Ilustração: Serra das Águas ao pôr do sol, vista do pé do Morro do Selado, tendo à direita uma estilosa árvore (sibipuruna). Reprodução. Foto de Alan Guimarães
GEOGRAFIA DE AGUINHAS - Serras, morros e colinas de Lambari
- Apresentação
- Conceitos
- Acidentes geográficos
- Altitude e altura
- O relevo de Minas Gerais
- Mar de morros
- Mapa de acidentes geográficos
- O relevo do Sul de Minas
- O relevo de Lambari
- Uma descrição de Lambari
- Serras, morros e colinas de Aguinhas
- Relevo principal
- Relevo secundário
- Fotos
- Glossário
- ReferênciasAPRESENTAÇÃO
Depois, [meu pai] comprou a [bicileta] Patavium, reformou, pintou, pôs pra mim uma cadeirinha no guidom e botava a mãe na garupa e rumava da Vila Nova pro Pasto do Fubá, farol a dínamo ligado, metade do caminho empurrando a bicicleta morro acima, que em Minas não tem cidade sem ladeira.
(O negrito não é do original)
Do livro MENINO-SERELEPE, memórias de infância deste autor.
Como aprendemos nas aulas de Geografia, as diferentes formas da superfície terrestre, caracterizadas por saliências e depressões, constituem o relevo da Terra.
Neste post, vão noções básicas sobre relevo, o relevo de Minas Gerais e o relevo do Sul de Minas com o objetivo de tecermos alguns comentários acerca das serras, morros e colinas de nossa Águas Virtuosas de Lambari.
Antes de começar
— Serra e serrote tem a ver com ferramenta de corte ou com uma elevação do terreno?
— Pois é, você vai descobrir que tem a ver com ambas as coisas.
— Siga em frente!
VoltarCONCEITOS
Acidentes geográficos
Acidente geográfico (ou forma de relevo) é uma entidade diferenciada no relevo da Terra, ou seja, na formação dos solos continentais e costeiros.
Acidentes geográficos podem ser divididos em duas categorias: naturais (vindos da natureza) e artificiais (criados pelo homem).
Os naturais são: lagos, rios, montanhas, vales, serras, etc.
Altitude e altura
(Reprodução. Fonte: tudogeo.com)
A altitude é a distância entre o nível do mar e a extremidade superior de uma montanha.
Altura é a distância da base da montanha à extremidade superior do ponto mais alto.
Por exemplo, o ponto mais alto do Brasil, o pico da Neblina, tem uma altitude de 2995 metros, porém, de altura, possui 1000 metros.
(Fonte: tudogeo.com)
O relevo de Minas Gerais
O relevo do Estado de Minas Gerais faz parte do chamado Planalto Atlântico, o qual se estende pelo nosso litoral desde a divisa Ceará/Piauí até o norte do Rio Grande do Sul.
O relevo mineiro — caracterizado por terras altas, com planaltos, chapadas e depressões — localiza-se na parte sul do Planalto Atlântico, no qual predominam mares de morros ou ondulados e altitudes que variam de 700 m à mais de 2000 m. Nessa região se encontram, por exemplos, a Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira.
(Infoescola e Wikipedia).
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Mar de morros
Mar de morros ou Mares de morro [1] é uma denominação criada pelo geógrafo francês Pierre Deffontaines e consagrada pelo geógrafo brasileiro Aziz Ab'Saber[2], que se utilizou dessa expressão para designar o relevo das colinas dissecadas do Planalto Atlântico (Serra Geral).
Ref.: Domínio dos Mares de Morro - Mundo Educação
Os Domínios de Natureza no Brasil - Aziz Ab'Saber
Mar de morros. Araxá, MG. Reprodução. Fonte: Wikipedia
Mapa de acidentes geográficos. Reprodução (Internet, com adaptações)
Planalto é uma extensão da superfície do terreno plano ou levemente ondulado, de altitude relativamente elevada sobre o nível do mar.
Chapada ou planície é uma extensão de terreno com certa altitude e topo relativamente plano.
Depressão é um terreno ou região em nível mais baixo do que aqueles que os rodeiam.
O relevo do Sul de Minas
O relevo do Sul de Minas localiza-se no Planalto Centro-Sul Mineiro, tendo, no extremo Sul, a Serra da Mantiqueira, na divisa do Estado com São Paulo e Rio de Janeiro.
