ETIMOLOGIA DE TODOS OS GÊNEROS DA VIDA DE TODA HISTORIA DE TRÊS ESTADOS DE PERNAMBUCO, BRASIL COMO REPRESENTAÇÃO CULTURAL DE UM POVO ARTÍSTICO, TRADICIONAL E POPULAR EM QUE SE COMEÇOU TODA A HISTORIA CONTADO PARA O NOSSO BRASIL EM UMA REALIZAÇÃO E HÁBITOS

ABACADABRA

Olinda 8 de Fevereiro de 2021

É como se diz que em tudo se começa uma historia quanto em tudo se tem uma realista narração que se diz que dos metais se extraio o ouro como do ouro se conseguiu a origem do aparecimento, desenvolvimento e conquistas das primeiras civilizações conhecidas em que claramente eu quero mostra uma alquimia que se estabeleceu talvez como também uma grande descoberta em que hoje podemos mostra a origem mais definida e a tradição de um povo que se tem guardado uma historia muito antiga como a Bahia que é o mais antigo estado brasileiro e, hoje, o mais populoso da região Nordeste. A colonização na região começou quando o navegador português Pedro Álvares Cabral aportou na Baía Cabrália, em 22 de abril de 1500. ... A Bahia foi palco das principais decisões do futuro do território hoje conhecido como Brasil.

Eu quero falar de talvez festa em que todas as devoções estejam sobre uma grande tradição do povo que hoje podemos compreender a origem mais afetiva em que botamos como uma tradição mais antiga como a revolta dos Malê Durante as primeiras décadas do século XIX em que ocorreram várias rebeliões de escravos no estado da Bahia. ... Por não ser uma religião exclusiva de um único povo africano, o islamismo conseguiu unir vários grupos africanos de diferentes culturas, entre escravos e libertos e quero também fala do candomblé e os terreiros das religiões afro-brasileiras, como candomblé e umbanda, também entram no circuito de turismo religioso da Bahia. Os centros mais conhecidos ficam nas cidades do recôncavo baiano, onde a cultura trazida por africanos escravizados influenciou nas manifestações da região e que hoje podemos dizer que o baiano seria ou teria algo superlativo em uma classificação entre a devoção por certos santos, exus, pomba-gira que em sua vida sempre quase todos tem em mente que a justiça possa esta mais sobre efeitos do misticismo em que se se devotam ao grande xangô que é um orixá que tem o controle sobre os raios e trovões e que também expele fogo pela boca. Ele aparece com um machado de duas faces em virtude de sua inclinação guerreira. Conhecido como o rei de Oyó, Xangô é um poderoso orixá que tem o controle sobre os raios e trovões, e que também expele fogo pela boca que seria um manifesto guerreiro de seus devotados em que implicam a justiça como defesa de um santo que representa o Santo do raio, do trovão, da justiça e do fogo. Costuma-se dizer que São Jerônimo, que no sincretismo religioso corresponde ao orixá Xangô, castiga os mentirosos, os ladrões e malfeitores. Seu símbolo principal é o machado de dois gumes e a balança, símbolo da justiça que se caracteriza sobre um dos mais afetos e consagração de um povo que se da por inteiro ao prazer de vencer porque a justiça pode não completar esse mandamento que seria mais particularmente familiar em que são desejados e implorados sobre um desejo de justiça sobre grandes vitorias de um povo que vê e tem em sua cor a riqueza e a beleza dos orixás e quero falar de outra festa que supostamente esteja nos mostrando como se faz um ritual em que mostramos como tradições de um povo rico, trabalhador que sempre mostrou que o carnaval é festa e poder onde poderemos expressar essa memoria a muitos artistas que hoje sempre mostram seu lado mais positivo que é que se diz que se faz alquimia pra diversas coisas como também se faz festas entre varias alternativas em que se consagram hoje aqui no Brasil como os melhores metaleiros da Bahia com grandes efeitos musicais ao ritmo baiano do maracatu, afoxé, caboclinho, O axé, ou axé music, é um gênero musical que surgiu no estado da Bahia na década de 1980 durante as manifestações populares do Carnaval de Salvador, misturando o ijexá, samba-reggae, frevo, reggae, merengue, forró, samba duro, ritmos do candomblé, pop rock, bem como outros ritmos afro-brasileiros e afro-latino que fazem uma mistura ao som de carnaval mostrando sua cultura que se começa e se traduz ao pé da letra cantada, decifrada e narrada por vários artistas culturais da Bahia ao som do trio elétrico que não é como se diz!

Atrás do trio elétrico só não vai atrás que já morreu!

Se você ficou curioso para saber o que é que os baianos têm de tão especial em sua música, chegou a hora de conhecer os principais!

Gilberto Gil

Natural da capital do estado, Gilberto Gil conta com mais de 50 álbuns lançados em que ele conseguiu combinar vários estilos, como rock, música africana, MPB, disco e reggae.

Gil marcou a história brasileira não só por suas grandes canções, mas também por ter sido Ministro da Cultura de 2003 a 2008. Afinal, pra quem lutou contra a censura durante a ditadura militar, arte e política andam lado a lado!

Dentre muitas outras (é praticamente impossível escolher só uma!), a música Esperando Na Janela é um dos grandes clássicos da música nordestina e não pode faltar em uma festa junina de respeito!

Entenda o significado da música Drão, de Gilberto Gil

Caetano Veloso

Dono de uma genialidade inigualável, Caetano Veloso nasceu na pequena cidade de Santo Amaro da Purificação. Extremamente relevante para a cultura brasileira, foi um dos fundadores do tropicalismo.

Sua música ajuda a contar a história de um período muito conturbado no Brasil; responsável por algumas das grandes músicas de protesto contra a Ditadura, Caetano chegou a ser exilado, após a instituição do AI-5, para fugir das ameaças e perseguições da polícia e para preservar sua vida.

Além dessas canções, ele também tem composições super elaboradas, como Vaca Profana, escrita para Gal Costa.

Caetano Veloso: as 5 melhores músicas de um dos ídolos da MPB

Raul Seixas

Contestador e místico, como ele mesmo se definia, Raul Seixas foi uma personalidade única que conquista admiradores até hoje. O que muita gente não sabe é que ele nasceu em Salvador, no ano de 1945.

Pioneiro no rock brasileiro, ele alcançou seu auge na década de 1970, com o seu primeiro sucesso, Ouro de Tolo. Mas as mais aclamadas vieram nos anos seguintes, como Gita e O Dia Em Que a Terra Parou, que até hoje geram várias interpretações e teorias controversas.

Apesar de sua morte, em 1989, o cantor continua vivo na voz das antigas e das novas gerações. Maluco Beleza é uma das mais famosas e é impossível não cantar junto quando toca. Viva Raul! 🤘

Confira os significados das músicas do Raul Seixas para desvendar todos os mistérios por trás das letras do cantor.

Moraes Moreira

Discípulo de Tom Zé, Moraes Moreira começou no grupo Novos Baianos, mas o grande reconhecimento veio mais tarde, quando ingressou na carreira solo, o que lhe rendeu 29 discos lançados.

O cantor faleceu em abril 2020, mas seu legado permanece para quem admira a sua versatilidade ao misturar gêneros bem diferentes, como rock, frevo e baião. O resultado é incrível!

Se você ainda não conhece, aproveite para escutar Sintonia, uma das mais ouvidas:

Confira as melhores músicas de Moraes Moreira para celebrar a carreira deste incrível artista!

Tom Zé

Ao lado de Caetano, Gil, Gal e Maria Bethânia, Tom Zé também foi um dos grandes fundadores do tropicalismo.

Nascido em Irará, no interior da Bahia, ele foi um dos poucos artistas que realmente estudou música: ele se formou na UFBA e foi um dos responsáveis pela formação musical de Moraes Moreira, que mais tarde alcançou sucesso nacional ao lado dos Novos Baianos.

Dentre várias canções icônicas, Vai (Menina, Amanhã de Manhã) representa o pop experimental que Tom Zé ajudou a criar no Brasil da década de 70.

Saulo Fernandes

Passando para o axé, um ritmo originado na Bahia, vamos falar agora de Saulo Fernandes. Conhecido por estar à frente da Banda Eva, ele decidiu seguir sozinho a partir de 2013 e tem agradado bastante os fãs.

Ele também é lembrado por sua parceria com Ivete Sangalo. Juntos, eles já fizeram vários shows e gravaram sucessos como Não Precisa Mudar e Não Me Conte Seus Problemas.

Luiz Caldas

Ainda na infância, Luiz Caldas já mostrava que a música seria o seu destino. Na sua cidade natal, Feira de Santana, ele começou a se apresentar com bandas locais.

Essa experiência fez com que Luiz aprendesse a tocar vários instrumentos, o que contribuiu para seu sucesso mais tarde.

Na década de 1980, o cantor era presença indispensável no carnaval baiano e sempre aparecia nos programas de TV. Naquela mesma época, lançou músicas que são lembradas até hoje, como Tieta, Fricote e Haja Amor.

RiachãoTambém falecido no início de 2020, Riachão foi um dos sambista mais reconhecidos do país. Nas suas composições, buscava inspiração em acontecimentos da alta sociedade do estado.

O talento e a crítica social lhe renderam muito espaço nas décadas de 1940 e 1950, na chamada Era de Ouro do Rádio Brasileiro. E, além da música, ele também participou de filmes e seriados na televisão.

Se Riachão não é da sua época, vale muito a pena conhecer o seu trabalho. Escute Retrato da Bahia:

Bell Marques

O antigo vocalista do Chiclete Com Banana foi um grande revolucionário do Carnaval de Salvador. Ele sugeriu ideias que são adotadas até hoje, como fechar a lateral do trio com caixas de som.

Estamos falando de Bell Marques, um verdadeiro ícone do axé. Desde 2014, ele deixou a banda para seguir carreira solo. Seus novos sucessos têm mantido sua posição de destaque.

Já era fã desse cantor baiano? Então canta junto: Diga Que Valeu, o nosso amor valeu demais…

Dorival Caymmi

Dorival Caymmi é autor de composições inspiradas nos costumes do povo baiano. Por isso, ele é considerado um dos maiores nomes da música produzida no estado.

Criador da chamada música praieira, ele lançou 101 canções que valorizam a nossa cultura e ainda servem de inspiração para muita gente.

Um dos seus maiores sucessos é Retirantes (Vida de Negro), que traduz fielmente essa temática:

Carlinhos Brown

Dono de uma energia que contamina todos ao seu redor, Brown é conhecido por suas músicas super animadas, marcadas por muita percussão (que ele mesmo faz questão de tocar sempre que possível).

O carismático jurado do The Voice Brasil, além de ter sido indicado inúmeras vezes para o Grammy Latino, também já fez parcerias com vários artistas internacionais, como Shakira e Angelique Kidjo.

Foi ele quem deu o toque baiano aos Tribalistas, grande parceria dele com Marisa Monte e Arnaldo Antunes. Carnavália é uma das canções que ficaram marcadas na história da MPB e não seria a mesma sem o característico bom dia, comunidade! que Brown grita no início.

João Gilberto

Sabe quem foi o primeiro brasileiro a criar uma nova batida de violão para tocar samba? João Gilberto! Precursor da bossa nova, ele é considerado um gênio pelos estudiosos e jornalistas musicais.

O seu compacto com as canções Chega de Saudade e Bim Bom revolucionou a música nacional e a levou para o exterior.

Não é à toa que o cantor recebeu prêmios importantes no Estados Unidos e na Europa, como o Grammy.

Coisa Mais Linda é a sua canção mais conhecida e inspirou a série de mesmo nome, da Netflix:

Conheça a trilha sonora de Coisa Mais Linda, série que se passa no Rio de Janeiro dos anos 50 e 60.

Dodô e Osmar

Você nunca deve ter ouvido falar da dupla Adolfo Antônio do Nascimento e Osmar Álvares Macedo, mas certamente conhece Dodô e Osmar. Os dois foram os responsáveis por verdadeiras inovações, como a invenção do trio elétrico.

Tudo começou em 1938, quando eles se conheceram no rádio. Eles estudavam uma forma de amplificar o som dos instrumentos de corda. A primeira ideia surgiu em 1950, com o “pau elétrico”, considerada a primeira guitarra brasileira.

Depois disso, a dupla conquistou o Brasil, sempre ressaltando as qualidades do povo baiano, que é puro Carnaval. Comprove isso ouvindo Bloco do Prazer!

Conheça mais sobre a revolução baiana na música

Um dos cantores baianos de nossa lista, Gilberto Gil, lançou um álbum há mais de 40 anos que até hoje é considerado um marco na música brasileira. Vem conferir a análise de Refavela pra entender como esse disco revolucionou a MPB dos anos 70!

Eu quero deixar bem claro que o baiano é um povo a mais de mil e ele tem deus no seu coração e o diabo no quadril pela sua energia e que também se faz carnaval todo ano e quero falar sobre o espirito santo que esta sobre todos que se designa como alto astral chamado axé que podemos falar mais de força intima em que o poder da magia se expande sobre um contexto de viver que talvez possamos compreender verdadeiramente esta força de homem para homem e de mulher para mulher ou vice-versa em que poderemos dizer que deus esta acima de tudo e que o baiano tem de tudo em sua harmonia que se traduz sobre uma extraordinária filtração entre o bem e o mal em que podemos traduzir esta contradição talvez mais aberta sobre um contratempo de luz e amor ou o ódio devastador da serpente que é dispensada sobre vários propósitos em que o homem possa encontra o verdadeiro caminha de sua fé ou salvação entre um desejo de amor e cura pela vontade, prazer, doença, vida e morte que seria mais que provas que existem em tudo uma magia que poderemos transcrevê-las como um ditado mais ocupacional em trabalho socializado entre muitos que obtém de todas as graças as mais belas aventuranças de um perfeito cidadão a procura do bem estar social que chamamos da conquista do homem nas vias publicas em que seu povo lhe fez mais claramente sobre certos ou incertos atributos que afetaram sua cor, alma que tens hoje como guerreiros de uma soberania que se traduz na linguagem do povo Baiano como expressão axé ou mar da consagração que podemos definir em todas as questões e relações onde possamos admitir seus propósitos em relações com deus que se relacionam em varias culturas entre uma religião mais criativa de mostra seu lado intelectual sobre certas bases de honra e poder sobre a sociedade que sempre nos contagiou de inúmeras vantagens e desvantagens e que o povo é orgulho de fé e trabalho social sobre as demais classes em que podemos dizer que a Bahia possa ser um estado portentoso sobre uma circunstancia de trabalho, amor, festa, cultura e esperança entre toda desigualdade que se obtém socialmente e exclusivamente a vida e não vamos manchar o bom deus porque deus seria mais brasileiro e que poderemos nos completar sobre os nosso melhores desafios que hoje nos faz pensar, como começou o mundo?

Talvez fosse-mos mesmo de uma grande explosão e pra falar sobre este termo qualificamos hoje em dia melhor como acontecimento de algo superlativo como festa, cariri que em muitas transformações poderíamos chegar a uma conclusão mais aberta e realista que se classifica sobre um carnaval ou um ritmo de festa que possamos demostra mais evoluciona mente esse termo como certa circunstancia de pulsação entre o ser humano e suas energias que seriam a construção de uma classificação de gloria e amor pelo seu povo em que se faz festa como relatividade social e crescimento cultural da humanidade e quero agradecer muito ao povo da Bahia pela sua tradição e amor pela sua cultura e que deus fique com todos para sempre em nome de ala.

Construção da Bahia ate os dias de hoje

A Bahia é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situada no sul da Região Nordeste, fazendo limite com outros oito estados brasileiros - é o estado brasileiro que mais faz divisas:[12] com Minas Gerais a sul, sudoeste e sudeste; com o Espírito Santo a sul; com Goiás a oeste e sudoeste; com Tocantins a oeste e noroeste; com o Piauí a norte e noroeste; com Pernambuco a norte; e com Alagoas e Sergipe a nordeste. A leste, é banhada pelo Oceano Atlântico e tem, com novecentos quilômetros, a mais extensa costa de todos os estados do Brasil, com acesso ao Oceano Atlântico. Ocupa uma área de 564 733,177 km², sendo pouco maior que a França. Dentre os estados nordestinos, a Bahia representa a maior extensão territorial, a maior população, o maior produto interno bruto e o maior número de municípios. A capital estadual é Salvador, terceiro município mais populoso do Brasil. Além dela, há outros municípios influentes na rede urbana baiana, como as capitais regionais Feira de Santana, Vitória da Conquista, Barreiras, o bipolo Itabuna-Ilhéus e o bipolo Juazeiro-Petrolina, sendo este último um município pernambucano e núcleo, junto com Juazeiro, da RIDE Polo Petrolina e Juazeiro. A essas, somam-se, por sua população e importância econômica, três municípios integrantes da Grande Salvador: Camaçari, Lauro de Freitas e Simões Filho; e os municípios interioranos de Jequié, Teixeira de Freitas, Alagoinhas, Santo Antônio de Jesus, Eunápolis, Porto Seguro e Paulo Afonso.

