Quando a criança nasce o cérebro é absolutamente vazio, o referido produto da ideologização do meio.

Quando a criança nasce o cérebro é absolutamente vazio, como uma folha de papel em branco, não existem ideias inatas, as ideias são impostas pelo meio.

Com efeito, o homem é sua classe social, produto do meio econômico, fruto das relações produtivas, sendo o cérebro a representação do domínio, motivo pelo qual o homem não presta.

Deste modo, o ser é o seu meio social, não tem como ser diferente, o cérebro vai se formatando aos poucos, assim sendo, o homem é sua existência, primeiro o homem existe depois se define, se constituindo conforme sua ideologia.

O homem é sua própria perversão, a aceitação do seu domínio, a exploração é um ato consentido, resulto da mais absoluta instrumentação do cérebro, a anti conscienciosa.

Sábio aquele que estuda filosofia, quando consegue compreendê la em sua complexidade.

Assim sendo, pensadores como Platão, Agostinho e Descartes afirmavam a existência de ideias inatas.

Simplesmente um equívoco epistemológico, as ideias não são anteriores ao processo de desenvolvimento cognitivo, apenas a existência determinará o que poderá ser o cérebro, do pior modus possível.

O homem é o seu cérebro, tudo que estiver constituído como ação de mimetização da linguagem, o homem é a sua memória ideológica.

Razão pela qual, o homem luta dissimuladamente objetivando a destruição das identidades não formuladas com referência ao princípio da dominação.

O homem é o inimigo do homem substancializado em um projeto de escravização do homem, burguesia versus proletariado.

No entanto, não existe o ser fora da formatação do cérebro, o homem em relação ao outro homem tem exatamente o mesmo DNA.

Com efeito, a mesma capacidade cognitiva, a inteligência é uma construção contínua pelo princípio da identidade.

Não existe sapiens essencialmente burro, o que há é a cognição construída por diversas ideologias, em uma sociedade de classes, o meio é a limitação cognitiva.

O homem é sua determinação hermenêutica, motivo pelo qual o desenvolvimento da mente é a representação dos interesses econômicos.

No entanto, todas as ideias que adquirimos ao longo da vida mediante a experiência sensorial, entretanto, necessário, o desenvolvimento do processo de síntese.

As ideias são elaboradas e moldadas a priori, sendo que o cérebro estabelecido, é a razão cognitivada.

Deste modo, o cérebro avança sempre na perspectiva da complexidade, quanto mais o indivíduo for capaz de compreender a realidade.

Porém, todo cérebro fundamenta no princípio da identidade, sendo que o referido sustenta-se na ideologização da memória, criando os antagonismos culturais.

Assim sendo, é fundamental o entendimento, nenhuma memória representada será capaz de negar o princípio identitário em defesa do opositor.

Isso significa que um indivíduo de direita jamais fará defesa de alguém de esquerda, o ateu não terá apreço por um pentecostal, assim consecutivamente, ao contrário das proposições.

A mente é muito perigosa quando a razão esta institucionalizada, o homem não é nada fora da instituição, motivo pelo qual a burguesia luta para o pobre não ser institucionalizado.

Todo homem não institucionalizado, é miserável fragilizado, a luta constante entre as duas principais ideologias, neoliberalismo e social liberalismo, ambas defendem o capitalismo, a primeira o Estado como protetor da burguesia, a segunda o Estado como protetor da sociedade

Assim sendo, neoliberalismo o Estado protetor, desenvolvimento com a concentração da renda, social liberalismo , desenvolvimento econômico com a divisão da renda.

A velha questão direita e esquerda, sendo que a direita absolutamente neoliberal, motivo pelo qual contrário ao proletário.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 02/02/2021
Reeditado em 03/02/2021
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