O homem é apenas a sua cognição deturpada como produto cultural.

Quando você morre você acaba, pelo fato de ser apenas a sua cognição, sendo a referida o seu mundo ideológico.

Deste modo, não existe o homem sem sua memória cognitiva formatada, o homem sem a cognição é apenas mais um chimpanzé com o mesmíssimo DNA.

Todo fundamento substancial remonta ao DNA mitocondrial mater, do mesmo modo, aos primeiros átomos construtores da matéria, sendo que tudo é metamorfose, a realidade química é inseparável fisicamente.

Motivo pelo qual o homem é o terceiro chimpanzé, um macaco falante, extremamente perigoso, por ser ideológico e ter linguagem.

O homem não tem racionalidade, muito menos moralidade, a ética é uma ideologia política de classes, as relações humanas sustentam na criminalidade.

Deste modo, o homem é dissimulado, pois a cultura como produto da cognição construída é tão somente ideológica.

No entanto, a verdade é apenas uma interpretação hermenêutica, sem fundamentação epistemológica, a ciência objetiva produto da indução empírica.

Todavia, sem a cognição, o homem é apenas a materialidade do corpo, como qualquer animal, a referida substancialidade sustenta-se tão somente no instinto.

Portanto, o instinto em última instância instrumentaliza a razão, através das ideologias, o homem só poderá ser conhecido por meio do conhecimento das ideologias como instrumento de domínio.

Quem não conhece as principais ideologias transforma-se em abobado.

Assim sendo, o sapiens é a representação da sua realidade linguística, produto do meio, o homem é o seu mundo cultural deturpado.

A razão sapiens fundamenta-se na dissimulação, o oportunismo é a lógica racional do convencimento como prática de manipulação, a civilização sustenta na escravização do outro por meio do Estado político.

Assim sendo, é necessário para o bem sapiens a defesa do Estado mais social possível, não podendo ser o neoliberalismo.

Com efeito, tudo funciona como estou epistemologizando, religião, política, filosofia, psicanálise, etc, objetivando sempre a mentira como prática da verdade.

A razão cognitiva sustenta pela dissimulação, a linguagem é a negação do verdadeiro propósito, a essência humana fundamenta no engano.

Todavia, o homem não consegue compreender como funcionam as ideologias interpostas na mente sapiens.

Portanto, o homem como produto estrutural do meio não entende a estrutura alienada do cérebro, sendo a que memória domina a própria mente, de tal modo, funciona o princípio da identidade.

Impedindo desta forma, a evolução cognitiva do cérebro na superação da valoração ideológica, sendo a exegese a alienação do entendimento.

Com efeito, o homem é apenas a estrutura da sua mente formatada e deformada cognitivamente em múltiplas memórias, o homem tem apenas um cérebro.

Todavia, o mesmo transforma em diversas ideologias funcionais em diversidades de memórias, dificultando o entendimento do funcionamento da mente

Portanto, a mente é constituída de múltiplas memórias em consonância com as diversas hermenêuticas, a sabedoria consiste em conhecer qual a consonância de cada memória.

Fundamental entender que a memória é concêntrica seja qual for a sua destinação, leva ao homem entender fenomenologicamente que a verdade é a sua memória logocêntrica, refiro ao homem epistemologicamente crítico.

A estrutura logística da mente define pelo princípio da identidade, sendo o referido o fundamento do não discernimento dialético, epistemicamente, tal é a sofisticação da estrutura cognitiva, deste modo, funcionam as interpretações fenomenológicas.

Entretanto, o que é a verdade, apenas a representação da ideologia hermenêutica sustentada culturalmente em cada mente, a verdade nunca teve existência real, refiro em sua objetividade representativa como substancialidade da realidade.

Deste modo, a verdade depende exclusivamente da ideologia.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 06/01/2021
Reeditado em 07/01/2021
Código do texto: T7153568
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