O relevo do Sul de Minas. Reprodução. Portal de Mapas/IBGE
Uma descrição de Lambari
A cidadezinha de Águas Virtuosas é vista como a mais bonita da região das estâncias hidrominerais do Sul de Minas. Situada no centro de um vale suntuoso, em forma de concha, é resguardada ao norte das fortes correntes de ar pela imponente e majestosa Serra das Águas, que se alteia a mais de mil e duzentos metros. Ao sopé da montanha, através do rio Mumbuca, que nessa serra tem sua cabeceira, águas cristalinas serpeiam e rolam ligeiras, borbulhando nas pequenas quedas e nos trechos mais sinuosos.
No centro da várzea em que manam as águas avigorantes, um casario modesto mas bem ordenado se distribui por ruas e avenidas largas e bem traçadas, que revelam adequado planejamento urbano. Ao derredor, como a emoldurar o vale, erguem-se colinas e montes. Uma longa encosta, denominada Sertãozinho, abriga em seu topo o cruzeiro; um outeiro mais sóbrio, a matriz de Nossa Senhora da Saúde. Ao sul avista-se o pico do Morro do Selado, a sudoeste a Serra de Santa Catarina, a nordeste as montanhas de Conceição do Rio Verde, próxima da qual se cortou o Caminho Velho da Estrada Real. Nuanças de verde pintam esse belo quadro montanhês: verdivivo nos morros mais próximos e tons verde-azulados que aos poucos se acinzentam nos montes mais ao fundo.
Do livro Abigail [Mediunidade e redenção],
de Antônio Carlos Guimarães
A cidade de Lambari localiza-se no Vale do Mumbuca, numa depressão em que foram descobertas, em 1780, as fontes de águas minerais.
A cidade — com 901 metros de altitude, circundada por serras, morros e colinas — se desenvolveu ao redor das fontes, no côncavo da baixada formado pelo vale do Ribeirão Mumbuca, que cruza toda a zona urbana de oeste para leste.
O Ribeirão Mumbuca em seu longo percurso atravessa o vale que ora se estreita, ora se alarga, tomando feição assimétrica. Em sua parte mais larga se situa a região central da cidade, encravada entre serras e montanhas que a protegem dos fortes ventos. (aqui)
O Mumbuca nasce no bairro Mantiva, passa pelos bairros Mumbuca e Jacu, recebe águas dos córregos: Barreiro, Lobos e do Lago Guanabara, passa pelo bairro Serrote e deságua no Rio Lambari, município de Jesuânia, MG.
À esquerda do Ribeirão Mumbuca empina-se a Serra das Águas, cuja altitude varia de 1200 a 1350 metros. À direita do Mumbuca, em faixa de terreno menos acidentada, no entorno das fontes de água mineral, desenvolveu-se o centro da cidade, com ruas planas, cruzadas por ruas mais íngremes.
O relevo de Lambari faz parte do Planalto Atlântico/Planalto Centro-Sul Mineiro e apresenta boa altitude topográfica, que varia de 887 a 1 531 metros.
Fontes: MILEO, 1968; CORREIA FILHO, 1947; CAPRI, 1918
SERRAS, MORROS E PLANÍCES DE AGUINHAS
Respondendo à questão posta acima
— Serra e serrote tem a ver com ferramenta de corte ou com uma elevação do terreno?
— Como dissemos, tem a ver com uma coisa e com a outra.
De fato, serra é a lâmina dentada destinada a cortar madeira.
Chamamos serra — metaforicamente, por semelhança aos dentes daquela ferramenta — ao terreno acidentado, com vários desníveis.
A palava serra (verbo serrar) vem do latim serrãre = cortar com serra.
— E serrote?
Ora, serrote é uma pequena serra, uma ferramenta forte e portátil.
E, novamente por semelhança, chamamos serrote (ou serrota) a um pequeno monte.
— Ah, temos ainda o serro (masculino de serra), significando aresta de monte, espinhaço ou pequeno morro escarpado, pedregoso.
Há também cerro = colina, palavra que vem do latim cerrus (tufos de crinas, penacho).
Relevo principal
No relevo de Lambari, destacam-se:
Serra das águas - está ao norte, tem 1 520 metros de altitude, é coberta por remanescentes da Mata Atlântica, serve de limite natural com os municípios de Cambuquira, Campanha e São Gonçalo do Sapucaí;
Serra de Santa Catarina - está ao sul, tem 1 514 metros de altitude, também é coberta por Mata Atlântica, serve de limite natural com Natércia;
Morro do Selado - é o limite natural com o município de Jesuânia. Leva este nome — selado — por causa do dorso curvado, semelhante à curvatura de uma sela.
