Neurociência e desenvolvimento cognitivo como mecanismo da aprendizagem.

Fundamental compreender a mente como sistema nervoso, como funciona o cérebro neuro-cientificamente, o desenvolvimento das células nervosas, as capacidades elétricas e químicas no funcionamento da memória cognitiva, o processo de aprendizagem.

No entanto, é bom saber que existe apenas um DNA, que todo cérebro sapiens tem a mesma mecanicidade de funcionamento, de tal modo, pessoas normais bem alimentadas têm a mesmíssima capacidade cognitiva.

Com efeito, a questão do fracasso escolar, a princípio não está relacionado apenas a neurociência.

Deste modo, são múltiplas as razões do fracasso escolar, atribuir a neuro ciência como a principal razão, é um equívoco científico.

Todo homem é o seu cérebro, todo cérebro é produto do meio, sendo o sapiens produto da divisão das classes sociais.

Deste modo, o desenvolvimento cognitivo passa pela divisão das classes sociais, o fracasso cognitivo na prática atribui-se aos mais pobres, o homem é produto social, fruto das relações econômicas.

Assim sendo, quanto mais pobre for uma sociedade, menor é o desenvolvimento cognitivo da referida, a ciência cognitiva sempre foi reservada a uma elite, em qualquer parte do mundo.

Entre os fatos prejudiciais ao desenvolvimento cognitivo de um povo, está o fenomeno da pobreza, associado a outros aspectos, tais como as ideologias particularizadas, exemplo a fé.

O homem é o seu cérebro, a memória obedece ao comando do cérebro, como forma de proteção da ideologia, no entanto, a ideologia é entendida como verdade.

Exatamente por essa razão, um juiz de direita não consegue julgar alguém de esquerda, um militante de direita jamais votaria na esquerda, deste modo, consecutivamente.

Uma determinada pessoa pentecostalizada acredita na teoria do criacionismo, a espécie sapiens não é o resultado do evolucionismo, deste modo, não consegue entender a biologia sintética, cujo produto o DNA fundamenta no anti criacionismo.

O cérebro não assimila o princípio contrário do que está estabelecido na memória como verdade, de tal modo, que um religioso não consegue entender o fundamento do materialismo histórico.

Assim sendo, entendendo transformaria-se em ateu, motivo pelo qual o cérebro protege o cérebro.

Portanto, do mesmo modo, o entendimento da biologia sintética, o fundamento da física quântica, a filosofia marxista, pelo fato da teoria fundamentar-se no materialismo histórico que nega a teoria criacionista.

Deste modo, consecutivamente, todas as ciências partem do princípio da não existência de deus, motivo pelo qual a fé é uma ideologia prejudicial ao desenvolvimento cognitivo.

Assim sendo, a pedagógica não pode insistir na ingenuidade como se cognição desenvolvida dependesse exclusivamente da neurociência, um erro evidentemente epistemológico.

O fracasso da cognição escolar deve se a muitos fatores, a pobreza social do aluno, o meio no qual está inserido, a instituição na qual estuda, exemplo a escola pública, a ideologia a qual formata psicologicamente as comunidades pobres, o fenômeno religioso.

Deste modo, pergunto por que os ricos regra geral não fracassam no desenvolvimento cognitivo?

Pelo fato, do não desenvolvimento cognitivo estar associado a pobreza, por outro lado, o fenômeno pentecostal está ligado a uma relação de classes sociais.

O materialismo histórico sustenta se em uma compreensão cultural de elite, isso não significa que todo materialista é marxista, no entanto, ateu, sendo o ateísmo o fator primordial para o desenvolvimento cognitivo,

Entretanto, por que o ateísmo é o elemento primordial para o desenvolvimento cognitivo e não a neurociência.

Todo ateu não tem uma razão logocêntrica, como memória radical predeterminada, como se a verdade fosse a sua ideologia, os ateus têm a memória aberta, fundamentada na experiência e observação, estão predispostos a mudança.

Em síntese todos países desenvolvidos tecnologicamente e culturalmente, o povo é ateu, sendo, toda nação muito religiosa, o povo é essencialmente pobre e atrasado culturalmente.

Neste sentido que a religião é um mal civilizatório, mostre-me um país super religioso, rico, com desenvolvimento cognitivo elevado, mudarei a minha análise a respeito da neurociência e do desenvolvimento cognitivo dos povos.

As verdadeiras revoluções são científicas e culturais.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 09/12/2020
Reeditado em 09/12/2020
Código do texto: T7131420
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