Explicação da origem do corpo e da alma.

Após o mapeamento do DNA mater, do qual originaram todas espécies, deste modo, existe apenas um DNA, as diversidades das espécies remontam a um único DNA.

Portanto, as espécies resultaram da mutação, adaptação, variação e evolução, pelo mecanismo da replicação.

Assim sendo, a vida tem o mesmo fundamento genético, as diferenças produto das formas de vida, resultadas da adaptação na mutação.

Deste modo, o DNA do chimpanzé praticamente igual ao DNA sapiens, 1% de diferença, entre os homens 1.6, quando a variação determina pela referida proporcionalidade classifica-se como da mesma espécie.

De tal modo, o homem é entendido como o terceiro chimpanzé, o segundo o macaco bonobo, com a mesma proporcionalidade do DNA em relação ao homem.

Sendo que outras espécies, a diferença está na variação proporcional do mesmo DNA mater, com a descoberta do DNA molecular acabou o segredo a respeito da origem da vida.

Com efeito, não existem mais de um DNA, a questão do DNA mitocondrial em relação ancestralidade dos homens retrospectivamente através da linha materna em qualquer geração específica chegamos ao DNA mater do qual originaram todas formas de vida.

Do mesmo modo, aplica-se a qualquer fêmea em relação ao DNA mitocondrial de todas espécies, implicando em dizer que a vida tem o mesmo fundamento na evolução das espécies.

Com efeito, as diferenças morfo-fenótipas entre as diversas populações são apenas ideologias, as denominadas raças.

Do mesmo modo, a ideologia da morfo fenotipia a respeito do desenvolvimento da inteligência, como se fosse possível a superioridade cognitiva entre os sapiens.

Se do ponto de vista genético homens e animais são praticamente iguais, devido ter o mesmo substrato genético na evolução, sendo assim, a vida diferencia-se pela forma e não pela genética.

Entretanto, existe uma diferença fundamental entre homens e animais, a vida animal funciona pelo corpo e instinto, os homens pelo corpo, instinto e cognição.

O corpo e o instinto resultaram da evolução comum das espécies, a cognição devido a produção da evolução por meio da mutação e adaptação, todavia, por um caminho específico.

Primatas pongídeos desceram da floresta adentraram a savana devido a uma grande seca, procurando carniça deixada por grandes mamíferos, por serem frágeis teve que ergueram as cabeças para não serem vitimas dos grandes devoradores.

Tal fenomenalidade levou ao andar bípede, com a cabeça sobreposta ao pescoço, possibilitou a evolução das cordas vocais na produção do som desenvolvendo a linguagem, criando a cognição, com a elaboração do alfabeto foi possível o desenvolvimento do pensamento.

Com a linguagem criaram as ideologias, por meio das mesmas inventaram a ideia de Deus ordenando o mundo, entretanto, o homem só tem cognição devido a esse fato na evolução, não estava propositado na evolução a origem sapiens.

O homem passou ser entendido como se tivesse corpo e alma, entretanto, geneticamente, tem corpo e instinto, a alma é um erro epistemológico no entendimento da cognição.

Deste modo, não há alma tão somente a cognição entendida como se fosse a alma da pessoa, em síntese em comparação a genética o homem é tão somente um bicho.

Deste modo, Deus, diabo, céu, inferno, ressurreição ou reencarnação, nada disso tem sentido, pois o homem como não tem alma, após a morte recebe a mesma destinação de qualquer animal podre na natureza.

Com efeito, não existe fé, a pessoa pensa que tem fé, quando na verdade o que lhe falta é o conhecimento científico, só acredita em Deus por ser ignorante.

Edjar Dias de Vasconcelos.