O que é a dominação cultural para Antônio Gramsci.
Gramsci um grande filósofo influenciado por Karl Marx, desenvolveu algumas teorias, a principal o conceito de hegemonia cultural.
Para Gramsci a sociedade só é dominada através do liberalismo econômico, hoje por meio do neoliberalismo, em razão que a burguesia consegue colonizar a mente do trabalhador.
Com efeito, domesticando a cognição dos empobrecidos nascendo deste modo, o fenomeno denominado de industria cultural.
Não é possível mudanças econômicas com revolução armada, o Estado impossibilita tais ações, as mudanças são institucionais, por meio da democracia.
Portanto, antes de uma revolução armação, a revolução precisa ser cultural política.
Sem cultura científica a sociedade não muda institucional, quando o povo de uma nação é ignorante culturalmente, a nação não desenvolve economicamente, apenas a burguesia fica rica.
Assim sendo, a questão do Brasil não são os políticos, entretanto, o próprio povo é ignorante.
A cultura hegemônica hoje produzida pela elite econômica não tem como objetivo a transformação de uma nação, tão somente a defesa do enriquecimento da burguesia.
Hoje a cultura de instrumentalização ideológica no Brasil tem como símbolo o verde amarelo, substanciado na ideologia neoliberal, a defesa do enriquecimento da burguesia objetivando o empobrecimento do povo.
Teoria de Antônio Gramsci entende o Estado como ideologia de domínio de classe, a burguesia só domina porque existe consentimento dos dominados.
A dominação não prevalece historicamente, só existe uma forma de dominação, pelo consentimento, os verdadeiros aliados dos dominadores são os dominados, entendidos como desculturalizados, imbecilizados.
A burguesia só domina porque consegue fazer o dominado pensar na perspectiva da dominação, deste modo, o neoliberalismo passa fazer parte do ideário proletário.
Portanto, não existe nação desenvolvida com um proletariado bestializado, a miséria do povo brasileiro é fruto da bestialização da nação.
Com efeito, para que uma instituição civilizada possa estabelecer em forma de Estado, necessariamente é fundamental uma revolução cultural, na perspectiva política por exemplo, do social liberalismo, desenvolvimento econômico com a distribuição da renda.
Fundamental a classe trabalhadora ter a sua própria cultura hegemônica, na pós contemporaneidade a constituição do Estado político social liberal, é a referência epistemológica política na superação da pobreza, como na Europa desenvolvida.
Sem revolução cultural é não possível revolução institucional, não se faz uma revolução cultural quando a pessoa não se tem boa formação em Filosofia na complexidade desta disciplina.
As ideologias da dominação das pessoas incultas, viabilizadas pelos meios de comunicação, as religiões e as escolas.
Neste sentido para acontecer a verdadeira revolução democrática institucional em um país, o povo tem que passar através da educação, por um grande processo mimético de superação do mecanismo de produção do pobre como imbecil.
Edjar Dias de Vasconcelos.