Um dos primeiros núcleos de riqueza açucareira do Brasil, recebeu a Bahia imenso contingente e enorme influência de africanos escravizados, trazidos pelos colonizadores europeus para comercialização, visando a suprir os engenhos e as minas de ouro da colônia. Esses indivíduos escravizados procediam em especial do Golfo da Guiné, das antigamente chamadas costas dos escravos, da pimenta, do marfim e do ouro, no oeste africano, com destaque para o Império de Oyo, fundado e habitado pelo povo iorubá, e o antigo reino de Daomé. Em contraposição, o Rio de Janeiro viria a receber, posteriormente, escravos procedentes principalmente de Angola e Moçambique. Assim, a influência da cultura africana na Bahia permaneceu alta na música, na culinária, na religião, no modo de vida de sua população, não só ao redor de Salvador e Recôncavo baiano, mas, principalmente, em toda a costa baiana. Um dos símbolos mais importantes do estado é a da negra com o tabuleiro de acarajé, vestida de turbante, colares e brincos dourados, pulseira, saias compridas e armadas, blusa de renda e adereços de pano da costa, a típica baiana.

A Bahia é considerada a parte mais antiga da América Portuguesa, pois foi na região de Porto Seguro — posteriormente incorporada ao território baiano — que a frota de Pedro Álvares Cabral ancorou, em abril de 1500, marcando o descobrimento do Brasil pelos portugueses e a celebração da primeira missa, na praia da Coroa Vermelha, presidida pelo frei Henrique Soares de Coimbra. É de se destacar também o decreto de abertura dos portos às nações amigas, promulgada em 28 de janeiro de 1808 por meio de uma Carta Régia pelo príncipe regente dom João VI de Portugal, na Capitania da Bahia, acabando com o monopólio comercial e abrindo a economia brasileira para o comércio exterior. Em 1 de novembro de 1501, o navegante florentino Américo Vespúcio, a serviço da Coroa portuguesa, descobriu e batizou a Baía de Todos-os-Santos, maior reentrância de mar no litoral desde a foz do Rio Amazonas até o estuário do Rio da Prata. O local foi escolhido para abrigar a sede do governo-geral em março de 1549 com a chegada do fidalgo Tomé de Sousa, a mando do rei Dom João III de Portugal para fundar a que seria pelos próximos 214 anos, a cidade-capital do Brasil Colônia, Salvador.

Ao longo da história, a Bahia recebeu diversos encômios como Boa Terra e Terra da Felicidade, por causa de sua população alegre e festiva. Possui um alto potencial turístico, que vem sendo muito explorado através de seu litoral (o maior do Brasil), da Chapada Diamantina, do Recôncavo e de outras belezas naturais e de valor histórico e cultural. Possui a sétima maior economia do Brasil, com produto interno bruto superior a 260 bilhões de reais, representando mais de 17.000 reais de PIB per capita. A sua renda, no entanto, é mal distribuída, se refletindo num índice de desenvolvimento humano de 0,714 em 2017, o sexto menor do Brasil.[22]. Na Bandeira do Brasil, o estado da Bahia é representado pela estrela Gamma Crucis (? Crucis) da constelação do Cruzeiro do Sul (Crux)

Local de chegada dos primeiros portugueses ao Brasil no ano de 1500, a região do que viria a ser o estado da Bahia começou a ser povoada por portugueses em 1534. Até então, a região era habitada por indígenas como os tupinambás, os aimorés e os tupiniquins. No território correspondente ao atual estado da Bahia, foram formadas cinco capitanias hereditárias entre 1534 e 1566, conservadas até a segunda metade do século XVIII. Foram elas: a Capitania da Bahia, doada a Francisco Pereira Coutinho em 5 de março de 1534; a Capitania de Porto Seguro, doada a Pero do Campo Tourinho em 27 de maio de 1534; a Capitania de Ilhéus, doada a Jorge de Figueiredo Correia em 26 de julho de 1534; a Capitania das Ilhas de Itaparica e Tamarandiva, doada a dom Antonio de Athayde em 15 de março de 1598; e a Capitania do Paraguaçu ou do Recôncavo da Bahia, doada a Álvaro da Costa em 29 de março de 1566.[31]

Tomé de Sousa, o primeiro governador-geral, fundou Salvador, que se tornou a primeira capital do país em 1549 devido à necessidade de se criar um centro político e administrativo capaz de congregar todas as capitanias. Foi, por muitos anos, a maior cidade das Américas. Em 1572, o governo colonial dividiu o país em dois governos: um sediado em Salvador, e o outro no Rio de Janeiro. A situação se manteve até 1581, quando a capital do Brasil passou a ser, novamente, apenas Salvador. A capital foi transferida para o Rio de Janeiro definitivamente em 1763 pelo rei dom João V devido à descoberta do ouro e pedras preciosas em Minas Gerais, de modo que a nova capital tivesse mais fácil acesso às regiões mineradoras. Desde então, o eixo Sul-Sudeste se consolidou como o novo centro econômico-político-administrativo do Brasil.

Em Salvador, concentrou-se uma grande população de europeus, índios, negros e mestiços - em decorrência da economia centrada no comércio com dezenas de engenhos instalados na vasta região do Recôncavo. O território original da Bahia compreendia a margem direita do Rio São Francisco (a esquerda pertencia a Pernambuco). Estava, basicamente, dividido entre dois grandes feudos: a Casa da Ponte e a Casa da Torre, dos senhores Guedes de Brito e Garcia d'Ávila, respectivamente - promotores da ocupação de seu território.

Invasões neerlandesas

Invasões holandesas do Brasil § A invasão de Salvador (1624-1625) e Presença neerlandesa no Brasil § Processos de conquista

Planta da restituição da Bahia (de 1631 por João Teixeira Albernaz, o Velho): em primeiro plano, a Armada Espanhola.

No século XVII, a grande produção de pau-brasil e de açúcar, mercadorias valorizadas na época, no Nordeste do Brasil, fez essa região integrar-se ao comércio internacional, atraindo também corsários europeus. Assim, Salvador, a sede colonial do Império Português na América Portuguesa, foi visada e atacada por outras potências europeias da época, em especial Inglaterra e Países Baixos, até que, em 1624, foi conquistada pela Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais (CIO).

Os neerlandeses, liderados por Jacob Willekems e Johan van Dorfe com a participação de Piet Hein, chegaram à capital baiana com inúmeras embarcações e mais de 3 600 soldados, enquanto, no outro lado, sem receber reforços, havia apenas oitenta militares que debandaram com a maioria da população na iminência do ataque. Os neerlandeses chegaram à praça deserta, exceto pelo governador, que segurava a espada em riste prometendo defender a cidade até a morte. Foi detido.

Salvador chegou a ficar sob domínio neerlandês por um ano (1624-1625), mas foi retomada por tropas pernambucanas na chamada Jornada dos Vassalos, com ajuda da esquadra luso-espanhola comandada por Fadrique de Toledo Osório, mas maioritariamente portuguesa, cujo general era Dom Manuel de Meneses, capitão-mor da Armada da Costa de Portugal. No Recôncavo, organizado nas pequenas vilas, prepararam a reação, com ajuda e empenho do Dom Marcos Teixeira de Mendonça, bispo da Bahia. Nova invasão ocorreu em 1638, período em que João Maurício de Nassau dominava boa parte do Nordeste, mas foi fortemente repelida. Embora tenham falhado, Piet Hein e Witte de With, junto a outros que tentaram tomar Salvador, novamente capturaram vários navios portugueses com uma grande carga de açúcar.

Conjuração Baiana

Conjuração Baiana

Bandeira da República Baiense. As cores (azul, branco e vermelho) do movimento são as mesmas da atual bandeira do estado. Em 1798, a Bahia foi cenário da Conjuração Baiana, que propunha a formação da República Baiense - movimento pouco difundido, mas com repressão superior àquela da Inconfidência Mineira: seus líderes eram negros instruídos (os alfaiates João de Deus Nascimento, Manuel Faustino dos Santos Lira e os soldados Lucas Dantas do Amorim Torres e Luís Gonzaga das Virgens) associados a uma elite liberal (Cipriano Barata, Moniz Barreto e Aguilar Pantoja), mas só os populares foram executados, mais precisamente no Largo da Piedade a 8 de novembro de 1799.

Independência

O Primeiro Passo para a Independência da Bahia, de autoria de Antônio Parreiras.

As lutas pela emancipação tiveram início na Bahia, ainda em 1821 e, mesmo após a declaração de independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, o estado continuou em luta contra as tropas portuguesas até a rendição destas, ocorrida no dia 2 de julho de 1823, após diversas batalhas. A data, feriado estadual, é comemorada pelos baianos como o Dia da Independência da Bahia.

Outras revoltas

Com a independência do Brasil, os baianos exigiram maior autonomia e destaque. Como a resposta foi negativa, organizaram levantes armados que foram sufocados pelo governo central. Foi o caso da Federação do Guanais, levante de 1832Em 1834, a Bahia foi palco da Revolta dos Malês (como eram conhecidos os escravos africanos islamizados), tida como a maior revolta escrava da história do Brasil. Com a República, ocorreram outros incidentes políticos importantes, como a Guerra de Canudos e o bombardeio de Salvador, em 1912. A Bahia contribuiu ativamente para a história brasileira e muitos expoentes baianos constituem nomes de proa na política, cultura e ciência do país.

Artes

No campo do artesanato da Bahia, destacam-se a cerâmica decorativa, marca da influência indígena, a renda de bilros e outros tipos de bordados, bonecas de pano, os santeiros e carrancas, objetos feitos de couro, metal, pedras e os destinados à cozinha, como o pilão e gamela.

Cultura e Museus

Alguns museus da Bahia são: Museu Afro-Brasileiro, Museu de Arte da Bahia, Museu de Arte Moderna da Bahia, Memorial dos Governadores Bahia, Museu Carlos Costa Pinto, Museu Henriqueta Catharino, Fundação Casa de Jorge Amado e Museu Geológico da Bahia. No interior do estado, destacam-se: o Museu Histórico de Jequié, com um importante acervo sobre a história e cultura da região sudoeste; o Museu do Recolhimento dos Humildes em Santo Amaro, de arte sacra; a Fundação Hansen Bahia, em Cachoeira; e o centro cultural Dannemann, em São Félix, com sua Bienal do livro do Recôncavo.

Vaquejada de Serrinha em 2009.

Festas

Na Bahia, ocorrem várias festas durante o ano todo. As principais são a Lavagem do Senhor de Bonfim, o Carnaval da Bahia e as diversas micaretas que ocorrem no ano todo sendo este evento momesco fora de época uma criação baiana. Há também a Festa junina São João com destaque para a cidade de Cruz das Almas (onde acontece a tradicional guerra de espadas) e Irecê que todos os anos trazem grandes atrações da música brasileira. Ainda tem a tradicional Vaquejada de Serrinha, que acontece sempre junto ao feriado de 7 de setembro.

Em Salvador, acontece sempre, no começo do ano, o Festival de Verão de Salvador. Em Vitória da Conquista, durante o inverno, acontece o Festival de Inverno Bahia.

Literatura

Frontispício de A Cachoeira de Paulo Afonso, obra de Castro Alves de 1876.

Escritores baianos possuem relevância história ao aparecerem como representantes maiores do Barroco no Brasil: Gregório de Matos, Botelho de Oliveira e Frei Itaparica. Na Bahia, apareceram, também, as primeiras academias literárias no país: a Academia dos Esquecidos (1724-1725) e a Academia Brasílica dos Renascidos (1759). Cabe salientar que, na época, havia os cronistas-mor nomeados pelo rei de Portugal e que as academias eram tidas como seguidoras da moda das academias em Portugal mais também representariam algum tipo de sentimento nativista do meio intelectual, já bastante desenvolvido em território baiano.

No período mais recente, temos uma Bahia pródiga de autores imortais, como Castro Alves, Adonias Filho, Jorge Amado, e João Ubaldo Ribeiro. Os dois últimos são autores excepcionais, de literatura fácil e rica de detalhes sobre a Bahia. São, ao mesmo tempo, radiografias da vida no estado. No entanto, ao se falar em romances, a "produção" está reduzida, restringe-se a pequenos versos e passagens que remontam o estilo medieval e a famosos romances, como o Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado, publicado em 1958. A obra é um retorno ao ciclo do cacau, entrando no universo de coronéis, jagunços e prostitutas que desenham o horizonte da sociedade cacaueira da época. Na década de 1920, na então rica e pacata Ilhéus, ansiando por progressos, com intensa vida noturna litorânea, entre bares e bordéis, desenrola-se o drama, que acaba por tornar-se uma explosão de folia e luz, cor, som, sexo e riso. Paralelamente, a literatura de cordel persiste principalmente no sertão, onde violeiros transmitem a tradição cordelista por meio de sua cantoria.

Artesanato

No campo do artesanato da Bahia, destacam-se a cerâmica decorativa, marca da influência indígena, a renda de bilros e outros tipos de bordados, bonecas de pano, os santeiros e carrancas, objetos feitos de couro, metal, pedras e os destinados à cozinha, como o pilão e gamela.

Música

Nas últimas décadas, a Bahia tem sido um verdadeiro celeiro musical. Surgiram muitos artistas (músicos, instrumentistas, cantores, compositores e intérpretes) de grande influência no cenário musical nacional e internacional. Tendo a maior cidade das Américas durante muitos séculos, sua capital foi local dos nascimentos, a partir da influência africana, do samba de roda, seu filho samba, o lundu e outros tantos ritmos, movidos por atabaques, berimbaus, marimbas - espalhando-se pelo resto do Brasil, e ganhando o mundo.

Na Bahia nasceram expoentes brasileiros do samba, do pagode, do tropicalismo, do rock brasileiro, da bossa nova, axé e samba-reggae. Alguns dos principais nomes são Dorival Caymmi, João Gilberto, Astrud Gilberto, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia, Tom Zé, Novos Baianos, Raul Seixas, Marcelo Nova, Pitty, Bira (do Sexteto do Jô), Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Luiz Caldas, Margareth Menezes, Dinho (do Mamonas Assassinas) etc.

Praia do Farol da Barra cheia de banhistas, um dia antes da abertura do carnaval de 2008

Carnaval

Tendo como sua principal característica moderna o trio elétrico, a maior festa popular do estado teve seu incremento a partir desta invenção de Dodô e Osmar.

O negro reconquista sua identidade e ganha força nos Filhos de Gandhi, o Olodum, e blocos como o Ilê Aiyê, que une música ao trabalho social. O Carnaval de Salvador, considerado o maior carnaval de rua do mundo, atrai anualmente 2 milhões de foliões em seis dias de festa. Durante o período do carnaval de Salvador, dezenas dos cantores mais famosos do Brasil desfilam nos trios elétricos, como Ivete Sangalo, Daniela Mercury e muitos outros.

Mas também há as festas de momo no interior, com destaque para Barreiras, Canavieiras, Palmeiras e Porto Seguro.

Baiana do acarajé e seu tabuleiro.

Culinária

Do candomblé ou do tabuleiro da baiana do acarajé, brotam o acarajé, o abará, o vatapá e tantos pratos temperados pelo azeite de dendê, festejando os santos, como o caruru, ou festejando a vida, como a moqueca e o mingau.

Dialeto

Diferentemente da satirização feita pelos grandes meios de comunicação, o dialeto falado na Bahia, segundo alguns linguistas, seria parte integrante do grupo sulista, sendo, portanto, um dialeto próprio, não fazendo parte dos dialetos do nordeste. Algumas de suas gírias soam estranhas para outras regiões do país, como os famosos oxente, massa (no sentido de coisa boa) e aonde (utilizado para negar uma frase).

Cinema

O cinema na Bahia é promovido e incentivado pela Diretoria de Artes Visuais e Multimeios (DIMAS), além da Associação Baiana de Cinema e Vídeo (ABCV / ABD-BA), membro da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas.

Anúncio da XXXIV Jornada Internacional de Cinema da Bahia.

