Interpretação Científica
Interpretar algo pelo que nos parece não é visão científica. Pela nossa simples observação dos dias e das noites, do nascer e do pôr do sol, sempre nos pareceu que o sol é que gira em torno da terra. Essa concepção de milhões de ano nos levou a tachar Nicolau Corpérnico e Galileu Galillei de "doidos", pelas suas afirmações cientifícas de que a terra é que gira sobre o sol e que o fenômeno dia e noite é seu próprio giro em torno de si mesma. Também por muito tempo pensou-se que a terra era plana. E quando alguém afirmou ser esférica, também houve um grande barulho, em razão do que parece em contraponto com o que verdadeiramente é. Assim, a ciência não mudou, mas sim a visão sobre ela. Por isso, "as descobertas" é que devem ser valorizadas, levando-se em conta a inteligência humana, que deve estar sempre à procura do novo. Acomodar-se, jamais.
A pandemia da covid-19, a maior catástrofe sanitária da atualidade, tem provocado no homem uma tempestade cerebral em busca de novas descobertas, fervilhando a sua inteligência, na aceleração do tempo. A essa altura não se pensa em séculos, décadas ou anos. Tudo querem para já. Se não conseguem, a culpa é do governo. Em plena era da inteligência artificial, conclui-se que a máquina não é a solução, mas os bilhões de neurônios do nosso cérebro, a máquina mais perfeita do universo.