Serrote - Elevação que dá nome ao bairro rural do Serrote.
Serrote (ou serrota) quer dizer pequena serra. De fato, à vista das duas grandes montanhas — Serra das Águas e Serra de Santa Catarina — situadas na sua proximidade, levou o nome de serrote, por se tratar de um monte pequeno.
(V. abaixo)
Serra das Águas e o Serrote, que identifica o bairro rural do mesmo nome. Lambari, MG. Fonte: GoogleMaps/Topografia
Relevo secundário
Além dos especificados acima, devem ser mencionados:
Pico do Cocuruto - é o principal marco do limite natural com o município de Heliodora.
Serrinha - Elevação que dá nome ao bairro rural da Serrinha
Morro do Castelo - É o morro que sobe em direção ao hospital, ao pé do qual foram encontradas as nascentes das águas minerais. Ao longo dos anos, foi sendo desbastado e plainado, para abertura de ruas e construção de imóveis.
Morro da Fortaleza - Esse morro iniciava-se um pouco à frente de onde hoje se localiza o Farol do Lago. Entre 1909 e 1911, foi parcialmente demolido para construção do Farol, Barragem, Cassino, esplanada da estação de trem e o terreno à direita do cassino, onde deveria ser erguido o Grande Hotel, previsto no plano de obras de Américo Werneck, mas que não chegou a ser construído. (aqui) (aqui)
A terra retirada foi utilizada para aterro da Vargem.
O restante do morro situa-se ao lado esquerdo do Hotel Itaici e sobe em direção ao bairro Sertãozinho.
Morro do Sertãozinho - Elevação em que se situa o Bairro Sertãozinho, localizada entre o Outeiro da Igreja Matriz e o antigo Morro do Castelo.
Morro do Cemitério - Elevação onde se situa o Cemitério Municipal, cujo caminho principal se faz pela Rua Antônio de Araújo Dantas, dono da Fazenda Trás-da-serra, onde foram encontradas, em 1780, as nascentes da água mineral de Lambari.
Alto da Boa Vista - Elevação que fica à direita do leito da antiga estrada de ferro, sentido Cambuquira/Campanha.
Começa defronte à antiga Parada Mello. (aqui) (aqui)
Outeiro da Igreja Matriz - Em 1830, a Câmara de Campanha separou uma área patrimonial, dentro da qual, em 1832, foi escolhido um trecho para a construção de um templo dedicado a N. S. da Saúde, a padroeira. Essa área corresponde ao outeiro onde foram construída a ermida (início dos anos 1800), a igreja primitiva (1820/30), a antiga Igreja Matriz (1853/1870) e a atual Matriz de N. S. da Saúde (1955).
Igrejas dedicadas a N. S. da Saúde - Lambari, MG
Mapa topográfico de Lambari. Reprodução. Fonte: Revista IBGE/out-dez/1947
FOTOS
Vista aérea de Lambari, cercada por um mar de morros. Reprodução. Fonte: Wikipedia
Lambari vista da Serra das Águas, cercada de Serras: ao fundo, Jesuânia, Olímpio Noronha, Carmo de Minas. À direita, Heliodora, Natércia e Conceição das Pedras. Reprodução. Fonte: Wikipedia
Serra das Águas vista do bairro Mumbuca. Reprodução. Fonte: Ciro Behring
Serra de Santa Catarina. Reprodução. Facebook/Memórias de Lambari/Elton Siqueira
Serra das Águas ao pôr do sol, vista do pé do Morro do Selado, tendo à direita uma estilosa árvore (sibipuruna). Reprodução. Fonte: Alan Guimarães
Serra das Águas ao pôr do sol, vista do pé do Morro do Selado. Reprodução. Fonte: Alan Guimarães
Serra das Águas, vista do Alto Boa Vista
Serra das Águas vista do alto do bairro Sertãozinho
Serras de Lambari vistas do Sítio Pitangueiras, no bairro Mumbuca. Reprodução. Fonte: Ciro Behring
Topo da Serra das Águas, visto do bairro Mumbuca. Reprodução. Fonte: Ciro Behring
Morros e colinas ao pé da Serra das Águas - bairro Mumbuca - Lambari. Reprodução. Fonte: Ciro Behring
Lambari, bairro rural Capelinha do Imbilizal, cercado de serras. Reprodução. Fonte: Wikipedia
Serrote, abaixo da linha da Serra das Águas, Lambari. MG. Reprodução. Fonte: Alan Guimarães
Serrote, abaixo da linha da Serra das Águas, Lambari. MG. Reprodução. Fonte: Alan Guimarães
Morro do Selado - Lambari, MG
Serras de Jesuânia e Olímpio Noronha, ao fundo, na direção Sul, vistas do Alto Boa Vista, Lambari, MG
Morro do Sertãozinho/Cruzeiro, na direção da Igreja Matriz. Ao fundo da foto, serras na divisa com Jesuânia, Heliodora e Natércia
A Igreja Matriz de N. S. da Saúde erguida num outeiro, tendo ao fundo o Morro do Sertãozinho
Morro no bairro Corredor, Lambari, MG, já todo escavado no sopé
GLOSSÁRIO
Abaixo vão algumas definições extraídas de diferentes dicionários para ilustração deste post, visando enriquecer nosso conhecimento sobre os diferentes tipos de relevo e aguçar nosso interesse por ecologia e preservação ambiental.