Na Bahia, ocorrem vários festivais e encontros de cinema e cineclubismo, entre eles:

• Bahia Afro Film Festival, em Salvador;

• Encontro Baiano de Animação, em Salvador. Feira Mostra Filmes, em Feira de Santana;

• Festival Brasilidades, em Feira de Santana; Festival Nacional de Vídeo - A Imagem em 5 Minutos, em Salvador;

• FIM! - Festival da Imagem em Movimento, em Salvador;

• Jornada Internacional de Cinema da Bahia, em Salvador;

• Mostra Cinema Conquista, em Vitória da Conquista;

• Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual, em Salvador;

Vale Curtas - Festival Nacional de Curtas-Metragens do Vale do São Francisco, em Juazeiro e Petrolina.

Também há várias produções cinematográficas nacionais que possuem como tema a Bahia ou algo a ela relacionado, a exemplo de Cidade Baixa e Ó Paí, Ó.

O estado também é berço de grandes nomes do cinema nacional, como os atores Lázaro Ramos, Wagner Moura, Luís Miranda, Priscila Fantin, João Miguel, Othon Bastos, Antonio Pitanga (pai dos também atores Rocco e Camila Pitanga) e Emanuelle Araújo e os cineastas Glauber Rocha e Roberto Pires.

Valorizando o cinema baiano, a TVE Bahia exibe às sextas-feiras, a sessão de filmes Sextas Baianas. E a DIMAS exibe a sessão Quartas Baianas, especialmente dedicada ao resgate e à valorização da produção local, com entrada franca, na Sala Walter da Silveira, às quartas-feiras, às 8h da noite.

Pontos turísticos

Elevador Lacerda.

Outra importante indústria no estado é a do turismo, principalmente ao longo da costa da Bahia. A Bahia é o estado brasileiro com o maior litoral. As bonitas praias e os tesouros culturais tornam, o estado, um dos principais destinos turísticos do Brasil, sendo o estado que mais recebe turistas na região Nordeste, com um fluxo de 11 milhões de visitantes em 2011, segundo estudo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Além da ilha de Itaparica e Morro de São Paulo, há um grande número de praias entre Ilhéus e Porto Seguro, na costa sul. O litoral norte, na área de Salvador, esticando para a beira com Sergipe, transformou-se num destino turístico importante, o qual ficou conhecido como Linha Verde. A Costa do Sauípe se destaca como o maior complexo de hotéis-resorts do Brasil.

No ecoturismo, se destaca a Chapada Diamantina. Na região, está o melhor roteiro turístico do país, localizado no Vale do Pati (Lençóis), segundo apontou o Ministério do Turismo em 2010. Nele, cerca de 500 mil turistas, brasileiros e estrangeiros, passam anualmente.

Segundo a pesquisa Hábitos de Consumo do Turismo Brasileiro 2009, realizada pelo Vox Populi em novembro de 2009, a Bahia é o destino turístico preferido dos brasileiros, já que 21,4% dos turistas que pretendiam viajar nos dois anos seguintes optariam pelo estado. A vantagem é grande em relação aos concorrentes: Pernambuco, com 11,9%, e São Paulo, com 10,9%, estavam, respectivamente, em segundo e terceiro lugares nas categorias pesquisadas. Já em 2010, foi escolhida pelo jornal americano The New York Times como um dos 31 destinos que mereciam ser visitados em 2010. O estado foi o único do Brasil a integrar o ranking.

Educação

A Bahia possui um longo histórico na área de educação, desde os primeiros jesuítas que já no século XVI instalaram escolas em Salvador, então a capital da Colônia. Educadores de renome como Abílio Cezar Borges, Ernesto Carneiro Ribeiro e Anísio Teixeira capitanearam o proscênio educacional do país.

Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal da Bahia. As atividades na UFBA se iniciaram com a fundação da Faculdade de Medicina da Bahia, a escola de medicina mais antiga do Brasil, fundada em 1808 sob o nome de Escola de Cirurgia da Bahia, logo após a chegada de Dom João VI ao país.

A escola pública na Bahia é basicamente estadual e municipal, sendo que o município tem uma preocupação maior com a ensino fundamental (primeira à quarta série) e o governo estadual com a educação fundamental também, mas só da quinta à oitava série, além do ensino médio. O governo federal tem pouca participação na formação direta da população, porém, muitos recursos utilizados por estas instituições escolares são provenientes dos fundos federais, Atualmente, a Bahia conta com doze universidades, sendo quatro públicas estaduais (UNEB, UEFS, UESB e UESC), seis públicas federais (UFBA, UFRB, UNIVASF, UNILAB, UFSB e UFOB) e duas privadas (UCSal e UNIFACS). Sem falar os institutos federais, IFBA e IF-BAIANO.

De acordo com um ranking realizado e divulgado pela Folha de S.Paulo, em 2012, a Universidade Federal da Bahia aparece como a segunda melhor pontuação entre as universidades públicas do norte e nordeste, atrás da federal pernambucana, e em 12.º lugar no país inteiro, e na frente da Universidade Estadual do Maranhão. Em outro ranqueamento publicado no mesmo ano, feito pelo Ministério da Educação (MEC) a partir do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), a Universidade Estadual de Feira de Santana foi classificada como a melhor universidade das regiões norte e nordeste e a 15.º do país em cursos com a nota cinco.

Religião

O catolicismo é a religião dominante no estado. Em Salvador, foi erguida a primeira igreja católica em solo brasileiro, graças a Catarina Paraguaçu, onde hoje é o bairro da Graça. A capital baiana possui centenas de templos católicos, sendo, a cidade, a sede do governo católico no país, morada do Arcebispo Primaz. A padroeira do estado é Nossa Senhora da Conceição da Praia, cujo templo é alvo de culto. Apesar disso, o mais famoso culto no estado é o culto ao Senhor do Bonfim, que é considerado popularmente como padroeiro. Possui, ainda, o centro de peregrinação de Bom Jesus da Lapa, alvo de romarias anuais, além das igrejas seculares do Recôncavo, com suas novenas. Possui a Arquidiocese de Vitória da Conquista, Arquidiocese de Feira de Santana, entre outras arquidioceses. Ressaltam, dentro do catolicismo baiano, as figuras das freiras Joana Angélica, Irmã Dulce e Irmã Lindalva.

O sincretismo com as religiões de origem africana, que na Bahia mais que em qualquer outra parte do país se mantiveram vivas, veio a misturar o candomblé com o catolicismo (como nos casos da Irmandade da Boa Morte e da Irmandade dos Homens Pretos) e outras variantes cristãs. Surgiram, então, religiões mistas, como a cabula e a umbanda. Sobressai, neste campo, a figura cultuada de Mãe Menininha do Gantois, e terreiros como o Opo Afonjá, além de toda uma cultura que permeia as crenças do povo baiano.

Desde o início do século XX, a Bahia é palco de missões evangélicas protestantes, que redundaram na capital na fundação do Colégio Dois de Julho e na presença de missionários como Henry John McCall. Hoje, todo o estado testemunha o crescimento das múltiplas denominações cristãs.

Carnaval

Tendo como sua principal característica moderna o trio elétrico, a maior festa popular do estado teve seu incremento a partir desta invenção de Dodô e Osmar.

O negro reconquista sua identidade e ganha força nos Filhos de Gandhi, o Olodum, e blocos como o Ilê Aiyê, que une música ao trabalho social. O Carnaval de Salvador, considerado o maior carnaval de rua do mundo, atrai anualmente 2 milhões de foliões em seis dias de festa. Durante o período do carnaval de Salvador, dezenas dos cantores mais famosos do Brasil desfilam nos trios elétricos, como Ivete Sangalo, Daniela Mercury e muitos outros.

Mas também há as festas de momo no interior, com destaque para Barreiras, Canavieiras, Palmeiras e Porto Seguro.

Artistas

Nas últimas décadas, a Bahia tem sido um verdadeiro celeiro musical. Surgiram muitos artistas (músicos, instrumentistas, cantores, compositores e intérpretes) de grande influência no cenário musical nacional e internacional. Tendo a maior cidade das Américas durante muitos séculos, sua capital foi local dos nascimentos, a partir da influência africana, do samba de roda, seu filho samba, o lundu e outros tantos ritmos, movidos por atabaques, berimbaus, marimbas - espalhando-se pelo resto do Brasil, e ganhando o mundo.

Na Bahia nasceram expoentes brasileiros do samba, do pagode, do tropicalismo, do rock brasileiro, da bossa nova, axé e samba-reggae. Alguns dos principais nomes são Dorival Caymmi, João Gilberto, Astrud Gilberto, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia, Tom Zé, Novos Baianos, Raul Seixas, Marcelo Nova, Pitty, Bira (do Sexteto do Jô), Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Luiz Caldas, Margareth Menezes, Dinho (do Mamonas Assassinas)

Eu quero falar aqui de talvez uma gente bonita que sempre leva tudo em direito quanto também é duro de roer e que sempre mostrou um grande papel na cultura brasileira que se ascende sobre um portão mais amplo em que a mulher seria algo superlativo que faz o homem cabra macho sentir-se sobre um poder de valorização acima de tudo porque nunca existiriam certas opiniões dessa mulher que sabe transcrever seus dilemas sobre uma trajetória de fatos e ideias que no prazer se tem uma musica de Amelinha que em sua passagem pela vida essa mulher paraibana que nessa terra de um povo bravo e forte não temos a intenção de salientar qualquer sinônimo de amor porque esta sempre em afeto de prazer em que seu amor é como fogo que esquenta como verão que faz lembrar o nordestino que vive na seca e sempre foi o rei do cangaço e se mostra repentinamente sobre a maioria a riqueza de um povo que sofreu e vive do prazer porque também se consome entre lagrimas e trabalhos grandes qualidades que hoje o homem do campo se destaca entre muitos estados e são os melhores fornecedores de cereais e frutas do brasil em quanto a paraíba se tem de tudo que é bom e nos mostra entre sua educação uma matricula mais ardósia que entre muitos são quase todos um só que é de lá que a história e

a região que hoje corresponde ao Estado da Paraíba foi alvo de disputas entre europeus franceses e portugueses.

Os franceses ocuparam a região no início do século XVI. Como forma de impedir as investidas, o português João Tavares construiu o Forte São Felipe na foz do rio Paraíba em 1585.

O território foi invadido mais uma vez, agora por holandeses em 1634. Os holandeses permaneceram 20 anos na região e foram expulsos por André Vidal de Negreiros. Na região também foram registrados vários conflitos com indígenas.

Os habitantes do território atuaram diretamente na Revolução Pernambucana (1817). Também no Estado da Paraíba, houve o prelúdio para a Revolução de 1930.

Na ocasião, foi assassinado o governador João Pessoa de Albuquerque. Pessoa era indicado como candidato ao cargo de vice-presidente na chapa da Aliança Liberal, liderada por Getúlio Vargas para a Presidência.

Eu quero falar de grandes artistas que sempre contribuíram para o desenvolvimento cultural da musica quanto os artistas Paraibanos quanto porque o que não falta é talento.

O que não falta na Paraíba é talento, seja na música, no cinema, nas artes visuais ou na literatura. Para entreter o público nesse período, a Usina Energisa separou algumas dicas de artistas e filmes paraibanos para curtir em casa.

Música

A cena cultural paraibana é repleta de artistas e bandas que fazem sucesso dentro e fora do estado. São músicos talentosos que se destacam nacionalmente e encantam os mais variados gostos.

Nathalia Bellar

Natural de João Pessoa, Nathalia Bellar é uma das grandes revelações da música paraibana. Com sua voz inconfundível, a cantora começou a carreira interpretando grandes nomes da música brasileira, como Elis Regina, Dominguinhos e Lenine.

Em janeiro de 2020, Nathalia Bellar lançou o seu primeiro álbum, “Catavento”. O disco tem 7 canções inéditas e três regravações, escritas por ela e outros compositores nordestinos. Entre os artistas que assinam as faixas estão Lula Queiroga, Chico Limeira, Totonho, Titá Moura e Wister. O álbum está disponível nas plataformas digitais.

Banda-Fôrra

A Banda-Fôrra é formada por Guga Limeira, nos vocais, Ernani Sá e Hugo Limeira, nas guitarras, Matteo Ciacchi, no baixo, e Lucas Benjamin na bateria. O nome foi inspirado na história do Brasil: faz referência a como se chamavam as pessoas filhas de mãe escrava e pai branco.

O grupo surgiu em 2014 e, no ano seguinte, lançou um EP homônimo. Em 2018, veio o primeiro álbum de estúdio, “Trilha”, com oito faixas. O trabalho é resultado de uma mistura de influências que vão da música nordestina ao rock alternativo.

Renata Arruda

Renata Arruda é uma cantora e compositora paraibana, com mais de 30 anos de carreira. Ela já fez parcerias com Elba Ramalho, Chico César e outros artistas que são destaque no cenário nacional. Com nove álbuns de estúdio lançados, suas músicas já fizeram parte de trilha sonora de novelas como “Fera Ferida” e “Andando nas Nuvens”, além de filmes e séries.

A discografia de Renata Arruda une mpb, rock, pop e outros ritmos brasileiros como samba e frevo. É possível conferir o trabalho da cantora e compositora paraibana nas plataformas digitais.

Gatunas

Foi com o lema “elas querem é poder” que a banda Gatunas surgiu em João Pessoa em 2017. O power trio é formado por Morgana Morais, nos vocais e baixo, Ruanna Gonçalves, nos vocais e guitarra, e Marcondes Orange, na bateria. As músicas da banda abordam a violência contra a mulher e LGBTQfobia, assim como a importância do empoderamento feminino.

• Abdias dos Oito Baixos.

• Adma Andrade.

• Afonso Gadelha.

• Aldair Playboy.

• Amazan.

• Antônio Barros.

• As Ceguinhas de Campina Grande.

• Ascendino Lisboa.

• Zé Ramalho.

• Elba Ramalho.

Eu quero falar um pouco de um cantor muito bom da Paraíba chamado de Zé Ramalho que sempre mostro grandes canções como vila do sossego, Avôrai e canção agaloada como outras canções que tem muitas filosofias musicais nas suas letras que são bastante reflexíveis.

Zé Ramalho, nome artístico de José Ramalho Neto é um cantor, compositor e músico brasileiro. Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Zé Ramalho na 41ª posição. Pelo lado paterno, é primo da também cantora Elba Ramalho.

Eu quero falar um pouco de uma cantora muito boa da Paraíba chamada de Elba Ramalho que sempre mostrou grandes canções que tem muitas filosofias musicais nas suas letras que são bastante reflexíveis canta muitos frevos e é realmente uma bela cantora paraibana.

Elba Maria Nunes Ramalho é uma cantora, compositora, multi-instrumentista e atriz brasileira. Sua primeira experiência musical veio em 1968, tocando bateria no conjunto feminino "As Brasas". Posteriormente, o grupo se transformou de musical para teatral.

É como se diz que a Paraíba sempre nos mostrar em seu papel o lado mais rígido e duro da mulher quanto do homem que para estabelecer entre sua grande vida parece que estamos andando sobre um nordeste um pouco diferente porque entre suas culturas quase são iguais em que o povo se mostra mais voluntario de uma sociologia mais aplicada e em tudo suas emoções não transparecem a origem do povo porque entre o desejo feminino e masculino talvez possa nos dizer o quanto somos atraídos e fascinados pelo um desejo mais prudente e satisfatório que na linguagem mais tradicional bem dizemos que simplesmente amamos com amor e queremos de todos os melhores respeitos porque assim poderemos conquistar a felicidade.

Eu quero agradecer ao povo da Paraíba e um abraço bem forte de todo o meu coração a todos os grandes mestres da cultura e a todos os paraibanos que são cabra macho sim senhor e felicidades!

Construção da Paraíba ate os dias de hoje

A Paraíba é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Localiza-se no leste da Região Nordeste. Limita-se com três estados: Rio Grande do Norte (norte), Pernambuco (sul) e Ceará (oeste), além do Oceano Atlântico (leste). Seu território é dividido em 223 municípios e apresenta uma área de 56 469,778 km², pouco menor que a Croácia. Com uma população de cerca de quatro milhões de habitantes, a Paraíba é o décimo quarto estado mais populoso do Brasil. A capital e município mais populoso é João Pessoa. Outros municípios com população superior a cem mil habitantes são Campina Grande, Santa Rita e Patos.

Antes da colonização portuguesa, a Paraíba foi habitada por várias tribos indígenas. Em 1534, foi subordinada à Capitania de Itamaracá, adquirindo autonomia política em 1574 com a criação da Capitania da Paraíba, anexada a Pernambuco em 1756 e recuperando sua autonomia em 1799, existindo como unidade política separada desde então. A Paraíba foi participante da Revolução Pernambucana de 1817 e da Confederação do Equador (1824). No ano de 1930, Getúlio Vargas indicou o presidente do estado (hoje governador), João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, como vice-presidente do Brasil. O assassinato de João Pessoa por João Duarte Dantas foi o estopim para a Revolução de 1930.

