorola.
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Assim, surgia a ideia de uma moeda virtual em que as transações são irreversíveis e é garantida a idoneidade da transferência através de segurança criptográfica. Com um complexo algoritmo matemático, Bitcoins são geradas de forma limitada. É preciso o esforço de máquinas que resolvem complexos problemas e produzem a moeda, em um processo conhecido como mineração, uma alusão ao esforço dedicado das máquinas para obter o dinheiro virtual.
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O princípio básico é o de que tudo é aberto e todos podem ver todas as Bitcoins, mas apenas os seus proprietários podem acessá-las e fazerem o que quiserem com elas, tornando o sistema altamente verificável. “Imagine as Bitcoins não como uma pilha de coisas físicas, mas como um enorme oceano de código. As chaves privadas [de cada proprietário de Bitcoins] permitem que as pessoas alcancem esse oceano e peguem apenas as moedas que lhes pertencem, e então transfiram as propriedades delas para quem quiserem”, explica.
O problema, destaca Hall, é que esse oceano não regulamentado e pouco rastreável oferece uma oportunidade única para criminosos cibernéticos atuarem, recebendo em Bitcoins e depois fazendo o câmbio em dinheiro do mundo real, sem precisar prestar contas de como, quando ou com quem conseguiram tais valores.
\\ ASPAS fechadas. Confira toda a explicação em:
https://tecnoblog.net/140247/estudo-sobre-bitcoin/
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Voltando aqui, o Tex.
O fato é que alguém meteu medo na China, quando esse país é que está acostumado a impor sua vontade ao mundo (economicamente falando).
Podemos chegar à conclusão de que, mesmo não sendo facilmente assimilável, a tal moeda virtual já se transforma numa ferramenta capaz de obrigar a China a traçar novas estratégias para o plano que seu governo alimenta: dominar o mundo, colocando-o economicamente de joelhos.
E, para Xi Jinping, se esse tal de Satoshi Nakamoto é pessoa física ou jurídica, não bastará tentar subjugar ideologicamente o Brasil através dos brasileiros que bajulam aquela ditadura desumana. A ordem agora é: “abaixo a bitcoin”.
Eu torço pela briga.
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Da série: “Se fosse só isso, seria bom”