A história da formação do Edjar Dias de Vasconcelos.

A vida foi sempre despedida, a minha família não sabe da minha história, ao nascer os meus avós me pediram de presente a minha mãe, vivi um pouco com meus avôs, João Dias da Silva e Ana de Jesus Batista.

O meu pai foi o meu primeiro professor, fui alfabetizado por ele, Nicomedes Costa de Vasconcelos, a minha mãe Alicia Dias da Silva me ensinou ser humilde e bondoso.

Em seguida tive que deixar os meus pais para estudar em duas escolas rurais, vivia na casa dessas famílias, tive que fazer admissão, o ginasial na cidade de Itapagipe, era cuidado por parentes, entretanto, estava sempre distante dos pais.

Deste modo, foi a minha vida toda, sem viver com a própria família, fui para Campina Verde, seminário menor dos padres Lazarista, tive um novo pai, Padre Felix ele fez tudo por mim, posteriormente, outros padres.

Após Campina Verde tive que fazer um ano de propedêutica preparando para estudar na universidade, em seguida Belo Horizonte, por lá fiquei um tempo, formei em Filosofia Pura, Psicologia e História, Puc, algumas disciplinas na Federal, dois anos de noviciado no Convento do Caraça, sempre distante da minha família.

Estudei em diversas universidades em muitos lugares, entre as cidades, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio e São Paulo, Bacharel em Teologia com nota dez no Exame Univera ou Universa, a avaliação mais difícil do mundo.

Chorei seis meses emocionado com avaliação máxima, os papas não tiraram dez nesta avaliação, posteriormente, especializei em Filosofia Política e Filologia, estive também fora do Brasil.

Tive o privilegio de estudar com os melhores professores do mundo, tudo pago pela Igreja Católica, entretanto desisti de ser padre, passei a viver em São Paulo, nesta cidade ainda estou.

Tudo que posso dizer que vivi muito pouco com a família, não sou conhecido entre os parentes, eles não conhecem a minha história, a maioria absoluta não sabem da minha existência, não sei o que significa convivência familiar, fui super bem tratado pelos padres.

Edjar Dias de Vasconcelos.