A Paraíba é berço de brasileiros notórios, como Epitácio Pessoa (ex-presidente do Brasil), Pedro Américo (pintor de renome internacional), Assis Chateaubriand (mais conhecido por ter fundado o Museu de Arte de São Paulo e a TV Tupi), Celso Furtado (um dos economistas mais influentes da história latino-americana), além de escritores como Ariano Suassuna, Augusto dos Anjos, José Américo de Almeida, José Lins do Rêgo, dentre muitos.

Educação

Em 2015, a Paraíba dispunha de 5 724 escolas de ensino pré-escolar, 4 632 estabelecimentos de ensino fundamental e 558 de ensino médio, com um total de 808 693 matrículas. Nesses estabelecimentos de ensino existiam 34 907 docentes de ensino fundamental, 10 839 de ensino médio e 5 724 do pré-escolar.

Na lista de estados brasileiros por IDH, com dados de 2010, o fator "educação" atingiu a marca de 0,555 de índice, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ficando, em todo o país, à frente apenas do Maranhão (0,547), do Pará (0,528) e de Alagoas (0,520). Tratando sobre o analfabetismo, a lista de estados brasileiros por taxa de alfabetismo (mais o Distrito Federal) mostra a Paraíba com a terceira maior taxa, com 20,2% de sua população considerada analfabeta, mais que o dobro da média nacional (9,02%), de acordo com o censo de 2010. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do estado, em 2015, foi de 4,9 para os anos iniciais (1ª à 4ª série), 3,8 para os anos finais (5ª à 8ª série) e 3,4 para a terceira série do ensino médio.

Câmpus da Universidade Federal de Campina Grande em Pombal.

Ainda em 2010, a Paraíba possuía uma expectativa de anos de estudos de 9,24 anos, valor inferior à média nacional (9,54 anos). O percentual de crianças de cinco a seis anos na escola era de 94,13% e de onze a treze anos cursando o fundamental de 81,67%. Entre os jovens, a proporção na faixa de quinze a dezessete anos com fundamental completo era de 44,85% e de 18 a 20 anos com ensino médio completo de 32,88%. Considerando-se apenas a população com idade maior ou igual a 25 anos, 37,67% tinham ensino fundamental completo, 27,42% analfabetos, 26,98% ensino médio completo e 8,02% superior completo. Em 2015, a distorção idade-série entre alunos do ensino fundamental, ou seja, com idade superior à recomendada, era de 19,2% para os anos iniciais, 36,5% nos anos finais, sendo essa defasagem no ensino médio de 32,8%.Entre as várias instituições de ensino da Paraíba, estão o Centro Universitário de João Pessoa (UNIPE), a Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas (FACISA), a Faculdade de Enfermagem Nova Esperança (FACENE), as Faculdades Integradas de Patos (FIP), o Instituto de Educação Superior da Paraíba (IESP), o Instituto Federal da Paraíba (IFPB), a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Transporte

Mapa viário da Paraíba

A frota estadual em 2015 era de 1 114 851 veículos, 464 417 automóveis, 425 069 motocicletas, 71 436 caminhonetes, 59 590 motonetas, 27 858 caminhões, 24 091 camionetas, 7 492 utilitários, 7 002 ônibus, 4 391 micro-ônibus, 2 630 caminhões e 41 tratores de rodas, além de 20 834 em outras categorias.

Na Paraíba existem apenas dois aeroportos administrados pela Infraero. São eles o Aeroporto Presidente Castro Pinto (que está localizado a onze quilômetros do centro de João Pessoa, no município de Bayeux, é internacional e de porto médio, foi inaugurado em 1957 e atualmente possui uma movimentação anual de até 2,3 milhões de passageiros) e o Aeroporto Presidente João Suassuna (localizado em Campina Grande, a seis quilômetros da zona urbana do município, inaugurado em 1957 e com um fluxo de até 250 mil passageiros por ano). Há também outros aeroportos menores: Cajazeiras, Catolé do Rocha, Conceição, Guarabira, Itaporanga, Monteiro, Patos, Rio Tinto e Sousa.

Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, em Bayeux

Início da rodovia Transamazônica (BR-230) em Cabedelo

Antiga estação ferroviária de Campina Grande, que hoje abriga o Museu de História e Tecnologia do Algodão.

No transporte rodoviário, a Paraíba é cortada por sete rodovias federais, das quais três têm início no litoral do Rio Grande do Norte, passando pela Paraíba e se estendendo até outros estados: BR-101, BR-104, e BR-110. Outras três têm início em solo paraibano: a BR-230 (Rodovia Transamazônica), que parte de Cabedelo e se estende até a fronteira do Brasil com o Peru, no Amazonas; a BR-412, a única rodovia federal localizada inteiramente em território paraibano, começando no distrito de Farinha, município de Boa Vista, e terminando em Monteiro, onde se encontra com a BR-110; e a BR-427, ligando em Pombal, no sertão, a Currais Novos (Rio Grande do Norte), onde se encontra com a BR-226. Um pequeno trecho da BR-116, com aproximadamente quatorze quilômetros de extensão, também corta o estado da Paraíba, passando somente pelo município de Cachoeira dos Índios, extremo oeste do estado. Há diversas outras rodovias estaduais, que, junto com as rodovias federais, somam 5 030 quilômetros de extensão (dos quais 1 400 sob jurisdição federal), sendo 2 140 km pavimentados, 1 468 km implantados, 1 372 km em leito natural e 50 km planejados. No transporte ferroviário, a Paraíba possui 660 quilômetros de ferrovias, a maior parte desativada e em péssimas condições. Anteriormente, a Paraíba era servida por duas importantes ferrovias: a primeira, operada pela Rede Ferroviária do Nordeste, tinha início em Natal, capital do Rio Grande do Norte e chegava até a Paraíba, possuindo um ramal em direção a Cabedelo e outro em Campina Grande com destino a Patos e, posteriormente a Sousa; a segunda era operada pela Rede de Viação Cearense, e partia de Fortaleza, capital do Ceará, e, na Paraíba, chegava até Sousa, onde se encontrava com o trecho da Rede Ferroviária do Nordeste. Nos dias atuais, está ativo apenas o ramal que faz a ligação entre Santa Rita, João Pessoa e Cabedelo, servindo aos trens metropolitanos do Sistema de Trens Urbanos de João Pessoa, administrado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos. Quanto ao transporte marítimo, que é um dos vetores fundamentais da economia do estado, a Paraíba possui o Porto de Cabedelo, que está localizado vizinho à Fortaleza de Santa Catarina, na margem direita do estuário do Rio Paraíba e foi construído na primeira metade do século XX, sendo inaugurado em 1935 e com a sua administração exercida pelo governo da Paraíba até 1978, quando passou a ser administrado pela Empresa de Portos do Brasil S.A., extinta em 1990, ano em que o porto teve sua administração exercida pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte e, desde 1998, pela Companhia Docas da Paraíba. Há também o Porto de Capim, de pequeno porte, localizado em João Pessoa, à beira do rio Sanhauá e permaneceu ativo até a inauguração do porto de Cabedelo.

Habitação, serviços e comunicações

Unidade da CAGEPA em Campina Grande

A responsável pelo abastecimento de água em 181 dos 223 municípios paraibanos, bem como a coleta de esgotos em 22 municípios, é a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba, criada em 1966. A principal distribuidora de energia elétrica do estado era a Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba (SAELPA), até 2007, ano em que a empresa foi extinta e desde então o fornecimento de energia é realizado pela Energisa, que atende em 216 municípios. A voltagem da rede é de 220 volts. Em 2010, a Paraíba tinha 84,87% do seus domicílios do estado tinham água canalizada e 99,29% com eletricidade, além de 77,8% com coleta de lixo. No campo do serviço telefônico móvel, por telefone celular, a Paraíba faz parte da "área 10" da Agência Nacional de Telecomunicações (que compreende, além da Paraíba, os estados de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí e Alagoas) e é servido por quatro operadoras telefônicas: dados de fevereiro de 2013 apontavam a Oi com a maior participação neste mercado no estado (33,04%), seguida pela TIM (32,24%), Claro (25,91%) e Vivo (8,81%). O código de discagem direta a distância de todos os municípios do estado é 083. Em 2010 63,73% dos domicílios tinham somente telefone celular, 15,37% telefone celular e fixo e 1,92% apenas telefone fixo. Existem vários jornais em circulação em diversos municípios do estado. Alguns deles são: Diário do Sertão (Cajazeiras); Jornal da Paraíba e Rede Campina (Campina Grande); Alternativa Nordeste, Click PB, Correio da Paraíba, Folha da Paraíba, Paraíba News e Portal BIP (João Pessoa) e Notícias do Cariri (Monteiro), além de vários outros, como Paraíba Online, Paraibeabá, Virgulino e Vitrine do Cariri. Havia também os jornais Diário da Borborema (Campina Grande) e O Norte (João Pessoa), que saíram de circulação em 1º de fevereiro de 2012.

Artes e Artesanato

O artesanato é uma das formas mais espontâneas da expressão cultural paraibana. Em várias partes da Paraíba é possível encontrar uma produção artesanal diferenciada, criada de acordo com a cultura e o modo de vida local e feita com matérias-primas regionais, como os bordados, a cerâmica, o couro, o crochê, a fibra, o labirinto, a madeira, o macramê e as rendas. Alguns grupos reúnem diversos artesãos, disponibilizando espaço para confecção, exposição e venda dos produtos artesanais.

Entre os principais centros de artesanato do estado estão: o Mercado de Artesanato da Paraíba, em João Pessoa, espaço de 120 lojas com vários produtos artesanais variados, como bordados e redes, além de comidas típicas regionais; a Feira de Artesanato de Tambaú, também em João Pessoa, que possui lanchonetes, praças de alimentação e restaurantes, além de contar com diversas apresentações culturais; a Casa do Artista Popular, igualmente situada na capital, inaugurada em 2006, reunindo mais de mil peças e representações do artesanato paraibano e a Vila do Artesão, em Campina Grande, que possui 77 chalés e é bastante procurada durante o São João.

Além destes equipamentos permanentes, acontece, duas vezes ao ano, o evento Salão do Artesanato Paraibano, vinculado ao Programa de Artesanato da Paraíba do governo estadual, que conta com mais de cinco mil artesãos. Uma das edições do evento ocorre durante o verão em João Pessoa e a outra, durante o inverno em Campina Grande. Participam dos eventos milhares de artesãos e visitantes todos os anos.

Cultura

O responsável pelo setor cultural do estado da Paraíba é o Conselho Estadual de Cultura, juntamente com a Secretaria Estadual de Cultura. O conselho foi instituído pelo decreto estadual nº 32 408 de 14 de setembro de 2011, está vinculado ao gabinete do governador e tem por objetivo planejar e executar a política cultural do estado por meio da elaboração de programas, projetos e atividades que visem ao desenvolvimento cultural, além de defender a conservação do patrimônio artístico, cultural e histórico da Paraíba. Em todos os municípios da Paraíba ocorre uma diversa quantidade de eventos, sendo os mais importantes: na capital, a festa da padroeira Nossa Senhora das Neves e de Nossa Senhora da Penha; em Campina Grande, O Maior São João do Mundo, já mencionado; em Guarabira, a festa da Luz; em Pombal e Santa Luzia, a festa do Rosário e, em Patos, a Festa de Nossa Senhora da Guia, além de O Melhor São João do Mundo. Entre as danças mais praticadas encontram-se: bumba-meu-boi, coco-de-roda, ciranda, nau-catarineta, pastoril e xaxado, muito populares durante todo o ano, sendo algumas principalmente durante o carnaval e o mês de junho, durante o período das festas juninas. Dentre os folguedos, estão a barca, a cavalhada, os cocos e as lapinhas.

A literatura paraibana tem dado grandes contribuições para o cenário literário brasileiro, destacando-se Augusto dos Anjos, Ariano Suassuna, Assis Chateaubriand, Celso Furtado, Pedro Américo, José Lins do Rego, José Américo de Almeida, Félix Araújo, José Nêumanne Pinto, Lúcio Lins, Moacir Japiassu, dentre muitos. Além dos escritores, também pode-se citar a literatura de cordel, gênero literário geralmente expresso em folhetos expostos ou não em barbantes, trazido pelos portugueses durante o período colonial; além da Paraíba, esse tipo de produção também é típico dos seus vizinhos Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

A Paraíba também é terra de vários escritores, músicos e intelectuais, e de várias outras personalidades, como os políticos Aurélio Lira (presidente da Junta Militar de 1969), Epitácio Pessoa (presidente do Brasil entre 1919 e 1922 e o único brasileiro a ocupar a presidência dos três poderes da república), Humberto Lucena (que foi por duas vezes presidente do Senado Federal do Brasil) e João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque (que foi candidato na chapa de Getúlio Vargas à presidência da república em 1930, presidente do estado da Paraíba entre 1928 a 1930, ano em que foi assassinado; atualmente, a capital paraibana, João Pessoa, leva seu nome). Outras personalidades famosas são André Vidal de Negreiros (governador colonial português e herói da Insurreição Pernambucana de 1645), Assis Chateaubriand (que foi empresário, jornalista, fundador do Museu de Arte de São Paulo, membro da Academia Brasileira de Letras e político), Cláudia Lira (atriz), Elpídio Josué de Almeida (historiador e político), Fábio Gouveia (surfista), Inácio de Sousa Rolim (conhecido como padre Rolim, foi educador, missionário e sacerdote), Ingrid Kelly (modelo), João Câmara Filho (pintor), Piragibe (herói da conquista da Paraíba), José Dumont (ator), Luiza Erundina (prefeita de São Paulo entre 1989 e 1993 e atualmente deputada federal pelo estado de São Paulo), Maílson da Nóbrega (ex-ministro da Fazenda do Brasil), Manuel Arruda Câmara (religioso, médico e intelectual), Marcélia Cartaxo (atriz), os irmãos Vladimir Carvalho e Walter Carvalho (cineastas) e Wills Leal (jornalista).

Religião

De acordo com o censo de 2010, a população da Paraíba é formada por católicos apostólicos romanos (76,958%), protestantes (15,16%), espíritas (0,615%), testemunhas de Jeová (0,467%), católicos apostólicos brasileiros (0,219%), mórmons (0,113%), católicos ortodoxos (0,052%), candomblecistas (0,035%), umbandistas (0,029%), esotéricos (0,023%), judaístas (0,017%), religiosos orientais (0,014%), tradições indígenas (0,010%), espiritualistas (0,004%), islâmicos (0,002%), hinduístas (0,002%) e religiosos afro-brasileiros (0,001%), além de outras religiosidades. Havia também os sem religião (5,661%), dentre os quais ateus (0,106%) e agnósticos (0,046%); pessoas com religião indeterminada e/ou múltiplo pertencimento (0,154%); os que não souberam (0,154%) e não declararam (0,016%).Na Igreja Católica, a Paraíba pertence à Regional Nordeste II, que também abrange os estados de Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte, e seu território está inserido na Província Eclesiástica da Paraíba, formada pela Arquidiocese da Paraíba e suas quatro dioceses sufragâneas: Cajazeiras, Campina Grande, Guarabira e Patos. A Paraíba também possui os mais diversos credos protestantes ou reformados, entre as quais a Igreja Cristã Maranata, Igreja Luterana, a Igreja Cristã de Nova Vida, a Igreja Universal do Reino de Deus, a Igreja Presbiteriana, a Igreja Metodista, as igrejas batistas, as igrejas Assembleias de Deus, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, a Congregação Cristã no Brasil, entre outras. Como já mencionado, 15,16% da população paraibana declararam-se evangélicos, sendo que 8,45% pertenciam às igrejas evangélicas de origem pentecostal, 3,259% às evangélicas de missão (3,259%) e 3,451% a evangélicas não determinadas.

Artistas

A música paraibana varia em vários ritmos, como baião, ciranda, forró e xote, e destes são influenciados vários grupos musicais e artistas. Algumas das personalidades musicais nascidas na Paraíba são Abdon Felinto Milanês, Antônio Barros, Barros de Alencar, Bartô Galeno, Bastinho Calixto, Biliu de Campina, Cecéu, Chico César, Elba Ramalho, Flávio José, Genival Lacerda, Geraldo Vandré, Herbert Vianna, Jackson do Pandeiro, Lucy Alves, Parafuso, Pinto do Acordeon, Renata Arruda, Roberta Miranda, Sivuca, Zé Pacheco e Zé Ramalho. A Orquestra Sinfônica da Paraíba foi criada pelo professor Afonso Pereira da Silva em 4 de novembro de 1945 por meio de uma iniciativa da Sociedade de Cultura Musical da Paraíba e, posteriormente, por meio de uma parceira entre a Universidade Federal da Paraíba e o governo estadual. A Paraíba e seu povo também são exaltados em canções. Alguns exemplos são o samba-exaltação "Meu Sublime Torrão" (1937) de Genival Macedo, que se tornou o Hino Popular da Cidade de João Pessoa através da Lei Municipal N. 1.601, de 16 de março de 1972, e o hino não oficial da Paraíba, o baião "Paraíba" (1950) de Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga, o côco "Na Paraíba" (1957) de Zé do Norte, o samba "Paraíba" (1972), de Carlos Magno e João Rodrigues, o xote "Paraíba, Meu Amor" (1997) de Chico César, e o forró "Paraíba Joia Rara" (2011) de Ton Oliveira.

