A história da crucificação como crime político praticado por Jesus Cristo.

Crucificação sempre foi um crime político, de Spartacus a Jesus Cristo, a crucificação rebelião contra o Estado romano, pena aplicada contra aqueles que tinham consciência revolucionária.

Portanto, fruto de posicionamento político, a crucificação só ficou famosa em razão de Jesus ser crucificado.

Estudei Teologia, para entender a história das crucificações, tive que analisar a história do direito criminal antigo em Roma.

Se Jesus tivesse sido condenado por heresia religiosa, manifestação como Deus, não seria crucificado, pois a tipificação criminal, aplicação da pena não poderia ser por crucificação, seria tão somente judaica, por apedrejamento, a criminologia ajuda entender os fatos históricos.

Deste modo, explicarei como nasceu a pena por crucificação, na antiga Mesopotâmia, Pérsia, atingindo outros povos, como os fenícios.

Alexandre o grande gostou da prática condenatória, usando contra seus inimigos políticos, aqueles que não seguiam as recomendações do seu império.

Entretanto, os itálicos aperfeiçoaram a prática da crucificação herdada através dos cartagineses que foram influenciados pelos fenícios.

A crucificação pena cruel aplicada aos crimes políticos, em nenhuma outra situação, alguém poderia ser crucificado, a não ser por razões políticas, deste modo, determinava o direito criminal de Roma.

Portanto, todo rebelde contra a política do império era pregado em uma cruz, torturado até a morte, exposto ao sol como exemplo aos demais revoltosos.

O crucificado não era sepultado, se alguém sepultasse um crucificado seria também crucificado, motivo pelo qual Jesus Cristo não foi sepultado, a história do túmulo é improcedente.

Com efeito, o corpo era sempre devorado por pássaros carnívoros, o horror a crucificação era tal, que todo cidadão recusava praticar rebelião contra o Imperador romano.

Na história das crucificações romanas milhares de crucificados, as duas pessoas importantes crucificadas, o escravo Spartacus e Jesus Cristo, ambos lideraram movimentos políticos contra poder político do império.

Deste modo, com toda certeza Jesus não crucificado por sua suposta condição divina, tal proposição mistificação apostólica.

Fazer o sinal da cruz no rosto em referência a morte de Jesus Cristo, para quem sabe a história das crucificações, qual o sentido da cruz, uma prática política terrivelmente cruel em beneficio dos dominadores romanos.

Com efeito, pior o uso da prática em defesa do mito da Santíssima Trindade, a defesa do dogma do Mistério.

O engravidamento de Maria através do Deus Javé, o Espírito se fazendo carne, o menino Jesus o próprio Deus Javé, desta forma, Jesus sendo Pai e Filho.

Com a morte e a suposta ressurreição de Jesus nascendo o Espírito Santo, assim associação do Mistério da Santíssima Trindade ao sinal da cruz no rosto do cristão.

Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo, a legitimidade do ato cruel acontecido na história da humanidade, como legitimidade do poder imperial.

Portanto, para quem entende o referido simbolismo, fica muito difícil a efetivação do sinal da cruz, pois estaria certificando o mal como procedência histórica.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 02/01/2021
Reeditado em 02/01/2021
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