Quais as razões políticas fundamentadas por Pilatos a crucificação de Jesus.

O que vou revelar muita gente não vai gostar, entretanto, a verdade precisa prevalecer em relação aos fatos históricos, só a verdade nos libertará, o resto é escuridão, ignorância cultural.

Pilatos condenou Jesus Cristo, não pelo fato de Jesus supostamente ter revelado como Deus, aliás Jesus jamais disse ser Deus, alguém como homem dizer que era Deus em lugar de Javé, era morto imediatamente na época por qualquer judeu.

Portanto, se Jesus revelasse ser Deus, não seria crucificado, pois a crucificação era uma pena romana aplicada tão somente aos crimes políticos, heresias religiosas, apedrejamento, Jesus foi crucificado por militância política a favor do povo de Israel.

A ideia de Jesus ser Deus, uma invenção a posteriori do apóstolo São Paulo aos escravos romanos, São Paulo deseja criar um suporte religioso que unissem todos escravos contra o Império romano, Roma seria destruída por dentro.

Mais da metade do povo romano era escravo, os prisioneiros de guerra provenientes da expansão romana.

O Deus romano era o sol, justificador do poder da elite econômica, Jesus Cristo passou a ser pregado como Deus, São Paulo para poder converter os escravos, precisava de uma boa argumentação, portanto inventou os milagres.

Por último, a invenção da ressurreição de Cristo, dogma da Igreja Católica, diante da conversão dos escravos desagregando o Império, São Paulo foi condenado a morte.

Jesus ressuscitou ao terceiro dia, a mais absoluta improcedência, todo crucificado ficava exposto ao sol pregado na cruz até ao derretimento do corpo ou ser comido por aves carnívoras, só os ossos poderiam ser sepultados.

Quem sepultasse um crucificado era também crucificado, portanto, ao terceiro dia Jesus estava ainda pregado na cruz.

Quais foram as razões da condenação de Jesus por Pilatos, primeiro pelo fato de Jesus não aceitar Tibério como Imperador de Roma.

Jesus pregava desobediência civil por parte do povo judeu contra Roma, a mesma desobediência em relação ao governador Herodes um estrangeiro colocado no governo de Israel por Roma.

Por outro lado, Jesus nunca aceitou Pilatos como representante do Imperador romano em Israel, a troca de Jesus por Barrabás foi uma armação de Pilatos, com a finalidade de matar Barrabás, pois o referido politicamente era mais perigoso que Jesus, Pilatos um espertalhão procurou usar da figura de Jesus em benefício próprio.

Barrabás era o chefe militar de uma organização armada popular, muito perigosa e violenta, contra o Império romano.

Jesus foi condenado em uma assembleia pelo povo judeu, em razão que o povo acreditava que a libertação política de Israel só seria possível pela guerra, deste modo, melhor salvar Barrabás, o povo nunca foi favorável a crucificação, não teve outra opção.

Diante da decisão de assembleia em favor de Barrabás, Pilatos condenou Jesus usando os seguintes argumentos.

Eu, Pilatos condeno o senhor Joshua, nome em aramaico, assim fundamentou, em razão de de Jesus não aceitar Tibério como Imperador de Roma, do mesmo modo, devido o não reconhecimento de Herodes como governo de Israel e por Jesus aconselhar o povo a não pagar impostos a Roma.

Por Jesus incentivar a luta política popular contra o Império romano, refere também a outro fato, por ter surrado os pastores da época, Jesus não gostava dos pastores, motivo pelo qual os padres se denominam de padres e não de pastores.

Pilatos referiu também a um incêndio ao palácio de Herodes, entretanto, ninguém sabe se foi Jesus ou Barrabás que mandou incendiar o palácio, o objetivo a eliminação de Herodes com a família.

Por esses motivos que Jesus foi crucificado, como a manobra de Pilatos falhou na troca de Barrabás por Jesus a guerra continuou em Israel, Barrabás liquidou com quase a metade do exército romano, por essa razão, Pilatos também foi condenado a morte pelo Imperador romano.

Edjar Dias de Vasconcelos.