Hoje é 8 de Fevereiro de 2021

Aonde toda a história se relaciona com o Nordeste brasileiro que descrevo aqui em tudo com muito respeito e amor pela minha terra por simplicidade cultural quero falar sobre suas origens e iniciar uma tradição que nosso povo começou quando tudo é dito que o nordeste era o berço da colonização europeia no país, pois foi a descoberta ou descoberta do Brasil que se refere no Luso- A historiografia brasileira a chegada da frota liderada por Pedro Álvares Cabral ao território chamado Ilha por Vera Cruz que ocorreu em 22 de abril de 1500. Essa descoberta faz parte das expedições portuguesas e as descobertas e notícias da descoberta do Brasil foram relatadas pelo secretário da expedição Pero Vaz de Caminha. Os portugueses permaneceram em território brasileiro até 2 de maio de 1500 quando então continuaram sua jornada em direção à Índia, o grande objetivo da expedição. A chegada dos portugueses ao Brasil é um dos resultados finais das grandes navegações à exploração oceânica que ocorreu ao longo do século XV. Embora os espanhóis tenham chegado pela primeira vez ao continente americano os portugueses são considerados os pioneiros nesse processo de exploração fazendo grandes “descobertas” nesse período.

O papel pioneiro dos portugueses foi estudado por historiadores e justificado com base em fatores políticos, econômicos e geográficos. O primeiro ponto de ênfase refere-se à estabilidade política e ao fato de Portugal ter um território unificado por séculos. No caso territorial os portugueses expulsaram os mouros em 1249. Em comparação a Espanha, por exemplo, lutou contra os mouros até 1492 e os ingleses e franceses lutaram entre si na Guerra dos Cem Anos até 1453.

Na minha função mostro uma explicação mais construtiva entre a descoberta do Brasil e a colonização que podemos entender com mais profundidade como tudo começou e a origem do nosso povo que conta muitas histórias que sempre nos fazem reagir a um aspecto mais tradicional hoje para o nordestino que sempre desempenhou seu papel mais construtivo e demonstrativo na construção de seu estado que nos formaliza entre várias artes que envolvem certas culturas que o povo não possuía antes da colonização. O nordestino que sempre sofreu desde o início e passou por várias transformações que hoje podemos entender seu ponto de vista e a educação que nos formalizou entre diferentes artes e culturas que praticamente nos mostram o crescimento e a evolução de nosso povo sobre um objetivo que vemos e nos diz hoje como pode o homem do campo que nasceu na catinga ao pau de arara que sempre sofreu com a seca no nordeste do Brasil e não teve uma educação fácil e boa devido às infraestruturas e normas políticas de nosso país que hoje têm um nível incomparável de desabrigados, pessoas sem estudos, sem empregos em que totalizamos mais de um bilhão de nordestinos que sempre sofreram desemprego, fome e desamparo que nos fazem pensar em como é hoje o nosso nordeste brasileiro que podemos assumir certo progresso entre a arte e a cultura nordestina, pessoas que nos mostram efetivamente seu poder, trabalho e cultura sobre outras classes sociais no mundo onde podemos entender sua história e suas relações com a música, xaxado e baião na qual hoje são exemplos culturais de uma história que fazemos filmes, música na qual pode ser como um ponto de restauração em que as pessoas do Nordeste são feitas e mais idealista, pois certos artistas que marcaram uma história.

Quero explicar com mais qualidade que o Nordeste por muito tempo conquistou certo espaço que não o converteria com o que passou ao seu redor por muitos anos que fez o homem rural que sofreu e ainda sofre várias infrações que podem sempre refletir no Nordeste como base de fundamentos culturais e até históricos para quem está vendo o Nordeste passando por uma grande crise financeira e seca que colocamos em prática como funções que sempre podemos mostrar seu lado mais narrativo das pessoas que sofreram e que são muitas. Hoje grandes pessoas demonstraram seu papel e contam sua história sobre um lado mais relacionado ao cinema, música que nos libertou de uma maneira mais criativa do que para aqueles que veem o nordeste tão fragmentado por certas relevâncias do homem do campo que vemos à sua imagem, seu papel mais evolutivo no qual podemos acreditar que sua independência é acima de tudo, o nordeste mais fértil para os olhos de hoje que oscilam entre várias histórias e música e da vida aos nordestinos em que ele só se sentia com o calor do sol que o queima na solidão entre várias formas de vida e que seu tema seria viver em trabalhos cansativos e cansativos nos quais podemos valorizar sua luta desempenho em um lugar vasto como o mar que inesquecivelmente se tornaria independente e que o mar poderia em alguns anos se tornar sertão como o sertão talvez se tornasse o mar e que certamente a teoria possa estar mais ligada à convicção de que o mar poderia ocupar espaços ao se mudar, é duro porque certamente parece um mar e o interior é um verdadeiro mar ensolarado onde o sol sempre se eleva e é aí que o homem do interior que sempre sofreu e cuidou de uma vida doméstica, rodeio e luta relacionados a toda a história de um passado que sempre lembramos do sertão. E de nosso estado de Pernambuco que temos como um estado de grandes batalhas em que a honra sempre mostrou como provas leias e reais de um fator bem voltado ao nosso povo e quero agradecer ao meu estado e muito obrigado a todos!

Certamente, ver o homem nordestino nos mostra uma imensa grandeza que poucos valorizam sua história e que esse homem pode ser mais do que um homem porque é como um leão sempre trabalhando duro como exemplo de uma cabra que na filosofia simplesmente se concentra em sendo que não se pode duvidar de seus argumentos e tradição de que devido à sua grandeza o domínio do homem sobre o fascínio da vida se estabeleceu o que sempre o levou a conquistar um padrão de vida mais violento e que certamente podemos entender seu papel e valor esse seria o que você sempre estabeleceu em sua história e tradição que para ser homem você precisa nascer no interior porque a vida contagiosa pode mostrar uma teoria mais abrangente de um ser que nasceu e foi criado com o sofrimento eterno e que um dia sua imagem surgiu como uma rosa sobre a nação que estabeleceu ordem, disciplina, justiça e honra e que para ser um homem você precisa nascer curado de cobra mesmo duvidando dela e mesmo que ela tenha desculpas ou dúvidas sobre algo e se eles querem duvidar e deve ser muito cuidadosa. A mulher nordestina é acima de tudo o poder que tem na alma do sertanejo suas maiores compaixões de que a partir de sua imagem meio sofrida ainda há algum argumento que justifique que seu amor seja mais forte por ser mulher e que ser mulher tenha em si mesmo seu caráter próprio. Ser uma capa de aço como estabelecer um compromisso com certos prazeres que podem dominar o coração de um homem por seus dois semblantes brilhantes que distinguem seu valor em seu rosto e quem não ama o sorriso feminino desconhece a poesia de Cervantes e que podemos entender seu valor, beleza, trabalho e amor quando permanecermos ao seu lado para que possamos entender seu lado masculino e feminino que seria ou estaria comprometendo entre uma razão difícil de amar uma mulher e ser feliz e que o pecado possa ficar em silêncio ou seria um mistério de nossas emoções que encontramos em seu coração e a verdade que não queremos perder, pois nunca poderíamos esquecê-lo sobre seus domínios que certamente estariam entre a dose de amor que você tem e é espantosa e incompreensível. Que nos faz esquecer as mágoas da vida que certamente são desequilibradas por seu lado e a companhia pode ser a derivada e a causa do amor e o sinônimo seria amor porque seu amor é mais realista do que aquilo que temos que pensar porque ser mulher não é e significa que podemos refletir e decifrar esse problema que nem todos podem ser porque seria apenas amar e ser uma mulher que essa mulher que vive em silêncio pode ser real e que talvez essa mulher não tenha nossa nobreza e habilidades que algum dia mostre que sua mágoa sempre pode nos unir sempre e que seu amor não nos daria sorte e que sempre aprenderemos a não duvidar dessa mulher que é apenas uma mulher e vemos o nordeste transformar nossos olhos em água e que sua distância não mede o sofrimento de um povo que sempre será rico e que apenas deixou a prova de que esse sofrimento nos acolheu com uma clarividência que carregamos em nossos corações porque somos de corpo e alma nordestinos e apenas certos, quem deu a vida por um país maior e melhor onde hoje somos os melhores artistas do mundo e que o sertão sempre mostra que o seu valor não tem limites na medida em que se mantém conosco toda a sua astúcia, sofrimento e história de um povo que cresceu e mostrou em sua luta que o que faz um país pode não ser sua beleza mas a profundidade de sua existência e sua alma.

Hoje toda a história está relacionada ao Nordeste brasileiro que descrevo aqui em tudo com muito respeito e amor por minha terra por simplicidade cultural quero falar sobre suas origens e iniciar uma tradição que nosso povo começou quando tudo diz o que o Nordeste foi o berço da colonização europeia no país pois foi a descoberta ou descoberta do Brasil que se refere em Português a historiografia brasileira a chegada da frota liderada por Pedro Álvares Cabral ao território denominado Ilha de Vera Cruz ocorrido no dia 22 de abril de 1500. Essa descoberta faz parte das descobertas e da expedição e notícias portuguesas da descoberta do Brasil foi relatada pelo registrador da expedição Pero Vaz de Caminha. Os portugueses permaneceram em território brasileiro até 2 de maio de 1500 quando então continuaram sua jornada em direção à Índia, o grande objetivo da expedição. A chegada dos portugueses ao Brasil é um dos resultados finais das grandes navegações a exploração oceânica que ocorreu ao longo do século XV. Embora os espanhóis tenham chegado pela primeira vez ao continente americano os portugueses são considerados os pioneiros nesse processo de exploração fazendo grandes “descobertas” nesse período.

Caros e ilustres amigos eu como escritor eu tenho a honra de expressar-me e falar um pouco sobre mim e meu trabalho que quando comecei minha carreira de escritor em Vitoria de Santo Antão e continuei aqui em Olinda como um visionário que simplesmente eu devo muito toda minha historia primeiramente ao nosso povo nordestino que sempre me expirou com sua cultura em que vejo tanto na musica quanto em filmes nacionais em que especificamos e temos uma grande paixão pelas nossas historias sobre o nordeste brasileiro que se destacam entre varias figuras nordestinas que filosoficamente nos mostram em suas canções musicais e filmes uma gramatica que nos ensina a conhecer seus efeitos literários que claramente eu posso dizer o quanto sorrir e chorei com diversas dimensões que me ensinou a conhecer a origem de nosso povo entre talvez a dor do sofrimento que se expande sobre a pobreza nacional que pode ser ate nossa riqueza porque eu creio que nos apoiam e seguram este país devido o amor cativo e severo e confiante desse povo que talvez não possa ter boa vida mais lhe digo que nos ensinaram a colher e construir nas artes melhores historias que hoje são feitas por grandes artistas da rede globo do rio de janeiro que são destaques mundiais com diversas musicas e filmes que sempre contribuíram para melhorar e mostrar nosso país, origens e quanto somos ricos por talvez uma simples dinâmica mais culturista de ver e enxergar a vida e quero deixar bem claro que as nossas capacidades são exemplos de diversas cidadanias que simplesmente por um fator psicológico que faz e gera uma filosofia mais especifica sobre tais acontecimentos que se passou-se sobre guerras, construções presidenciais, amor como luz e caminho entre muitos que reagem sobre a vida e respeitam com honestidade a humanidade ainda em um tempo que nos mostra meio catastrófico sobre nosso poder e capacidades superlativas de construir o mundo e para todos isso chama-se arte no português como efeito físico sobre a sociedade que é como uma reação ruim, ato acontecido e vice-versa e que deus ilumine todos. Para mim que simplesmente eu há descrevo literalmente também como arte que traduzo literalmente narrando como historias em que simplifico nessa teoria minha filosofia como artista eu sou escritor e chamo-me Roberto Barros e amo minha vida que conheci o cinema nacional e americano dês de minha adolescência ate hoje em que vivo um personagem criativo e visionário que ponho toda minha teoria em uma metafisica de narrar varias historias como contos, crônicas, pensamentos, poesia, versos que sempre me dediquei de coração a minha arte de escrever boas historias que foi quando eu entrei para o site chamado Recanto das Letras que é um site muito bom para muitas pessoas que querem deixar suas melhores recordações e eu quero deixar bem claro que minhas melhores intuições foram vários cantores nacionais que passaram para mim uma relação musical quanto o rock nacional, MPB de diversos lugares do nosso país em que sempre amei a cultura nordestina e o movimento cultural do rock nacional que apreendi a tocar e cantar e gosto demais da filosofia musical que sempre nos mostra criticas, filosofias e baladas que nos impulsionam a construir grandes contos que ficaram guardados na memoria de todos nós em que boto toda minha filosofia sobre um estudo musical tanto estrangeiro quanto brasileiro e narro varias historias de cinemas que futuramente eu possa fazer um bom filme com um verdadeiro roteiro em que descrevo filosoficamente tudo que vejo e sinto sobre mim como uma arca de sonhos que se chama cultura que simplesmente não há mistério e sim uma literatura que marcara um tempo em que sou o que faço e o que sonhei.

A paz é para sempre e somos grandes por nossa natureza porque somos humanos e sempre preservaremos todas as formalidades que a vida nos propõe nas quais fortaleceremos nossos caminhos com toda a honra e toda a glória em que Deus se conforma com o que fazemos com a vida o que a vida nos ensina que também vivemos para sempre em nossa pátria em uma república mundial em todos os nossos países que sempre gostamos de ver coisas da vida e de pessoas ricas e pobres que são exemplos de soberania e que alguns sofrem e porque aprendemos a amar e valorizar nossas vidas porque podemos não ser perfeitos mais tentamos mostrar nossos valores melhor em nossos corações. Obrigado!

Construção da Pernambuco ate os dias de hoje

Pernambuco é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado no centro-leste da região Nordeste e tem como limites os estados da Paraíba (N), do Ceará (NO), de Alagoas (SE), da Bahia (S) e do Piauí (O), além de ser banhado pelo oceano Atlântico (L). Ocupa uma área de 98 149,119 km² (6,57% maior que Portugal). Também fazem parte do seu território os arquipélagos de Fernando de Noronha e São Pedro e São Paulo. Sua capital é Recife e a sede administrativa é o Palácio do Campo das Princesas. O atual governador é Paulo Câmara (PSB).

Pernambuco foi o primeiro núcleo econômico do Brasil, uma vez que se destacou na exploração do pau-brasil (também referido como pau-de-pernambuco) e foi a primeira parte do país onde a cultura canavieira desenvolveu-se efetivamente. A Capitania de Pernambuco, a mais rica das capitanias da América portuguesa durante o ciclo do açúcar, chegou a atingir o posto de maior produtor mundial da mercadoria. No estado ocorreram muitos dos primeiros fatos históricos do Novo Mundo: na Ilha de Itamaracá estabeleceu-se, em 1516, o primeiro "Governador das Partes do Brasil", Pero Capico, que ali construiu o primeiro engenho de açúcar de que se tem notícia na América portuguesa. Pernambuco teve ainda participação ativa em diversos episódios da história brasileira: foi palco das Batalhas dos Guararapes, combates decisivos na Insurreição Pernambucana e considerados a origem do Exército Brasileiro; e serviu de berço a movimentos de caráter nativista ou de ideais libertários, como a Guerra dos Mascates, a Revolução Pernambucana, a Confederação do Equador e a Revolução Praieira.