As diversas cores das fontes remetem aos diferentes dicionários mencionados ao final deste tópico.
Confira.
Reprodução. Dicionário Séguier, 1935
CERRO: 1. Pequeno monte ou colina; MORRO; OUTEIRO 2. Pequeno morro escarpado, pedregoso
CÔMORO (pop. combro): Pequena elevação de terreno; MONTE; OUTEIRO; DUNA
1 Pequena elevação de terreno; colina, outeiro 2. Elevação íngreme, repleta de pedras
MORRO: Monte de pequena elevação; outeiro
1 Elevação de terreno circundado por fortes declives. 2 Rocha que se sobressai de uma planície
Monte pouco elevado. Oiteiro
OUTEIRO: (ou: oiteiro) [Por alteiro, de alto]: Pequena elevação em um terreno; COLINA; MORRO
Monte pouco elevado; colina.
Outeiro: morros pequenos, entre 50 e 100 metros
Colina, pequena eminência de terra firme, pequeno monte.
Pequeno monte, colina.
ESPIGÃO: Monte de pequena elevação; outeiro
1. O ponto mais alto de uma serra, monte ou rochedo 2. Cordilheira que separa cursos de água
Cordilheira de montes ou coxilha alta que divide os cursos de água.
A parte mais elevada de uma serra (e também de um muro) e que tem a forma de uma aresta
MONTE: Grande elevação natural do solo
Elevação de uma superfície em relação ao solo que a circunda, menor que uma montanha, morro ou serra.
Relevo de importância muito variável (Monte Everest - 8.848 m)
Serra, cordilheira, montanha
Terra alta com arvoredos, matos, pastos, etc.
Grande massa de terra e de rocha elevada acima do terreno, que a rodeia
MONTÍCULO: Pequeno monte. Elevação de terreno pouco saliente. Cômoro
Pequeno monte. Oiteiro. Cômoro
MONTANHA: 1. Monte muito alto, elevado acima de 1.000m em relação ao terreno que o cerca 2. Cadeia extensa de montes; SERRA; CORDILHEIRA
1. Monte proeminentemente elevado e de base extensa em uma área.
2 Cadeia contínua de elevações, formada por montes, colinas, penedos; serra.
Forma de relevo caracterizada pela sua altitude relativamente elevada e, quase sempre, pelo forte desnivelamento entre o cume e os vales que o cercam
Elevação natural e considerável do solo.
DEFINIÇÃO LEGAL DADA PELO CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) ==> Montanha: elevação do terreno com cota em relação a base superior a trezentos metros (RESOLUÇÃO CONAMA Nº 303, DE 20 DE MARÇO DE 2002.)
SERRA: Cadeia de montanhas.
Cadeia de montanhas, de longa extensão, com picos, sinuosidades e depressões
Cordilheirea ou cadeia de montanhas, montes ou penedias com picos e anfractuosidades (Serra da Mantiqueira)
COLINA: Pequena elevação de terreno caracterizada por declive suave e de menor altitude (menos de 50 m) que a das montanhas; morro, serra, outeiro.
