A manipulação do ódio e o fenômeno da pobretologia.

Há uma guerra interminável entre o capital e o trabalho, a luta do neoliberalismo contra o social liberalismo.

A produção da pobreza é pensada politicamente, em defesa do neoliberalismo, exatamente, quando nasceu o fenomenologia da pobretologia.

Qual é o significado de tal etimologia, a razão cognitiva funciona através da instrumentalização negativa da cognição.

O pobre odeia ser pobre, entretanto, como tem a razão instrumentalizada negativamente, pensa que a pobreza é um fenômeno como resultado, pelo fato que a sociedade não é inteiramente neoliberal.

Deste modo, o pobre imagina que as forças progressistas são as razões da sua pobreza.

Tal entendimento também é pensado pela classe média, desta forma, inverte o ódio em benefício de seus dominadores.

O fenômeno pobretológico é cultural no Brasil, de tal modo, as pessoas agem como se fossem donas do capital financeiro.

Encontramos pessoas pobres sem dentes, abobadas, defendendo o neoliberalismo, a razão da sua miserabilidade.

Na prática a realidade política instrumentalizada, difunde com maior eficiência nos meios pentecostais.

Uma visão hermenêutica distorcida do próprio Jesus Cristo, quando o referido condenou a concentração da renda, deixando claro que os ricos não fazem parte do reino de Deus.

O que posso dizer que o cidadão pobretológico é totalmente sem conhecimento epistêmico, o ódio de ser pobre é canalizado contra aqueles que lutam em favor da distribuição da renda.

O pobretológico odeia a esquerda contempla a direita, como se a salvação econômica do mundo fosse possível através dos seus dominadores.

Com efeito, o pobretológico contempla os que produziram a desgraça da miséria econômica.

Quanto mais for pentecostalizada uma pessoa, mais pobretológico é a sua consciência política, de tal forma, a religião está destruindo a democracia.

A referida realidade não é apenas pentecostal, também da igreja carismática católica, a Cristofobia pertence aos referidos movimentos, contrários ao verdadeiro Cristo bíblico, defensor da pobreza como libertação social.

Com efeito, os verdadeiros Cristofóbicos.

Deste modo, o cristianismo da direitopatia, é o sustentáculo do neoliberalismo como produção da miséria.

É uma guerra da filosofia contra a bíblia, da cristologia verdadeira combatendo o anticristo da teologia da prosperidade, do neoliberalismo contra o social liberalismo.

Na verdade o diabo tomou a imagem de Cristo, dissimulado, revela ao pobretológico como se fosse Deus.

A segunda estratégia pela classe dominante, mostrar que a esquerda é naturalmente corrupta, nascendo a ideologia do anti progressismo.

A democracia no Brasil não funciona mais, os pobres foram convertidos pelo pentecostalismo, criando o fenômeno da direitopatia evangélica.

Este país acabou, não haverá transformação, o cristianismo de direita é o principal mecanismo para o capitalismo financeiro através da democracia, dominar politicamente a nação.

Assim sendo, os pobretológicos são seus verdadeiros inimigos, quando a destruição está dentro do indivíduo, não existe mais cura psicanalítica.

Os intelectuais precisam entender esse fenômeno, contrariamente, a transformação em direção ao social liberalismo será impossível.

Deste modo, enquanto existirem pobres acreditando na gloria pentecostal, os ricos poderão passear em seus belos jatinhos.

A religião pentecostal é na verdade uma ideologia política de dominação dos pobretológicos.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 11/10/2020
Reeditado em 11/10/2020
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