O estado deu origem a personalidades de renome internacional: físicos e matemáticos como Mário Schenberg, José Leite Lopes, Leopoldo Nachbin, Paulo Ribenboim, Samuel MacDowell e Aron Simis; escritores como Paulo Freire, João Cabral de Melo Neto, Manuel Bandeira, Clarice Lispector, Oliveira Lima e Nelson Rodrigues; polímatas como Gilberto Freyre, Joaquim Nabuco, Josué de Castro, Joaquim Cardozo, Antônio Austregésilo e Cristovam Buarque; empresários como José Ermírio de Moraes, Norberto Odebrecht, Antônio de Queiroz Galvão, Edson Mororó Moura, Anita Harley e Flávio Rocha; líderes e personagens históricos como Frei Caneca, Lampião, Araújo Lima, Luiz Inácio Lula da Silva, Correia Picanço e Cardeal Arcoverde; músicos como Luiz Gonzaga, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Dominguinhos, Bezerra da Silva, Naná Vasconcelos e Duda Beat; profissionais do audiovisual como Chacrinha, Marco Nanini, Arlete Salles, Kleber Mendonça Filho, Guel Arraes e Aguinaldo Silva; artistas plásticos e designers como Romero Britto, Francisco Brennand, Marianne Peretti, Cícero Dias, Tunga e Aloísio Magalhães; esportistas como Rivaldo, Vavá, Ademir de Menezes, Jaqueline, Dani Lins e Karol Meyer; dentre diversos outros nomes.

Pernambuco é a sétima unidade federativa mais populosa do Brasil, e possui o décimo maior PIB do país e o maior PIB per capita entre os estados nordestinos. Já sua capital, Recife, é sede da concentração urbana mais rica e populosa do Norte-Nordeste. No interior do estado, as cidades mais importantes são Caruaru e Petrolina. Conhecido por sua ativa e rica cultura popular, Pernambuco é berço de várias manifestações tradicionais, como a capoeira, o coco, o frevo e o maracatu, bem como detentor de um vasto patrimônio histórico, artístico e arquitetônico, sobretudo no que se refere ao período colonial. Em 1970 surgiu no estado o Movimento Armorial, que teve como figura central o escritor paraibano Ariano Suassuna. Duas décadas mais tarde apareceu outro importante movimento que se constituiu numa espécie de contraponto ao Armorial: o Manguebeat, cujo maior expoente foi o artista Chico Science. Pernambuco possui dentre outras alcunhas a de Leão do Norte, expressão que se origina na figura de armas do antigo capitão-donatário Duarte Coelho, em alusão à coragem e ao espírito combativo do povo pernambucano. O termo é atualmente simbolizado tanto no brasão do estado quanto na bandeira da cidade do Recife, e também foi inspiração para a canção de mesmo nome do compositor Lenine.

Educação

A Universidade Federal de Pernambuco, principal instituição de ensino superior do estado, foi classificada em 2013 pelo QS World University Rankings como a melhor universidade do Norte-Nordeste e a 8ª melhor universidade federal brasileira, bem como a 15ª melhor universidade do país, tendo ocupado a 43ª posição entre as instituições da América Latina; e embora tenha sido ultrapassada pela UFPR com relação ao ano anterior, continua à frente de instituições como a UFSC e a UFBA. A UFPE é também a melhor universidade do Norte-Nordeste segundo o Ranking Universitário Folha 2012, além de única universidade dessas duas regiões entre as dez melhores do país.

Pernambuco tem suas principais faculdades e universidades fundadas a partir do século XIX, e algumas se destacam nacionalmente. A centenária Faculdade de Direito do Recife, nascida da transferência da Faculdade de Direito de Olinda e hoje vinculada à UFPE, foi o primeiro curso superior de direito do Brasil, juntamente com o curso de São Paulo, ainda sob governo de Dom Pedro I. Nela importantes nomes da história brasileira estudaram, destacando expoentes como Barão do Rio Branco, Castro Alves, Clóvis Beviláqua, Tobias Barreto, Ruy Barbosa, Joaquim Nabuco, Eusébio de Queirós, Teixeira de Freitas, Raul Pompeia, Nilo Peçanha, Augusto dos Anjos, Epitácio Pessoa, Assis Chateaubriand, José Lins do Rego, Graça Aranha, Pontes de Miranda, dentre inúmeros outros. Ainda hoje a festejada faculdade de Direito do Recife, honrando sua tradição, é um centro de excelência no ensino do direito, estando, tanto em nível de graduação como de pós-graduação, entre os cinco melhores cursos jurídicos do Brasil, segundo a OAB e o MEC. Além da Universidade Federal de Pernambuco, outras importantes instituições de ensino superior situadas no estado são: a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), fundada em 1912 como Escola Superior de Agricultura; a Universidade de Pernambuco, antiga FESP, universidade pública estadual que possui campi em várias cidades do interior do estado; e a Universidade Federal do Vale do São Francisco, primeira universidade federal implantada no sertão nordestino. Pernambuco se destaca no ensino tecnológico. O Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (Cin. UFPE), responsável pelos cursos de Ciência da Computação, Sistemas de Informação e Engenharia da Computação, é grande fornecedor de mão de obra especializada em tecnologia para a Microsoft.[188] E o estado também possui destacadas instituições de ensino médio: o Colégio de Aplicação da UFPE foi três vezes eleito a melhor escola pública do Brasil.

Artes

O estado abriga muitos museus, centros culturais e instituições voltadas para a promoção de ações artísticas, como a Fundação Gilberto Freyre, a Oficina Cerâmica Francisco Brennand, o Instituto Ricardo Brennand, o Museu do Homem do Nordeste, o Museu Cais do Sertão, o Paço do Frevo, o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, o Gabinete Português de Leitura, o Museu da Abolição, o Museu do Trem, o Museu da Cidade do Recife, o Museu do Estado de Pernambuco, o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, o Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, a Caixa Cultural, o Centro Cultural dos Correios, o Santander Cultural, a Academia Pernambucana de Letras, a Academia de Artes e Letras de Pernambuco, a Fundação Joaquim Nabuco, o Museu do Barro e do Forró, o Museu do Sertão, o Teatro de Santa Isabel, dentre outros.[243]

O Museu do Estado de Pernambuco, criado em 1928, possui um grande acervo eclético, com cerca de 12 mil itens abrangendo as áreas de arte, antropologia, história e etnografia. O Museu do Homem do Nordeste, vinculado à Fundação Joaquim Nabuco/Ministério da Educação, é um importante museu antropológico que reúne acervo com cerca de 15 mil peças de heranças culturais da formação do povo nordestino. Conta ainda com uma sala de projeção, o Cinema do Museu, onde são exibidos filmes alternativos, cuja exibição não chega nas grandes salas. O Cais do Sertão, museu interativo e de objetos considerado um dos mais modernos equipamentos culturais do país, foi eleito o 18º melhor museu da América do Sul pelos usuários do site de viagens TripAdvisor.

A Oficina Cerâmica Francisco Brennand é um complexo monumental com 15 km² de área construída — museu de arte e ateliê — criado pelo artista plástico Francisco Brennand, possui acervo com mais de 2 mil peças entre esculturas e pinturas. Já o Instituto Ricardo Brennand (IRB), fundado pelo colecionador e empresário Ricardo Brennand, está sediado em um complexo arquitetônico em estilo medieval, composto por três prédios: Museu Castelo São João, pinacoteca e galeria, circundados por um vasto parque. Abriga um dos maiores acervos de armas brancas do mundo, além de uma coleção permanente de objetos histórico-artísticos de diversas procedências, abrangendo o período que vai da Baixa Idade Média ao século XXI, com forte ênfase na documentação histórica e iconográfica relacionada ao período colonial e ao Brasil Holandês.

Esportes

O esporte mais popular no estado é o futebol. Pernambuco é líder entre os estados do Norte-Nordeste no ranking das federações da CBF, e Recife foi uma das seis sedes da Copa do Mundo de 1950 (única sede nordestina), além de ter sediado a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014. Pernambuco é também o estado do Norte-Nordeste que mais se destaca em outras modalidades esportivas: é o segundo estado brasileiro em número de títulos nacionais de hóquei, tanto no campeonato masculino quanto no feminino, atrás somente de São Paulo, e o Sport Club do Recife um dos dois únicos clubes brasileiros a conquistar um Campeonato Sul-Americano de Hóquei; e é o único estado fora do Centro-Sul com títulos Brasileiro e Sul-Americano de basquete, obtidos pela equipe feminina do Sport Club do Recife entre 2013 e 2014.

O Campeonato Pernambucano de Futebol, um dos principais torneios estaduais do país, é disputado desde 1915, tendo como campeão sempre um time da capital. Os principais times do estado são o Sport Club do Recife, o que mais títulos estaduais possui (41 em 2017), sendo ainda Campeão Brasileiro de 1987, Campeão da Copa do Brasil de 2008, Vice-Campeão da Copa do Brasil de 1989 e Vice-Campeão da Copa dos Campeões de 2000; o Santa Cruz Futebol Clube, com 29 títulos pernambucanos, além do título Fita Azul do Brasil por ter retornado invicto ao país após uma excursão internacional na qual enfrentou times de futebol como o Paris Saint-Germain e algumas seleções; e o Clube Náutico Capibaribe, que detém a marca de mais títulos estaduais consecutivos (Hexacampeão) de um total de 21 conquistas e o título de Vice-Campeão Brasileiro de 1967. Os três principais clubes pernambucanos estão entre os mais antigos e tradicionais do Brasil.

Outros clubes esportivos do estado são o América (com seis títulos estaduais de futebol e o Troféu Nordeste), o Clube Português do Recife, o Central, o Porto, o Ypiranga, o Salgueiro, o Petrolina, o Serra Talhada, o Belo Jardim e o Araripina.

Os maiores times de Pernambuco possuem estádios próprios. O maior estádio construído é o Estádio do Arruda, pertencente ao Santa Cruz. Destaque ainda para a Ilha do Retiro, pertencente ao Sport, e para o Estádio dos Aflitos, que pertence ao Náutico, sendo que o Náutico manda os seus jogos atualmente na Arena de Pernambuco, um moderno estádio construído em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, para a Copa do Mundo de 2014.

Cultura e Literatura

Foi em Pernambuco que surgiu o primeiro poema da literatura brasileira: Prosopopeia, de Bento Teixeira. A obra conta em estilo épico, inspirado em Camões, as façanhas da família Albuquerque, tendo sido dedicado ao então governador de Pernambuco, Jorge de Albuquerque Coelho. Prosopopeia foi publicado no ano de 1601.

Outro marco na literatura pernambucana é o livro Historia Naturalis Brasiliae, primeiro tratado de história natural do Brasil, de autoria do médico e naturalista holandês Guilherme Piso, que o concebeu através da observação do jardim zoobotânico do Palácio de Friburgo, residência de Maurício de Nassau no Recife durante o domínio holandês.

Duzentos e cinquenta anos depois de Historia Naturalis Brasiliae, o abolicionista pernambucano Joaquim Nabuco estava concluindo Minha Formação, obra clássica da literatura brasileira. Anos mais tarde é lido, na Semana de Arte Moderna, o poema Os Sapos do recifense Manuel Bandeira, considerado o abre-alas do movimento.

Os literatos pernambucanos são muitos. Alguns deles: João Cabral de Melo Neto, Manuel Bandeira, Nelson Rodrigues, Joaquim Nabuco, Clarice Lispector, Paulo Freire, Gilberto Freyre, Joaquim Cardozo, Josué de Castro, Álvaro Lins, Marcos Vilaça, Martins Júnior, Mauro Mota, Mário Pedrosa, Manuel de Oliveira Lima, Barbosa Lima Sobrinho, Osman Lins, Dantas Barreto, Geraldo Holanda Cavalcanti, Evaldo Cabral de Mello, Evanildo Bechara, Olegário Mariano, João Carneiro de Sousa Bandeira, Adelmar Tavares, dentre diversos outros. Clarice Lispector, ucraniana naturalizada brasileira e um dos maiores nomes da literatura nacional, se declarava pernambucana por ter vivido a maior parte de sua infância e adolescência no Recife.

Outras manifestações artístico-culturais

Considera-se que a capoeira tenha surgido no Quilombo dos Palmares, na então Capitania de Pernambuco.

Frevo, declarado Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO.

Maracatu, o mais antigo ritmo afro-brasileiro.

Nova Jerusalém, localizada no agreste de Pernambuco, é o maior teatro a céu aberto do mundo.

A produção cinematográfica de Pernambuco é muito respeitada pela crítica, e recordista de premiações em diversos festivais de cinema.

Carnaval em Olinda. O Carnaval Recife–Olinda é considerado o mais democrático e culturalmente diverso do país.

Folclore e gêneros musicais

Várias manifestações folclóricas surgiram em Pernambuco ao longo dos anos. O frevo, uma das principais delas, é símbolo do Carnaval Recife–Olinda, e se caracteriza pelo ritmo musical acelerado e pelos passos de dança que lembram a capoeira. Esse gênero já revelou e influenciou grandes músicos brasileiros. Antes da criação da axé music na década de 1980 o frevo era utilizado também no Carnaval de Salvador. Em cerimônia realizada na cidade de Paris, França, no ano de 2012, a UNESCO anunciou que, aprovado com unanimidade pelos votantes, o frevo foi eleito Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O Maracatu Nação, também conhecido como "Maracatu de Baque Virado", é uma manifestação cultural da música tradicional pernambucana afro-brasileira. É formado por um conjunto musical percussivo que acompanha um cortejo real. Os grupos apresentam um espetáculo repleto de simbologias e marcado pela riqueza estética e pela musicalidade. O momento de maior destaque consiste na saída às ruas para desfiles e apresentações no período carnavalesco.

O Maracatu Rural, também referido como "Maracatu de Baque Solto", é outra manifestação cultural de Pernambuco, na qual figuram os conhecidos "caboclos de lança". Distingue-se do Maracatu Nação em organização, personagens e ritmo. O Maracatu "Cambinda Brasileira" é o mais antigo em atividade no país. O Maracatu Rural significa para seus integrantes algo a mais que uma brincadeira: é uma herança secular, motivo de muito orgulho e admiração. O cortejo do Maracatu Rural diferencia-se dos outros maracatus por suas características musicais próprias e pela essência de sua origem refletida no sincretismo de seus personagens. O Baião, gênero de música e dança, teve como maior expoente o pernambucano Luiz Gonzaga. O ritmo, ao lado de outros como o xote, faz parte do chamado forró. Já o Xaxado, dança típica originária do sertão pernambucano, é exclusivamente masculina e foi divulgada numa vasta área do interior nordestino pelo cangaceiro Lampião e pelos integrantes do seu bando. Também são muito comuns em Pernambuco as Bandas de Pífanos, além de outras músicas e danças oriundas do estado, como o Coco, a Ciranda, o Cavalo-Marinho, os Caboclinhos, o Pastoril, a Embolada, dentre outras manifestações.

Nos anos 1990 surgiu em Pernambuco o Manguebeat, movimento da contracultura que mistura ritmos regionais, como o maracatu, com rock, hip hop, funk e música eletrônica.

Teatro

Todos os anos, nas semanas que antecedem a Páscoa, realiza-se o espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém na Fazenda Nova, distrito de Brejo da Madre de Deus, município do agreste pernambucano. O evento é reconhecido como o maior teatro ao ar livre do mundo. A cidade-teatro de Nova Jerusalém impressiona pela arquitetura: a construção é uma réplica da Judeia sagrada, com lagos artificiais, nove palcos, uma muralha de 3,5 mil metros e 70 torres. Vários atores e atrizes de sucesso da Rede Globo já atuaram em Nova Jerusalém. A Paixão de Cristo existe desde 1951, como espetáculo teatral.

Pernambuco deu origem ao Mamulengo, nome dado ao teatro de bonecos brasileiro, tido como um dos mais ricos espetáculos populares do país. É uma representação de dramas através de bonecos, em pequeno palco elevado coberto por uma empanada, atrás do qual ficam as pessoas que dão vida e voz aos personagens. Glória do Goitá, município da zona da mata pernambucana, detém o título de "berço do mamulengo".

Artes visuais

O cinema de Pernambuco tem sua história iniciada em 1922, quando o ourives Edson Chagas e o gravador Gentil Roiz se juntam com o propósito de produzir filmes de enredo. Daí, surge a película "Retribuição", que estreou em 1923 com grande sucesso nos cinemas do Recife e que é considerado o primeiro filme de enredo realizado no Nordesteanteriormente só havia algumas experiências com documentários. A produção cinematográfica local já recebeu inúmeros prêmios nacionais e internacionais e é recordista de indicações e premiações em diversas edições de festivais. Filmes de cineastas e roteiristas pernambucanos como os dramas Baile Perfumado (1996), Amarelo Manga (2002), Cinema, Aspirinas e Urubus (2005), O Som ao Redor (2013), Serra Pelada (2013), Aquarius (2016), ou mesmo romances e comédias como O Auto da Compadecida (1999), Caramuru - A Invenção do Brasil (2001), Lisbela e o Prisioneiro (2003), A Máquina (2005), Fica Comigo Esta Noite (2006), O Bem Amado (2010), entre muitas outras produções, alcançaram grande projeção.

