O que é o princípio de identidade de Aristóteles a Psicologia pós Contemporânea..
Sou formado em Filosofia é Psicologia, sempre estudei o princípio da identidade, mecanismo pelo qual é possível entender o funcionamento da mente.
Aristóteles definiu o princípio de identidade como tudo o que é idêntico a si mesmo, deste modo, todo homem é o seu cérebro, assim é entendido o homem pós contemporaneamente.
O homem do ponto de vista da neurociência, é o seu cérebro, o seu mundo ideológico formatado exatamente a partir da linguística, como produto do meio social, Antônio Damásio.
A consciência por mais crítica que seja, não consegue compreender a sua própria criticidade, de tal modo, preservando a sua formatação hermenêutica.
Com efeito, como definiu Derrida, toda razão funciona pelo princípio de identidade consubstanciado por uma razão logocêntrica, assim sendo, nenhuma razão consegue julgar negado a sua identidade em defesa do seu antagonismo.
Assim funciona a lógica da racionalidade, alguém só consegue ser gay através do princípio da identidade, do mesmo modo, ateu ou pentecostal, neoliberal ou social liberal, consecutivamente.
O homem só consegue ser o que é pelo princípio da identidade, de tal forma, a impossibilidade de transformar um pentecostal em ateu, contrariamente, um ateu epistêmico em pentecostal, praticamente impossível transformar alguém de direita em esquerda.
O homem é o cérebro, se mudar a estrutura psíquica do cérebro, o homem vai a loucura, motivo pelo qual não existe ex gay, ex ateu epistêmico, ex pentecostal, não haverá ex bolsonarista, ex petista, ex neoliberal, o homem é exatamente o seu cérebro.
Quem tem ausência de caráter, eternamente não terá caráter, as únicas pessoas que mudam quando são super inteligentes, conhecendo a mecanicidade de funcionamento do cérebro, como é estabelecida a memória ideológica.
Quando o homem entende que ele é o seu cérebro, sendo o referido produto de ideologias culturais, desta forma, criam-se múltiplas memorias, entretanto, mimetizadas por um espaço neutro hermenêutico.
Com efeito, com grande domínio sintético, dado a formação complexa em Filosofia e Psicologia, no entendimento múltiplo, destrói a razão logocêntrica, assim sendo, consegue compreender as diversidades de memórias ideologizadas, nesse sentido o homem muda.
Entretanto, tal processualidade refere-se especificamente ao campo da fenomenologia, a denominada exegese ideológica, método da compreensão, a racionalidade da interpretação, a mais profunda identidade entre o ser e a razão.
Com efeito, o cérebro dissimula para poder prevalecer o que é a memória ideológica, o homem define-se como animal da dissimulação, quando trabalho em psicanálise na reconstrução da memória, tenho que compreender a razão logocêntrica do paciente.
Todavia, em referência ao método indutivo, a teoria da explicação através do campo empírico, a ciência não é ideológica, deste modo, o homem muda constantemente.
Motivo pelo qual, quem entende o princípio de identidade, para poder vencer é necessário sequestrar a identidade do inimigo, usando estrategicamente como se fosse sua valoração cultural.
Exatamente desta forma, que funciona a memória logocêntrica em uma sociedade de classes antagônicas, o que o homem apresenta ser devido a dissimulação da memória, costuma ser exatamente o que não é.
Em síntese o cérebro hermeneuticamente funciona através da identidade pelo princípio da inconsciência como se fosse consciência racional, razão pela qual o homem em geral não consegue superar a identidade.
A consciência exegética não existe.
Edjar Dias de Vasconcelos.
Edjar Dias de Vasconcelos.