HISTORINHA DE JUIZ DE FORA

Desde quando a nobreza disputava com o clero os marcos mais altos como símbolos de poder, em Juiz de Fora, por exemplo, o morro mais alto foi “batizado” de Morro do Imperador (devido à visita do Imperador Pedro II “à montanha mais alta e da qual, munido de uma luneta, exclamou ter visto o mar”). Contudo, a disputa ferrenha logo construiu uma capela em forma de torre, e sobre ela uma estátua artística e histórica do Cristo Redentor (precedente a’ do Corcovado, do Rio), sobre a montanha de 923 metros acima do nível do mar.

No entanto, a era eletrônica chegou e, por sua vez, construiu-se sobre a monumental montanha de Juiz de Fora o Teatro da TV Industrial, com sua antena helicoidal mais alta que a da capela. Eis que, subsequentemente, a era digital chega e acirra a disputa do espaço vertical das construções sobre a valorizada montanha, marco natural da cidade de Juiz de Fora.

Assim, a enorme montanha, que hoje divide a cidade alta da Universidade Federal de Juiz de Fora e a baixa, do Centro Comercial, também já alimentou projetos de restaurantes, mirantes, teleféricos, área turística e mais. Houve dias em que ela serviu até de estande na sua pedra voltada para a cidade.

À moda do logotipo da cidade de Hollywood, foram pintados na sua pedra nomes e propaganda para candidatos políticos e para logotipos de empresas comerciais. Hoje, quando se olham as enormes duas pedras viradas para o centro da cidade, não é difícil imaginar as suas formas semelhantes a duas nádegas. E, se a imaginação estiver sentida de tantas decepções, não será impossível notar que as gigantescas nádegas estão voltadas para o Rio Paraibuna, o qual se tornou a calha do esgoto podre da cantada “Viva a Bela”.

Morro do Cristo, mirante do Imperador - Foto de Mirante Morro do ...

https://images.app.goo.gl/NJFyepJQy9CRjkd7A

Link da foto As Nadegas de Pedra ( Copie e cole ):

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Revisão de texto:

Celso Dias de Aquino

Abrs&sds,

G

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Eugenio Malta
Enviado por Eugenio Malta em 10/06/2021
Reeditado em 21/06/2021
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