O que é a verdade epistemológica para Richard Rorty.
Richard Rorty filósofo americano da universidade de Virgínia, estudou na tradição da filosofia analítica, posteriormente, superou a referida tradição aproximando do estruturalismo.
Escreveu a magnífica obra: Filosofia e Hermenêutica, em seguida publicou Filosofia e o Espelho da Natureza, livro de grande impacto ao mundo epistemológico.
Com efeito, procurou demonstrar como os pressupostos do subjetivismo epistemológico influenciam na compreensão dos objetos fenomenológicos.
Em seguida passa sofrer influência de Heidegger, Dewey e Wittgenstein, envolvendo em um profundo diálogo entre Derrida e os analíticos.
Também entre Habermas e Lyotard, seu desejo compreender a modernidade, a última fase do velho iluminismo.
Ao entender que a hermenêutica é apenas um método ideológico, não há objetividade na compreensão dos fatos fenomenológicos, qualquer entendimento é apenas a representação ideológica da análise.
Deste modo, em última instância o entendimento da compreensão depende da corrente epistemológica escolhida, assim funciona a hermenêutica, negando a possibilidade do entendimento objetivo, absolutamente sem sentido o método na definição da verdade epistêmica.
Portanto, para salvar a Filosofia como instrumento epistemológico, sem saída, pois recusa a Filosofia analítica e do mesmo modo, não aceita o materialismo histórico.
Com efeito, ao entender que qualquer compreensão resulta-se do relativismo cultural como ideologia projetiva incorporada na memória cognitiva, o cérebro absolutamente dependente de como está estruturada a memória da cognição.
Portanto, deste modo, a linguagem como projeção da ideologização dos fatos fenomenológicos, a única saída para hermenêutica pós contemporânea, a verdade é tão somente aquilo que funciona bem, para ser verdadeiro tem que dar certo.
Assim sendo, passou a ser um filósofo defensor do pragmatismo.
Edjar Dias de Vasconcelos.