A reconstrução do cérebro epistemológico objetivando a cura da depressão.
A primeira grande mentira do mundo, a existência de deus, simplesmente deus não existe, deste modo, tudo que deriva do cristianismo é falso, de qualquer outro sistema religioso.
Céu, inferno, alma, ressurreição ou reencarnação, pecado, nada disso tem algum sentido.
Qual a finalidade da existência, não há finalidade para existência, há alguma finalidade para existência do chimpanzé? Não.
Com efeito, a vida é absolutamente vazia, sem significação, se o homem entender a vida como natural, não terá problemas psicológicos.
O sapiens tem exatamente o mesmo DNA de um chimpanzé, motivo pelo qual o homem é o terceiro chimpanzé, sendo o segundo chimpanzé o macaco bonobo, as três tipificações têm exatamente o mesmíssimo DNA.
O que é importante ressaltar todas espécies tiveram origem em um único DNA mater, não existem multiplicidades de DNAs para as espécies.
Alguma espécie tem problema depressivo, não, qual a razão se o DNA é único, as espécies não têm problemas culturais ideológicos formulados pelo mundo linguístico.
A denominação espécie sapiens é apenas um convencionalismo generoso, objetivando amenizar a nossa realidade biológica, depois que a ciência desenvolveu o estudo do DNA, acabou a mistificação, hoje sabemos que somos macacos.
Qual o problema em sermos macacos? A questão fundamental é o nosso sonho em sermos sapiens, pois não somos, refiro do ponto de vista biológico.
O homem só pode ser considerado sapiens devido a cognição, tivemos sorte de sermos bípedes, entretanto, a cognição não nos leva a racionalidade certa apenas ao desenvolvimento da linguagem.
A pergunta fundamental por que o sapiens deixou de ser primata, a resposta está associada ao processo de adaptação a
natureza na evolução da vida primata.
Portanto, os primatas desceram da floresta, adentraram a savana a procura de comida, na formatação dos primeiros proto hominídeos, a única alimentação que tinha resto de carniça, comendo carne podre na evolução, os hominídeos chegaram ao homo sapiens.
Como se deu tal mecanicidade, na savana os primatas tiveram que erguer suas cabeças para verem a distância seus devoradores, contrariamente, seriam comidos, um milhão de anos com o referido procedimento ficaram bípedes.
Foi o fato mais importante na história da evolução sapiens, o bipedismo levou ao fenomeno da evolução das cordas vocais, a produção do som a formulação da linguagem, possibilitando o surgimento da cognição construída.
Hoje o homem é o que é, imaginando ser sapiens e não chimpanzé, entretanto, geneticamente, somos o terceiro chimpanzé.
Qual a finalidade da existência de um chimpanzé, nenhuma, do mesmo modo, a existência humana.
No entanto, pergunto, um chimpanzé tem problema psicológico, não, pelo fato de não ter cognição, a vida do chimpanzé não é regulamentada pela cultura, portanto, por ideologias, tão somente pelo instinto, chimpanzés e homens são iguais geneticamente.
Como o sapiens deve libertar dos seus problemas psicológicos, entendendo que é geneticamente igual ao chimpanzé, o que de fato somos.
Assim sendo, a cultura deve ser relativizada em benefício do bem estar social, psicológico, sapiens, não na produção de conflitos culturais diversos na criação dos problemas depressivos.
O homem é o seu cérebro, deste modo, a depressão é produção do cérebro.
A cultura precisa ser valorizada epistemologicamente e superada antropologicamente, no sentido que a cultura não pode ser um instrumento de massacre ao espírito cognitivo.
Quando homem entender que geneticamente é o terceiro chimpanzé e que sua cognição não pode ser vítima das ideologias diversas produzidas pelo mundo linguístico.
Com efeito, o homem entendido como chimpanzé, compreenderá que culturalmente o seu mundo cognitivo precisa ser superado, na criação das epistemologias sadias.
Deste modo, neste instante, não haverá mais depressão psicológica, o cérebro sapiens precisa ser reconstruído na reformatação da memória, redefinindo o mundo linguístico, na superação das grandes ilusões, eliminando as cognições prejudiciais ao mundo cultural.
Edjar Dias de Vasconcelos.