A pandemia, o boi e a vaca

Há muitos anos, quando voltava de férias, dirigindo meu carro de Porto Alegre para Belo Horizonte em companhia da minha então jovem esposa e seus pais, fomos surpreendidos por um temporal em São Paulo e ficamos ilhados numa daquelas marginais, da qual não me recordo o nome.

A noite se aproximava, o nível do rio subia e tínhamos a impressão de que, sem ter para onde ir, seríamos atingidos pela água. Minha sogra começou a entrar em pânico, deixando claro que algo deveria ser feito. Lancei mão da tecnologia daquele tempo, os mapas do “Guia Quatro Rodas”. Tracei uma rota de escape passando por cima de canteiros, meios-fios, passeios e jardins, até chegar a um viaduto por onde nosso caminho ficaria desimpedido. Executei o plano “arrojado” e fui bem sucedido. Foram momentos de tensão e medo, mas também de surpresa, quando vi pelo retrovisor uns vinte carros me seguindo, confiantes de que eu tinha uma solução para sair dali. Recordei-me, naquele instante, do boi que, sem pensar, segue a boiada ou segue a vaca por onde ela vai.

O que tem este fato com a atual pandemia do Corona Vírus? Aparentemente, nada, mas... em realidade, tudo. Por quê?

Já existiram várias pandemias ao longo da história, mas esta tem sido muito comentada nas redes sociais, por ter sido criada na China e disseminada por mentes diabólicas da esquerda socialista-comunista mundial, com o objetivo escuso de destruir a economia dos países democráticos e impor um domínio totalitário global. Infundiram a ansiedade e o terror na mente das pessoas para desviá-las da reação conservadora que vinha se formando. Assim, também da mesma forma como o boi segue a vaca sem questionar, o mundo inteiro parece estar seguindo os malignos formadores de opinião.

Entendo que a pandemia existe, sim, e é fisicamente perigosa, mas o seu pior contágio é o mental. Traz como resultado, além de mortes, é claro, o aumento do desemprego, da fome, das condições de vida e, por fim, a revolta dos povos ocidentais contra os governos onde impera a liberdade individual.

O velho e o novo mundo tem vivido uma espécie de sono mental, ao não usar a inteligência, ao não dar importância nem levar a sério as situações que se apresentam pondo em risco as liberdades individuais e coletivas. Particularmente, tenho entendido e aprendido que essa indiferença se deve ao fato de que a humanidade foi levada, século após século, por meio de enganos, à situação em que se encontra. Estou aprendendo, também, a conhecer, identificar e controlar o funcionamento dos pensamentos como entidades psicológicas autônomas, que podem passar despercebidos de uma mente a outra, influenciando a vontade e confundindo o ser, levando-o a considerá-los como próprios. Isso é de grande valor para aprender a discernir o verdadeiro bem do mal, uma grande questão humana.

Nada de viver como bois, e tampouco como vacas!

Luciano Carneiro Tavares
Enviado por Luciano Carneiro Tavares em 21/11/2020
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