Guilherme Boulos e Bruno Covas uma comparação inevitável.
O eleitor inteligente, esclarecido, é aquele que vota por ideologia política, Bruno Covas não é ruim, entretanto, isso não é o suficiente, temos que ver seus aliados, as ideologias políticas.
A questão central, o eleitor comum é massa de manobra, idiotizado, não tem cognição desenvolvida, Dória é aliado do Bruno, do mesmo modo, Bolsonaro do Dória.
Com efeito, Doria e Bolsonaro como aliados têm a mesma ideologia, defensores do neoliberalismo, o denominado capitalismo para poucos, os eleitores do Russomanno aliados do Bolsonaro votam no Bruno Covas.
Se não fosse ajuda do Bolsonaro fazendo campanha política para o Dória, o governador de São Paulo seria Márcio França .
Entretanto, qual a diferença fundamental entre Boulos e Covas, ambos são bons, educados, a questão são seus aliados, Boulos quer um capitalismo para todos, o social liberalismo, todos têm direito a propriedade, essa é a ideologia política do Boulos.
O Boulos só fez aliança com aqueles que defendem o capitalismo para todos, Covas até defende justiça social, não é reacionário, entretanto, é aliado daqueles que defendem o capitalismo da exclusão social, são dois capitalismos.
Compare o vice de ambos, as diferenças ideológicas, no Brasil é comum o vice terminar no poder, Bruno era vice, Temer era vice, Sarney era vice, Itamar era vice, Márcio França era vice.
No Brasil a possibilidade do vice ficar com o poder é muito grande, sou professor de história, compreendo a política brasileira.
Deste modo, por essas razões, a melhor opção para São Paulo, Guilherme Boulos.
Boulos e Covas, são bons, a diferença fundamental, Boulos quer que os pobres também tenham propriedade, o seu capitalismo é de inclusão.
Motivo pelo qual Boulos não faz aliança com aqueles que desejam o capitalismo para poucos, a razão de preferir Boulos como prefeito de São Paulo.
Também defendo que todos devem ter propriedade, quando alguém quer que só os ricos podem ter propriedade, uma espécie de socialismo, os bens pertencem apenas os ricos.
Edjar Dias de Vasconcelos.