SOMBRAS: “TUDO QUE EU FIZ FIZ POR VOCÊS” (I)
SOMBRAS: “TUDO QUE EU FIZ FIZ POR VOCÊS” (I)
O ARQUÉTIPO DA SOMBRA representa o lado sombrio da personalidade. Segundo a Psicologia Analítica de Jung tudo e todas as coisas que consideramos ruins porque fomos educados a aceitá-las, os padrões imorais, a tendência à obediência cega, as culpas que aceitamos que nos imponham, a pobreza que nos torna passivos à ela, os padrões de ter que não conquistamos, a corrupção na política que aceitamos…
A SOCIEDADE E SUAS demandas frequentemente nos impedem de seguir em direção à realização pessoal ou “individuação”: essas real idades servem para que nos incluamos entre os seres sombrios. Sombras nos impedem de agir em direção ao crescimento intelectual, espiritual, anímico. Há pequenos ritmos telúricos e grandes ritmos cósmicos que nos influenciam. Eles regem o universo cotidiano e as forças de nossos corpos astral e etérico. O materialismo do ter a qualquer preço nos cega a essas real idades.
NOSSA NATUREZA SOMBRIA é a estrutura mais antiga (milhões de ciclos de vida de duração interminável.). É sobre ela que estamos a dissertar neste artigo. Na Teosofia, Sombras são os mais antigos sinais de existência remota em tempos não acessíveis à nossa memória: locais e tempos onde nasceram as formas mais primitivas de vida. Qual a origem de nossa espécie dita humana??? A Arquibiose ou produção espontânea de organismos vivos, os mais simples, não possui referências no Google.
SÃO CHAMADOS MONERAS (protógenos, protamebas, protomixa, vampirelas): são protoplasmas simples e microscópicas, sem estrutura, com organização celular procariótica (bactérias, cianobactérias, arqueobactérias) que se nutrem e reproduzem por divisão. São frequentes em grandes profundidades de 3 mil a 30 mil pés. Descobertas por zoólogo inglês Huxley. A Bathybius haeckelly é considerada a fonte de toda a vida orgânica. Isto não é pouca ciência:
É UM FENÔMENO BIOLÓGICO de natureza inteligente, uma força vital independente de forma e de matéria. Cientistas há que a definem como sendo uma série de “forças naturais a atuar cegamente sem objetivo nem desígno algum”. Não há lógica nem bom-senso na ciência quando ela cede às pulsões megalomaníacas de cientistas que representam forças físicas pessoais na mecânica de seus cérebros que sacrificam no altar de suas vaidades a razão e o método de pesquisa científico à surtos de pedantismos.
EM TEOSOFIA A 1ª RAÇA RAIZ nasceu de si mesma, desses filamentos de formações quase que puramente Astrais, na progênese de sua fase larval, sem jamais experimentar estágios de desenvolvimento. Mas, e aqui vamos nos animar de uma atenção intensa: vamos considerar que uma civilização proveniente de um multiverso milhões de vezes mais evoluído que o nosso tenha animado essas bolhas de plasma em profundidades oceânicas, com projeções holográficas de três a seis dimensões.
ESSAS FORMAS DISFORMES ancestrais e primárias não poderiam ter nenhuma aspiração de identidade. Eram simplesmente Mônadas: início, princípio, fundamento, fonte e essência, arquétipo mais remoto possível da espécie dita humana: Atman ou Budhi sem elo com Manas ou formação de um corpo mental com tendência de se aliar ao desejo (Kama).
DESEJO EM PSICOLOGIA freudiana é aspiração, excitação e volúpia sem fim. Quanto mais alguém realiza-se em seu objeto de desejo, mais esse objeto se expande e renova, em vontade de realização de outros desejos que se proveem de uma necessidade de ampliação sem fim ou finalidade que não seja a satisfação que não tem limite.
O LEITOR MAIS ATENTO JÁ percebe que este artigo se constroi a partir da encenação de multidisciplinaridades: mencionamos termos provenientes da Biologia, Arquibiose, Psicologia, Esoterismo Budista, Teosofia, Genética… Não se pode falar ou escrever sobre coisas que muitos consideram muito complexas, sem que a pesquisa seja multidisciplinar.
CONSIDEREMOS QUE DESSA 1ª Raça Raiz emanou a 2ª, os “nascidos do suor” ou “sem ossos”, mas já com uma débil noção da faísca primitiva ou chama da inteligência em seus rudimentos mais antanhos. Desta, surgiu a 3ª Raça Raiz dos duplos andróginos, Cascas e Cascões habitados pelos Dhyânis ou organismos da espécie mais simples, derivada daquelas que se pode agora imaginar:
MASSAS MICROSCÓPICAS DE protoplasma sem organicidade estrutural. Absorviam os que as tornavam viventes: devidas as inclusões holográficas no interior da gosma protoplásmica no conteúdo inerno das células, elas não se “canibalizavam” entre si. Por quê??? Veremos no póximo artigo ou acervo teórico.