PREFÁCIO
Dário Teixeira Cotrim - Presidente do INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MONTES CLAROS - IHGMC
O livro Razão, Existência em Formação – Misterioso Mundo da Ciência Filosófica, do abalizado autor Landulfo Santana Prado Filho, é caracterizado como um enternecimento de incerteza ou ansiedade, mediante determinada circunstância, e tem o foco na evolução como modelo do conhecimento sobre os mistérios da vida. A análise que fazemos desta obra se refere na forma da escrita com a utilização da linguística e a diversidade na composição dos textos. Não podemos invadir o conhecimento perfeito do autor sobre os temas sacramentados neste livro, uma vez que percebemos a sua aptidão pelos enigmas da história e a tentativa de desvendar fatos controversos. O que há, aqui, são as explicações plausíveis e aceitas no universo da filosofia. Por outro lado, o simbolismo utilizado para definir situações inesperadas da escrita tem uma visão inquestionável do valor literário, na concepção da idade do homem.
A evolução do tempo no plano físico é superada pela do plano espiritual. Com a espiritualidade genealógica nos estudos das origens, pode-se dizer que o escritor arrasta para si um problema racional nos primórdios da vida. Pois, sabe-se que a intelectualidade das pessoas é lapidada na leitura do conhecimento através dos livros e o autor desta influente obra de ficção é um belo exemplo deste estado de situação.
Nos capítulos “Paradigmas” e “Enigmas” o leitor pode avaliar as seguintes situações; não raras vezes, a dissertação sobre o funcionamento do corpo humano torna-se uma verdadeira aula de anatomia, e isso acontece porque o autor procura definir, com propriedades, as situações involuntárias na compreensão das coisas; por outro lado, é por demais detalhista nas suas explicações e, são por essas veredas, que acontece a aplicação do simbolismo em todo o texto. Há uma preocupação com o idioma, haja vista que a sua escrita é escorreita, não obstante o tema ser complexo. Daí que o leitor vai encontrar expressões e vocábulos incomuns ao dia a dia dos brasileiros.
O livro de Landulfo Santana Prado Filho é composto de quatorze capítulos. Em razão disso não se recomenda analisá-lo capítulo por capitulo, senão como um todo. A citação de dois deles no parágrafo anterior foi apenas para estimular a leitura dos demais. Nota-se que este trabalho literário consiste em introduzir na filosofia os conceitos de sensibilidade e decisão, assim como preconizava o pensamento de Nietzsche.
A parte da filosofia da vida, baseada nos grandes filósofos da antiguidade, esbarra na famosa frase “sei que nada sei”, do latim "ipse se nihil scire id unum sciat", atribuída ao mestre Sócrates, atestando que, verdadeiramente, o homem, por mais que ele procure entender o mundo, descobre que nada sabe. Entretanto, a leitura do seu livro Razão, Existência em Formação – Misterioso Mundo da Ciência Filosófica, trouxe para mim uma janela aberta, a favor do sol e defronte ao infinito, onde o conhecimento, singrando em mar revolto, penetra com extremo cuidado no meu corpo e alma, alimentando-os com os mais preciosos conhecimentos sobre a nossa existência. Portanto, tomando emprestado esta citação de Bezerra de Menezes, desejo “que o Senhor nos abençoe nesta leitura, nos fazendo compreender o que há de melhor nestas páginas, e que esse prefácio, mesmo na sua simplicidade, faça-te alegrar, para que possas entrar no conteúdo destas letras que escondem vida e perfumam os corações, capacitando-te no sentido de te certificares do poder das virtudes que o Evangelho nos ensina por amor”.
O seu amigo de sempre!
Montes Claros, primavera de 2020.