Elevação de terreno de pouca altitude, mais baixa que uma montanha e de declive suave; CERRO; OUTEIRO)
Elevação de terreno de menor altitude que a montanha; encosta, outeiro, morro
CORDILHEIRA: Cadeia de altas montanhas; ESPINHAÇO; SERRARIA.
colina Elevação de terreno de pouca altitude, mais baixa que uma montanha e de declive suave; CERRO; OUTEIRO
Cadeia ou série de montanhas.
Cadeia de montanhas longitudinalmente alinhas.
CUME: ponto mais alto de uma montanha.
A parte mais elevada; cimo; topo
PICO: Cume agudo de montanha ou monte; CIMO [ Antôn.: sopé. ]
Cimo agudo de um monte ou de uma montanha; cume, pináculo
ESCARPA: Encosta muito íngreme, ger. causada por erosão
1 Declive íngreme de terreno, causado por erosão. 2 Inclinação de terreno nas bordas de planaltos ou serras.
ENCOSTA: Declive de morro, monte, montanha etc.; ESCARPA; VERTENTE
Declive de montanha; encosta, quembembe, recosta, recosto, tombada.
Declive da montanha; vertente
DESFILADEIRO: Passagem estreita entre vertentes de montanhas; GARGANTA; PASSO
Passagem estreita entre montanhas; garganta, passo.
DESPENHADEIRO: Escarpa rochosa alta, de difícil acesso; PRECIPÍCIO; ALCANTIL; ABISMO
Lugar alto e escarpado; alcantil, precipício, ribanceira.
Lugar elevado, escarpado, de difícil acesso; abismo, precipício, alcantil.
PENHA: Rocha grande, isolada e saliente; PENEDO; PENHASCO
Grande massa de rocha isolada e saliente na encosta de uma montanha.
Rochedo, penedo, penhasco, rocha
PENHASCO: 1 Penha grande e elevada. 2 Grande rochedo escarpado.
Penha altda, rochedo elevado
NASCENTE: Lugar onde começa um curso de água; cabeceira; fonte, mina.
VALE: Depressão ou planície entre montanhas
Depressão ou passagem estreita que se estende por entre sopés de montanhas adjacentes; entremontes.
2 GEOGR Depressão aberta pela força das águas de um rio que se estende por grande extensão de terra.
3 GEOGR Planície que fica à margem de um rio; vargem, várzea.
Depressão alongada, mais ou menos larga, cavada por um rio ou geleira.
Depressão ou planíce entre montes no no sopé de um monte.
Várzea ou planície à beira de um rio
VÁRZEA: Terreno plano na margem de rio; VALE
1 Terreno de extensão mais ou menos considerável, de aspecto plano; abarga, barga, planície.
2 Planície cultivada, de grande fertilidade.
3 Terreno baixo e plano, sem ser alagadiço, que margeia rios e ribeirões
Planície, terreno plano em vale extenso e cultivado.
Terreno cultivável junto aos rios e ribeiros (Bras.)
VARGEM: Planície que fica à margem de um rio; vargem, várzea.
O mesmo que várzea. Vargedo: Conjunto de vargens. Várzea grande (SP)
Fontes de pesquisa:
Aulete Digital
Dicionário Michaelis Eletrônico
Koogan Larrouse - Pequeno Dicionário Enciclopédico
Diccionário Prático Illustrado - Jayme de Séguier - Porto, Lello, 1935
- Mar de morros – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
- https://tudogeo.com.br/2019/12/11/afinal-o-brasil-tem-montanhas-ou-nao/
- https://www.infoescola.com/geografia/relevo-de-minas-gerais/
- https://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_geogr%C3%A1fico
- GoogleMaps
- Portal de Mapas/IBGE
- CORREIA FILHO, Virgílio. Lambari. Revista Brasileira de Geografia, do IBGE, de out/dez/1947
- MILEO, José N. A água mineral de Lambari. Cruzeiro, SP : Ed. Liberdade, 3a. ed., 1968
DICIONÁRIOS
- Michaelis Eletrônico
- Aulete Digital
- Koogan Larrouse - Pequeno Dicionário Enciclopédico - Rio de Janeiro - Larrouse do Brasil
- Diccionário Prático Illustrado - Jayme de Séguier - Porto, Lello, 1935
- Grande Dicionário Etimológico e Prosódico da Língua Portuguesa - Saraiva - Silveira Bueno - 1968
- Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa - Nova Fronteira - Antônio Geraldo da Cunha, 1982
FOTOS
- Wikipedia
- Acervo do autor
- Agradecemos a Alan Augusto Guimarães e Cida/Ciro Behring a cessão de fotos que ilustram esse post