Caráter e Psicopatia.
Caráter características pessoais, o modo da pessoa agir eticamente, a representação do feitio moral do indivíduo.
Portanto, a firmeza ética da pessoa, valores morais que definem a coerência das ações humanas.
Existe pessoa com ausência de caráter denominada de sem caráter ou mau caráter, essencialmente sem vida moral, muito perceptível no mundo político.
O indivíduo de caráter tem firmeza de princípios, vida moral, as ações fundamentam pela justiça, uma pessoa de caráter tem formação moral sólida, incontestável.
Com efeito, o homem que tem ausência de caráter não consegue ser justo.
Deste modo, existe indivíduo com ausência de caráter, em nenhum momento comporta eticamente, isso de fácil percepção na política.
Assim sendo, aquele que tem caráter deformado, em algumas situações comporta com ética em outras não, entretanto, o caráter deformado, sempre costuma agir fora das padronizações éticas.
Por último o que é o caráter dissimulado, o cidadão procura mostrar a sociedade que tem caráter, mostrando que é sólido moralmente, no entanto, tudo que faz está associado ao caráter deformado.
Entretanto, a dissimulação é escondida pelo mundo linguístico, o caráter dissimulado é uma arma psicológica para o picareta ser aceito no mundo político.
As tres formas em análise são graus diferenciados da moral psicopática substanciada na memória sapiens, o homem é o seu caráter,
não espere nada de alguém que está em um dos níveis em referência.
Em síntese o caráter não é algo solto no ar, sempre a representação do interesse econômico, portanto, o referido será tanto pior, quando a pessoa tiver uma ideologia política de exclusão social.
Deste modo, a ética como produto do caráter é uma questão cultural política, na Revolução Industrial, no liberalismo econômico, as relações produtivas não fundamentavam pelo bom caráter, do mesmo modo, hoje no neoliberalismo.
O caráter como boa ética tem funcionado bem, pós contemporaneamente, tão somente em sociedade mais igualitária do ponto de vista da distribuição de renda, no denominado modelo europeu fundamentando no social liberalismo.
Toda sociedade que não caminha na perspectiva da equalização social é anti civilizatória, bárbara, nesse sentido fundamenta no anti caráter.
Edjar Dias de Vasconcelos.