Pernambuco também se destaca nas artes plásticas e design. São do estado nomes como Romero Britto, Tunga, Francisco Brennand, Marianne Peretti, Cícero Dias, Vicente do Rego Monteiro, Mestre Vitalino, Aloísio Magalhães, Andree Guittcis, Telles Júnior, Abelardo da Hora, Murillo La Greca, Corbiniano Lins, Reynaldo Fonseca, J. Borges, Eudes Mota, Gilvan Samico, Lula Cardoso Ayres, Paulo Bruscky, Galo de Souza, dentre muitos outros. O renomado artista plástico Vik Muniz é filho de pais pernambucanos.

Festividades

O Carnaval do Recife é um carnaval multifacetado, com formas diferentes de carnaval de rua, desfiles de agremiações carnavalescas e apresentações de cantores e conjuntos musicais em palanques específicos. O Recife possui o maior bloco carnavalesco do mundo, o Galo da Madrugada, que se apresenta no sábado de carnaval, ou "Sábado de Zé Pereira". Em 1995 o Galo reuniu mais de um milhão de pessoas, façanha que o incluiu no Guinness World Records. O Carnaval de Olinda é conhecido mundialmente pelos desfiles dos Bonecos de Olinda, bonecos de mais de dois metros, coloridos e de fácil localização, que saem às ruas junto com os foliões. A festa é realizada no centro histórico da cidade.

O São João de Caruaru é um dos mais famosos do Brasil. Possui diversos polos de animação, shows artísticos, apresentação de grupos folclóricos e regionais e culinária típica com iguarias à base de milho como canjica, pamonha, bolo de milho, pé de moleque e outras. Na maior festa de São João do mundo, o público chega a 1,5 milhão de pessoas. Jornalistas de várias partes do mundo registram o evento, que está no Guinness World Records, na categoria maior festa country (regional) ao ar livre do planeta.

Espaços culturais

Oficina Cerâmica Francisco Brennand

Casa da Cultura

O estado abriga muitos museus, centros culturais e instituições voltadas para a promoção de ações artísticas, como a Fundação Gilberto Freyre, a Oficina Cerâmica Francisco Brennand, o Instituto Ricardo Brennand, o Museu do Homem do Nordeste, o Museu Cais do Sertão, o Paço do Frevo, o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, o Gabinete Português de Leitura, o Museu da Abolição, o Museu do Trem, o Museu da Cidade do Recife, o Museu do Estado de Pernambuco, o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, o Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, a Caixa Cultural, o Centro Cultural dos Correios, o Santander Cultural, a Academia Pernambucana de Letras, a Academia de Artes e Letras de Pernambuco, a Fundação Joaquim Nabuco, o Museu do Barro e do Forró, o Museu do Sertão, o Teatro de Santa Isabel, dentre outros. O Museu do Estado de Pernambuco, criado em 1928, possui um grande acervo eclético, com cerca de 12 mil itens abrangendo as áreas de arte, antropologia, história e etnografia. O Museu do Homem do Nordeste, vinculado à Fundação Joaquim Nabuco/Ministério da Educação, é um importante museu antropológico que reúne acervo com cerca de 15 mil peças de heranças culturais da formação do povo nordestino. Conta ainda com uma sala de projeção, o Cinema do Museu, onde são exibidos filmes alternativos, cuja exibição não chega nas grandes salas. O Cais do Sertão, museu interativo e de objetos considerado um dos mais modernos equipamentos culturais do país, foi eleito o 18º melhor museu da América do Sul pelos usuários do site de viagens TripAdvisor. A Oficina Cerâmica Francisco Brennand é um complexo monumental com 15 km² de área construída — museu de arte e ateliê — criado pelo artista plástico Francisco Brennand, possui acervo com mais de 2 mil peças entre esculturas e pinturas. Já o Instituto Ricardo Brennand (IRB), fundado pelo colecionador e empresário Ricardo Brennand, está sediado em um complexo arquitetônico em estilo medieval, composto por três prédios: Museu Castelo São João, pinacoteca e galeria, circundados por um vasto parque. Abriga um dos maiores acervos de armas brancas do mundo, além de uma coleção permanente de objetos histórico-artísticos de diversas procedências, abrangendo o período que vai da Baixa Idade Média ao século XXI, com forte ênfase na documentação histórica e iconográfica relacionada ao período colonial e ao Brasil Holandês.

O Instituto Ricardo Brennand, no Recife, abriga um dos maiores acervos de armas brancas do mundo, com mais de 3 mil peças, entre elas 27 armaduras medievais completas. Foi eleito o melhor museu da América Latina pelos usuários do TripAdvisor.

Culinária

O bolo de rolo, ícone da doçaria pernambucana e um dos símbolos de Pernambuco.

A feijoada à brasileira (foto) e a cachaça têm provável origem pernambucana. Já a tapioca, iguaria indígena, foi descoberta em Pernambuco no século XVI.

A culinária de Pernambuco foi influenciada diretamente pelas culturas europeia, africana e indígena. Diversas receitas originais provenientes de outros continentes foram adaptadas com ingredientes encontrados com facilidade na região, resultando em combinações únicas de sabores, cores e aromas.

Destaca-se pela chamada "doçaria pernambucana", ou seja, os doces desenvolvidos durante os períodos colonial e imperial nos seus engenhos de açúcar como o bolo de rolo, o nego bom e a cartola; e também pelas bebidas e iguarias salgadas descobertas ou provavelmente originadas no estado a exemplo da cachaça, do beiju e da feijoada à brasileira. Os quitutes mais conhecidos são, entre outros, a tapioca, a feijoada à brasileira, o arrumadinho, o escondidinho, os caldinhos a exemplo dos caldos de sururu, camarão e peixe, a caldeirada, a moqueca pernambucana, a peixada pernambucana, o cozido, o chambaril, o charque à brejeira, o bredo de coco, o feijão de coco, o quibebe, a galinha à cabidela, o angu, o mungunzá salgado, o sarapatel, a buchada e a rabada. Entre as bebidas mais comuns, merece destaque a cachaça; e entre os doces oriundos de Pernambuco podemos citar o bolo de rolo, o bolo Souza Leão, o bolo barra branca, a cartola e o nego bom. No São João as comidas de milho estão presentes na pamonha, na canjica, no bolo de milho, no mungunzá doce, dentre outras iguarias.

O bolo Souza Leão, o bolo de rolo e a cartola receberam, por lei, status de Patrimônio Cultural Imaterial do Estado de Pernambuco. Já o beiju do Alto da Sé de Olinda, considerado o mais tradicional do Brasil e preservado pela "Associação das Tapioqueiras de Olinda", recebeu o título de patrimônio imaterial da cidade.

O Recife é o terceiro maior polo gastronômico do Brasil segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) — com cerca de 10 mil estabelecimentos —, após Rio de Janeiro e São Paulo. Pernambuco é o estado com o maior número de restaurantes estrelados pelo Guia Quatro Rodas no Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul brasileiro, e o quarto do Brasil, atrás somente de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Dezesseis estabelecimentos pernambucanos, que contam com chefs renomados e que vão da cozinha regional às cozinhas lusitana, italiana, francesa, japonesa e peruana, foram agraciados em 2013.

Religão:

Catedral de Petrolina, construída em estilo neogótico.

Sinagoga Kahal Zur Israel, a mais antiga sinagoga da América.

Barracão de candomblé em Pernambuco.

De acordo com os dados do censo de 2010 do IBGE, 5 834 601 habitantes eram católicos (66,33%), nos quais 5 801 397 católicos apostólicos romanos (65,95%), 26 526 católicos apostólicos brasileiros (0,30%) e 6 678 católicos ortodoxos (0,08%); 1 788 973 evangélicos (20,34%), sendo 1 102 485 de origem pentecostal (12,53%), 376 880 de missão (4,28%) e 309 608 não determinados (3,52%); 123 798 espíritas (1,41%); e 43 726 Testemunhas de Jeová (0,50%). Outros 914 954 não tinham religião (10,40%), dentre os quais 10 284 ateus (0,12%) e 5 638 agnósticos (0,06%); 80 591 seguiam outras religiões (0,90%); e 9 805 não souberam ou não declararam (0,12%).

Cristianismo

Os colégios tradicionais pernambucanos são em sua maioria católicos, como o Colégio Damas da Instrução Cristã, o Colégio Marista São Luís e o Liceu Nóbrega de Artes e Ofícios. Os templos maiores, mais antigos, mais conhecidos e mais visitados pelos turistas são da Igreja Católica, como a Basílica do Carmo, a Basílica de São Bento, a Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento de Santo Antônio, a Concatedral de São Pedro dos Clérigos, a Capela Dourada, a Igreja do Carmo de Olinda, a Igreja de Nossa Senhora das Neves, a Catedral Sé de Olinda, a Igreja dos Santos Cosme e Damião, a Igreja Madre de Deus, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de Olinda e a do Recife, a Basílica da Penha, a Basílica Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora, a Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres dos Montes Guararapes, entre outras, o que se trata de um sinal de que o catolicismo romano é a religião mais professada entre os pernambucanos.

A Igreja Católica em Pernambuco divide-se administrativamente em uma arquidiocese e nove dioceses: a arquidiocese de Olinda e Recife, comandada atualmente pelo arcebispo Dom Antônio Fernando Saburido, e as dioceses de Afogados da Ingazeira, Caruaru, Floresta, Garanhuns, Nazaré, Palmares, Pesqueira, Petrolina e Salgueiro.

Pernambuco é a unidade federativa da Região Nordeste com a maior concentração de evangélicos, tanto em números absolutos quanto em termos proporcionais. 20,34% da população do estado, o que corresponde a mais de 1,78 milhão de pernambucanos, se declara protestante de acordo com o censo de 2010 do IBGE, percentual muito superior aos percentuais encontrados nos demais estados nordestinos.

Pernambuco possui as mais diversas denominações protestantes, como a Assembleia de Deus, igreja protestante com maior quantidade de fiéis e templos no estado. Outras denominações pentecostais e neopentecostais presentes em Pernambuco são, dentre muitas: Igreja Universal do Reino de Deus, Congregação Cristã no Brasil, Igreja Casa da Benção, Igreja Deus é Amor, Igreja do Evangelho Quadrangular, Igreja O Brasil Para Cristo, Igreja Maranata e Igreja Nova Vida. Entre as denominações evangélicas tradicionais, possuem templos no estado as igrejas de orientação batista, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, a Igreja Presbiteriana, a Igreja Luterana, a Igreja Anglicana, a Igreja Metodista e a Igreja Congregacional.

Outras religiões

Entre os cristãos não católicos e não protestantes, destacam-se os Espíritas, as Testemunhas de Jeová e os Santos dos Últimos Dias. O templo afro-brasileiro mais conhecido é o Terreiro do Pai Adão, no Recife. Os judeus também estão presentes. Algumas das personalidades judias que moraram na capital pernambucana foram a escritora Clarice Lispector, o filósofo Luiz Felipe Pondé, o engenheiro Mário Schenberg, o paisagista Roberto Burle Marx, entre outros. Os budistas, hinduístas e muçulmanos não possuem relevância na população do estado.

Carnaval

O carnaval de Pernambuco diz respeito às festas de momo do estado brasileiro de Pernambuco. Acontece de forma mais intensa na Região Metropolitana do Recife, principalmente no Recife Antigo na capital pernambucana e na Cidade Alta em Olinda; mas também ocorre em diversos municípios do interior do estado. Ritmos comuns são o frevo, o maracatu, a ciranda, o coco, os caboclinhos, o cavalo-marinho, o manguebeat, entre outros.

Carnaval mais antigo e culturalmente diverso do país, o carnaval pernambucano tem como característica principal a democratização da brincadeira. Os foliões participam intensamente das manifestações, sem a necessidade de uma distinção por mortalhas ou abadás.

Os primeiros sinais dos festejos carnavalescos em Pernambuco sugiram ainda no século XVII, quando trabalhadores das Companhias de Carregadores de Açúcar e das Companhias de Carregadores de Mercadorias se reuniam para a Festa de Reis, formando cortejos carregando caixões de madeira e improvisando cantigas em ritmo de marcha. Mas foi dois séculos mais tarde que a festa se popularizou e tomou o formato conhecido atualmente.

Marcada pela tradição, a folia de momo pernambucana preserva manifestações culturais datadas do período colonial como o Maracatu Nação, e do século XIX como o Frevo, o Maracatu Rural e os Caboclinhos.

No Recife o carnaval tem sua abertura com a saída do maior bloco carnavalesco do mundo, o Galo da Madrugada, no sábado pela manhã. No bairro do Recife Antigo, começa a tarde com feirinhas de artesanato e apresentações de grupos percussivos, entre outras atrações. Seguindo, logo mais à noite, uma agenda de shows que são realizados em palcos espalhados por todos os bairros do Recife e região metropolitana, onde acontece simultaneamente a realização do RECBEAT, o carnaval da juventude alternativa recifense. Na noite da segunda-feira, no Pátio do Terço, é realizada uma das manifestações mais emocionantes da cultura negra no nordeste, a Noite dos Tambores Silenciosos, pontualmente a meia-noite.

O Carnaval de Olinda ostenta dezenas de bonecos gigantes, sendo o mais conhecido deles O Homem da Meia-Noite, que está nas ruas desde 1932 e é responsável por dar início, oficialmente, as zero hora do sábado de Zé Pereira, ao carnaval olindense. Além dos tradicionais blocos de carnaval e troças que percorrem suas ladeiras, embalados pelo ritmo do frevo. São exemplos destes a Pitombeira dos Quatro Cantos, fundada em 1947, quando um grupo de rapazes desfilou pelas ruas da Cidade Alta cantando e empunhando galhos de pitombeira; e o "Elefante de Olinda", fundado em 1952 por um grupo de rapazes da Cidade Alta, que durante o Carnaval saíram pelas ruas com um elefante de porcelana cantando uma música improvisada em homenagem ao animal. A grande concentração destes blocos e troças se dá na frente da Prefeitura Municipal, onde se pode encontrar o maior número de foliões por metro quadrado.

Inicialmente a abertura simbólica do carnaval de Olinda era feita pelo Cariri Olindense, quando o Velho do Cariri, símbolo do bloco, sai às 4h20 montado em um jumento e desce as ladeiras. Foi assim até 1931, quando alguns de seus membros fundaram O Homem da Meia-Noite, que sai na meia noite do sábado de Zé Pereira e o domingo de rei Momo. Então, a partir de 1932, O Homem da Meia-Noite abre o carnaval de Olinda. Anos depois os blocos se reconciliaram, e hoje o Homem entrega-lhe as chaves da cidade após o seu desfile. Entre as suas atrações, ostenta dezenas de bonecos gigantes, sendo o mais conhecido deles é O Homem da Meia-Noite. Além dos tradicionais blocos e troças que percorrem suas ladeiras, embalados pelo ritmo do frevo. São exemplos destes a Pitombeira dos Quatro Cantos, fundada em 1947, quando um grupo de rapazes desfilou pelas ruas da Cidade Alta cantando e empunhando galhos de pitombeira; e o "Elefante de Olinda", fundado em 1952 por um grupo de rapazes da Cidade Alta, que durante o Carnaval saíram pelas ruas com um elefante de porcelana cantando uma música improvisada em homenagem ao animal. A grande concentração destes blocos e troças se dá na frente da Prefeitura Municipal, onde se pode encontrar o maior número de foliões por metro quadrado.

Bacalhau do Batata é um bloco de carnaval que sai pelas ladeiras de Olinda arrastando uma multidão de foliões na quarta-feira de cinzas. O bloco, cujo estandarte é um bacalhau, juntamente com outros ingredientes culinários, foi criado por um garçom, chamado Batata, que trabalhava durante todo o Carnaval e não podia brincar devido o emprego e por isso criou o bloco para sair na quarta-feira de cinzas.

A tradição do Bacalhau do Batata teve origem ainda em 1962, quando o garçom Isaías Pereira da Silva (falecido em 1993), e apelidado como Batata, organizou na quarta-feira de cinzas, um bloco carnavalesco destinado àqueles que, por trabalharem durante o período de festas momescas, deixavam de brincar o Carnaval.[1]

A saída do bloco está prevista para as 9h30. O percurso do desfile segue a tradição: ladeira da Sé, Rua do Bonfim, Quatro Cantos, Ribeira, Varadouro, Largo do Amparo, com o retorno sendo feito no bairro do Carmo. A festa fica por conta com umas das melhores orquestras de frevo de Olinda e a presença ilustre do boneco gigante que representa o falecido Batata, garçom que idealizou o bloco. Com o passar dos anos, mais blocos e foliões foram aderindo e o carnaval, oficialmente encerrando-se na madrugada da terça para a quarta-feira, acabou sendo estendido.

