O que é a teoria da percepção como pensamento crítico.
Como ser crítico, quando a criticidade só é possível com a Filosofia, o entendimento da referida em sua complexidade.
Deste modo, sobretudo, a compreensão da fenomenologia como teoria da percepção.
Sem o entendimento da Filosofia de Kant, Marx, Nietzsche, Horkheimer, Foucault e Derrida, esses são os filósofos mais difíceis em uma análise hermenêutica.
Todo cidadão sem o mínimo domínio da Filosofia, é naturalmente ingênuo, mesmo sendo doutor em uma determinada disciplina, a Filosofia é o fundamento da sabedoria.
A matéria fundamental da Filosofia denomina-se como fenomenologia, sem a qual não é possível o desenvolvimento da percepção crítica cognitiva.
Assim sendo, sem o mínimo de formação filosófica o indivíduo não consegue perceber corretamente as ideologias, não é possível a produção do discernimento epistêmico.
Com efeito, o que é a fenomenologia aplicada a teoria da percepção, o desenvolvimento de uma teoria crítica em relação ao entendimento da realidade.
Portanto, a fenomenologia não pode ser especulativa ou idealista, tem também que necessariamente superar os pressupostos do psicologismo.
Por outro lado, refutar o positivismo e o empirismo, o último aplica-se como método indutivo, apenas nas ciências naturais, método da compreensão e da explicação.
No método da compreensão, o sujeito identifica-se com objeto, o fato com a valoração ideológica, de tal modo, a cognição perde o entendimento crítico.
Portanto, a fenomenologia como método aplicado a dialética do conhecimento, precisa fugir da principal antinomia, a objetividade do conhecimento versus subjetivismo epistemológico.
Entretanto, o sujeito não deve desejar encontrar a essência da verdade, pois tal proposição é apenas uma ficção literária.
Desta forma, o que é a construção da verdade, apenas a hermeneuticização subjetiva como ideologia da elaboração parcializada.
Com efeito, o filósofo precisa refutar a concepção idealista do homem, entretanto, não pode deixar prevalecer a concepção absolutista materialista objetiva.
Portanto, a pessoa precisa voltar ao concreto da existência, superando todas formas de metafísica, entendendo as relações culturais em uma perspectiva histórica, todavia, na compreensão complexa das múltiplas ideologias, sem desejar construir a verdade.
O que é a verdade, uma ilusão metafórica, como produto de um cérebro, absolutamente delírico, do mesmo modo, o entendimento da mentira.
O que é a percepção correta a não ser a fantasiosa ilusão na tentativa de transformar a mentira em verdade elaborada, assim, a verdade depende hermeneuticamente do método escolhido, razão pela qual a referida é a ideologização do entendimento.
Em síntese não existe hermenêutica correta, o mundo é a representação das ideologias propositadas a partir das linguagens distintas, como vontade ideológica na perspectiva do desejo de domínio.
Edjar Dias de Vasconcelos.