Em 2007 a Escola de samba Imperatriz Leopoldinense, do Rio de Janeiro, homenageou com uma ala o Bacalhau do Batata, com referência ainda no seu samba-enredo: "E o Bacalhau do Batata na bandeja pra massa / Até o dia clarear..." O garçom Isaías foi destaque, representado por Irênio Dias. Ao todo, catorze fantasias diferentes representaram o bloco pernambucano, sendo que a Ala dos Compositores da Escola desfilou vestida de garçom

A Troça Carnavalesca Mista Cariri Olindense é uma troça e um bloco carnavalesco de frevo da cidade de Olinda. Sua sede fica na Praça Conselheiro Miguel Canuto, no bairro de Guadalupe.

Fundada em 15 de fevereiro de 1921, a troça é a mais antiga do carnaval de Olinda. A troça surgiu em homenagem a um velho mascate, que vivia no Sertão do Cariri e vendia ervas medicinal no Recife, representado como um velho com longas barbas ruivas e chapéu de couro. Desde então, o Velho do Cariri, símbolo do bloco, sai às 4h00 montado em um jumento subindo e descendo as ladeiras.

O Cariri Olindense abre o carnaval de Olinda até a data de hoje. O símbolo desta agremiação é o Velho do Cariri montado em um "burrinho" e a Chave, esta criada pelos fundadores da troça em 1921 pelo funileiro Augusto Canuto e que está junto a agremiação até a data de hoje.

O Clube Carnavalesco Misto Elefante de Olinda, conhecido como Elefante de Olinda, é uma troça e bloco carnavalesco de frevo de Olinda.

Em 1950 no carnaval de Olinda uns grupos de jovens, após beber em várias casas da Rua do Bonfim, pararam e uma delas e tiveram a ideia de pegar um biscuit que decorava a geladeira, em formato de elefante, e sair com ele pelas ruas. Encontraram pelo caminho a Pitombeira dos Quatro Cantos logo em seguida. No ano posterior saíram pelas ruas novamente, usando camisas do time do Bonfim, brancas e vermelhas. Até este momento não havia intenção de se criar um bloco. O mesmo veio a ser criado de fato em 12 de fevereiro de 1952.

Seu hino, "Olinda nº 2", foi composto por Claudio Nigro e Clóvis Pereira; é uma das mais executada no carnaval de Pernambuco e é considerada quase um hino de Olinda. Ela chegou a ser oferecida à Pitombeira, que a recusou. Três anos depois, ao ser criado o bloco, foi oferecida ao Elefante, que aceitou após Cláudio Nigro incluir a palavra "elefante".

O Clube Carnavalesco de Alegoria e Crítica O Homem da Meia-Noite é um bloco carnavalesco, uma troça e uma das mais antigas agremiações a circular nas ladeiras do Sítio Histórico de Olinda, conhecido pelo boneco gigante do Carnaval de Olinda.

A sede do bloco ficava na Rua do Amparo, nº 31. Atualmente localiza-se em frente à Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, no Bairro do Bonsucesso, no sitio histórico de Olinda.

O bloco foi criado em 2 de fevereiro de 1931 pelo pintor de paredes Luciano Anacleto de Queiroz; Benedito Bernardino da Silva; o carpinteiro Sebastião da Silva; Os encadernadores Cosme José dos Santos e Heliodoro Pereira da Silva, e o sapateiro Manoel Joaquim dos Santos (Neco Monstro). Seu hino, tanto a letra quanto a música, são de autoria do mestre Bernardino da Silva. Surgiu como uma dissidência da Troça Carnavalesca Mista Cariri Olindense por não participarem da chapa oficial da diretoria do Cariri. Para desbancar o Cariri, que até então abria o carnaval de Olinda, o Homem saiu na meia noite do sábado de Zé Pereira e o domingo de rei Momo. Desde então o bloco abre o carnaval de Olinda, e tendo reconciliando-se com o Cariri Olindense, entrega-lhe as chaves da cidade após o seu desfile horas depois.

Em 1931 e 1932 a troça não contou com alegorias, apenas com o seu estandarte, bordado com um relógio marcando doze horas, e o boneco gigante. Desfilou sem interrupções até 1949, mas devido principalmente a problemas financeiros não desfilou de 1950 a 1953, retornando em 1954 com destinação de recursos da prefeitura.

O Homem da Meia Noite é Patrimônio Vivo de Pernambuco desde 2006. O Calunga d'O homem da Meia-Noite é um dos bonecos de Olinda mais antigos. Foi criado por Benedito Bernardino da silva, marceneiro e entalhador e pelo pintor de paredes Luciano Anacleto de Queiroz. Conta-se que Luciano, um apaixonado pela sétima arte, foi ao cinema assistir o filme “O ladrão da meia-noite”, que conta a história de um ladrão de classe, que saía de um relógio sempre à meia-noite, cada dia de um lugar diferente, causando pânico na cidade. Impressionado com o personagem do filme, Anacleto resolveu homenageá-lo ao criar Homem da Meia Noite. Tem um sorriso com um dente de ouro, traje um terno verde ou um terno branco e uma cartola branca. Carrega no braço um relógio que sempre marca o horário da meia-noite. Pesa quase 50 quilos, com 3,50 m de altura.

O Homem da Meia-Noite é uma espécie de calunga, um personagem místico do candomblé, presente no maracatu nação ou de baque virado.

Durante 57 anos, O Homem da Meia-Noite foi carregado pela mesma pessoa, o bonequeiro Cidinho, que suportava o peso de quase 50 quilos e o o calor no interior da roupa de gigante, na qual a temperatura vai além dos 40°C. Desde 1989, esse posto foi assumido por Pedro Garrido.

A longo do tempo foram criados outros bonecos associados ao Homem da Meia-Noite.

A Mulher do Dia surgiu em 1967 para lhe fazer companhia, mas como desfila de dia do domingo de Momo, nunca o encontra a não ser quando todos os bonecos saem juntos. Criada pelo artesão Julião das Máscaras a pedido de Rodolfo Medeiros e Luiz José dos Santos, inspirada na Monalisa, possui cabelos negros compridos, sorriso com dente dourado e vestidos em cores amarelas e azul, em homenagem a Iemanjá e Oxum. Homem da Meia Noite and Mulher do Dia casam "oficialmente" em uma cerimônia em 1990.

Do seu "casamento" surgiu também em 1974 O Menino da Tarde. Também foi criado por Julião das Máscaras, a pedido de Ernane Lopes e Odival Olbino, mesmo sendo ele já vem vestido como adulto.

Posteriormente em 1977 surgiu A Menina da Tarde. Confeccionada por Sílvio Botelho por sugestão de Dalma Soares, é uma boneca muito vaidosa que sempre sai no carnaval com uma roupa nova.

Artistas

Luiz Gonzaga, Lenine, Novelli, Michael Sullivan, Rildo Hora, Jorge de Altinho, Petrúcio Amorim, Bezerra da Silva, Arnaud Rodrigues, Dominguinhos, José Paes de Lira, Marinês, Chico Science, Ovelha, Otto, Orlando Dias, Reginaldo Rossi, Clarice Falcão, Nando Cordel, Antônio Nóbrega, Daniel Bueno, Reginho, Caju & Castanha, Roberto Barradas, Geraldo Azevedo, Johnny Hooker, Fabíola Ribeiro, Claudionor Germano, Cynthia Zamorano, Ortinho, Chiquinha Gonzaga, Pamela, Zeh Rocha, Zenilton, Augusto Calheiros, Manezinho Araújo, Leonardo Sullivan, Edson Wander, Paulo Molin, Paulo Diniz, Almira Castilho, Eduardo Conde, Luiz Vieira, Fred Zero Quatro, Lia de Itamaracá, José Rico, Marco Polo Guimarães, Luiz Carlos Magno, Adilson Silva, André Rio, Marcílio Lisboa, Jacinto Silva, Luís Bandeira. Excerto: Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu, 13 de dezembro de 1912 - Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o Rei do Baião. Foi uma das mais completas e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado. Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil e Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946), Asa Branca (1947), Seridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Giló (1949) e Baião de Dois (1950) Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão.

Alceu Paiva Valença nasceu em São Bento do Una, 1 de julho de 1946) é um cantor, compositor, instrumentista e advogado brasileiro. Seu disco de estreia foi gravado em parceria com Geraldo Azevedo.

Nasceu no interior de Pernambuco, nos limites do agreste com o sertão. Influenciado pelos maracatus, cocos e repentes de viola, Alceu conseguiu utilizar a guitarra com baixo elétrico e, mais tarde, com o sintetizador eletrônico nas suas músicas.

Alceu Paiva Valença nasceu em São Bento do Una, agreste de Pernambuco, no dia 1 de julho de 1946. O envolvimento de Alceu com a música começa na infância, através dos cantadores de feira da sua cidade natal. Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga e Marines, três dos principais irradiadores da cultura musical nordestina, foram captados por ele. Em casa, a formação ficou por conta do avô, Orestes Alves Valença, que era poeta e violeiro. Aos 10 anos vai para Recife, onde mantém contato com a cultura urbana e ouve a música de Orlando Silva e Dalva de Oliveira, alternando com o ritmo de Little Richard, Ray Charles e outros ícones da chamada primeira geração do rock and roll.

Recém-formado em Direito no Recife, em 1969, desiste das carreiras de advogado e jornalista - trabalhou como correspondente do Jornal do Brasil - e resolve investir na música.

Em 1971, vai para o Rio de Janeiro com o amigo e incentivador Geraldo Azevedo. Começa a participar de festivais universitários, como o da TV Tupi com a faixa Planetária. Nada acontece. Nenhuma classificação, pois a orquestra do evento não conseguiu tocar o arranjo da canção.

Em 1980, lança o LP Coração Bobo (Ariola), cuja música de mesmo nome faz sucesso nas rádios de todo o país, revelando o nome de Alceu Valença para o grande público. Apresenta-se em vários estados brasileiros.

Em 1996, ao lado de Geraldo Azevedo, Zé Ramalho e Elba Ramalho participa da série de shows O Grande Encontro, que percorreu diversas cidades brasileiras e registrada pela gravadora BMG no álbum de mesmo nome.

Em julho de 2000, participa da noite "Pernambuco em canto: carnaval de Olinda", no Festival de Montreux (Suíça), ao lado de Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Naná Vasconcelos e Moraes Moreira.

Alceu Valença em 2006

Em maio de 2003, grava novo projeto ao vivo no Rio de Janeiro (Indie Records), reunindo vários sucessos em um álbum e, pela primeira vez, em DVD. Em julho, é agraciado com o Prêmio Tim de Música Brasileira na categoria "Melhor cantor regional", pelo álbum De Janeiro a Janeiro, em cerimônia realizada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Ainda nesse mês chega às lojas o álbum Ao vivo em todos os sentidos. Em agosto o DVD do mesmo projeto é lançado.

Em março de 2004, casa-se com a advogada carioca Yanê Montenegro, em Olinda.

Em 2009, trabalhou no seu filme Cordel Virtual (a Luneta do Tempo) um musical que não segue a linha de nenhum musical tradicional. No fundo, é um mergulho que faz em sua infância, no seu passado e este tem a trilha sonora das ruas do Nordeste, dos cantadores anônimos, conquistas, violeiros, emboladores, cegos arautos de feira, da música de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, do samba-canção dos anos 50, da música contemporânea brasileira.

Em 2014, o álbum Amigo da Arte foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Regional ou de Raizes Brasileiras. Em 2015, ganhou o 26º Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor Cantor Regional.

Alceu Valença em Serra Talhada em 2011

Alceu lançou em janeiro de 2015 um livro de poesias pela Chiado Books. A obra O Poeta da Madrugada, segundo escreveu o jornalista e escritor José Eduardo Agua lusa no prefácio, tem versos que já trazem consigo a música, uma melodia interna, que permanece em nós, que continua reverberando em nós, mesmo depois que nos afastamos deles.

No ano de 2016, durante seu show no carnaval do Recife na madrugada de 9 para 10 de fevereiro, marco esperado anualmente por pernambucanos e turistas, convida à todos a participarem do lançamento de seu filme a ocorrer em 24 de março seguinte. O convite, feito com o figurino do filme utilizado por ele e pela banda, viria a ser divulgada boca-a-boca por todos os que assistiram ao show no marco zero e pela internet.

Uma mostra chamada Ocupação Alceu Valença, organizada pelo Instituto Itaú Cultural em São Paulo de dezembro de 2019 a fevereiro de 2020, apresenta audiovisuais com a trajetória do artista de 73 anos, desde sua infância em São Bento do Una. Serviu de base para compor a mostra, o longa-metragem A Luneta do Tempo, musical com direção e participação de Alceu, e que venceu como melhor trilha musical no Festival de Gramado em 2014. A mostra passa pelas influências do circo e do cinema na carreira do artista.

Eu quero agradecer a todos os meus ilustres e caros amigos por esta obra terminada e escrita por mim que servira como apoio cultural para todos do recanto das letras darem seu comentário e servira como trabalho a todos e meus caros e ilustres amigos eu como escritor eu tenho a honra de expressar-me e falar um pouco sobre mim e meu trabalho que quando comecei minha carreira de escritor em Vitoria de Santo Antão e continuei aqui em Olinda como um visionário que simplesmente eu devo muito toda minha historia primeiramente ao nosso povo nordestino que sempre me expirou com sua cultura em que vejo tanto na musica quanto em filmes nacionais em que especificamos e temos uma grande paixão pelas nossas historias sobre o nordeste brasileiro que se destacam entre varias figuras nordestinas que filosoficamente nos mostram em suas canções musicais e filmes uma gramatica que nos ensina a conhecer seus efeitos literários que claramente eu posso dizer o quanto sorrir e chorei com diversas dimensões que me ensinou a conhecer a origem de nosso povo entre talvez a dor do sofrimento que se expande sobre a pobreza nacional que pode ser ate nossa riqueza porque eu creio que nos apoiam e seguram este país devido o amor cativo e severo e confiante desse povo que talvez não possa ter boa vida mais lhe digo que nos ensinaram a colher e construir nas artes melhores historias que hoje são feitas por grandes artistas da rede globo do rio de janeiro que são destaques mundiais com diversas musicas e filmes que sempre contribuíram para melhorar e mostrar nosso país, origens e quanto somos ricos por talvez uma simples dinâmica mais culturista de ver e enxergar a vida e quero deixar bem claro que as nossas capacidades são exemplos de diversas cidadanias que simplesmente por um fator psicológico que faz e gera uma filosofia mais especifica sobre tais acontecimentos que se passou-se sobre guerras, construções presidenciais, amor como luz e caminho entre muitos que reagem sobre a vida e respeitam com honestidade a humanidade ainda em um tempo que nos mostra meio catastrófico sobre nosso poder e capacidades superlativas de construir o mundo e para todos isso chama-se arte no português como efeito físico sobre a sociedade que é como uma reação ruim, ato acontecido e vice-versa e que deus ilumine todos. Para mim que simplesmente eu há descrevo literalmente também como arte que traduzo literalmente narrando como historias em que simplifico nessa teoria minha filosofia como artista eu sou escritor e chamo-me Roberto Barros e amo minha vida que conheci o cinema nacional e americano dês de minha adolescência ate hoje em que vivo um personagem criativo e visionário que ponho toda minha teoria em uma metafisica de narrar varias historias como contos, crônicas, pensamentos, poesia, versos que sempre me dediquei de coração a minha arte de escrever boas historias que foi quando eu entrei para o site chamado Recanto das Letras que é um site muito bom para muitas pessoas que querem deixar suas melhores recordações e eu quero deixar bem claro que minhas melhores intuições foram vários cantores nacionais que passaram para mim uma relação musical quanto o rock nacional, MPB de diversos lugares do nosso país em que sempre amei a cultura nordestina e o movimento cultural do rock nacional que apreendi a tocar e cantar e gosto demais da filosofia musical que sempre nos mostra criticas, filosofias e baladas que nos impulsionam a construir grandes contos que ficaram guardados na memoria de todos nós em que boto toda minha filosofia sobre um estudo musical tanto estrangeiro quanto brasileiro e narro varias historias de cinemas que futuramente eu possa fazer um bom filme com um verdadeiro roteiro em que descrevo filosoficamente tudo que vejo e sinto sobre mim como uma arca de sonhos que se chama cultura que simplesmente não há mistério e sim uma literatura que marcara um tempo em que sou o que faço e o que sonhei. Obrigado a todos de coração!

Por: Roberto Barros

FECHACADABRA