A Guerra dos Dragões: Moro, Lula e Bolsonaro.
Meu caro o que foi que lhe aconteceu, a vossa multidão, você sumiu, escafedeu, enfrentou o bom dragão você venceu.
Ficou cheio de esplendor, pensou que fosse o melhor do mundo, a vaidade lhe destruiu, vencer alguém não institucionalizado, não tem muito mérito.
Entretanto, enfrentou o segundo dragão, você perdeu, motivo pelo qual escafedeu.
Vencer não significa vencer, a vitória pode ser exatamente a derrota, deste modo, aconteceu, o vosso inimigo, tem olhos de fogo, coração de pedra, o corpo de puro aço, a língua espeto de ferro.
Você produziu o gigante que te engoliu, ficou alguns meses no estômago de pedra, jogou a vossa pessoa em um campo desértico, do outro lado do rio.
Neste instante é alguém que deseja sumir, o primeiro dragão suportou a vossa fúria, sem medo resistiu a sua vingança, você venceu porque tinha como utopia devolver o mar aos velhos monstros.
Hoje apenas um andarilho com medo da própria sombra, o vosso orgulho lhe destruiu.
Razão pela qual você foi derrotado, o segundo dragão te mastigou como uma erva maléfica, atravessou com a vossa pessoa ao hidrogênio do sol, queimando a sua língua, destruído a vossa cognição.
Com efeito, hoje você só pode ser a vossa derrota, foi o que aconteceu, ninguém quer nada contigo, poderia dizer quase ninguém.
Deste modo, o segundo dragão lhe engoliu, tudo que lhe prometeu te iludiu, você imaginou ganhar o paraíso recebeu um campo infértil, o que tinha praticamente perdeu, o sonho da grande toga.
Jamais conseguiu reconhecer o vosso tamanho, razão pela qual está perdendo a guerra, no mundo pós contemporâneo não existe verdade, muito menos amigos, o que há apenas interesses articulados.
Você foi transformado em bobalhão que pena o que fizeram
com a vossa pessoa, de igual semelhança o que a sua pessoa fez com o primeiro dragão, a humilhação extremada a um gigante sem poder.
Então caro rapaz de monstro sagrado hoje apenas um andarilho, buscou o céu, encontrou o inferno, pensou que adorava a Deus, entretanto, fantasiava a vossa imaginação.
Portanto, o diabo lhe iludiu com a salvação da sua alma, foi recusada a sua pessoa, o direito ao próprio purgatório.
O primeiro dragão ressuscitando, a morte do trabalho contra o capital, hoje muita gente sorrindo da vossa tragédia, uma guerra entre o neoliberalismo e o social liberalismo.
Tudo que está lhe restando um trilho cheio de pedras, sabe qual é a vossa sorte nesta terra arrasada, uma parte do povo não conseguiu desenvolver a cognição.
Deste modo, não entende a fluência da história, entretanto, já está percebendo o tamanho do vulcão.
Posso lhe dizer o princípio da sorte poderá ser a substancialidade da desgraça.
A mentira costuma ser exatamente ao contrário das proposições expostas aos sonhos ideológicos.
Deste nodo, a vossa fantasia poderá ser a ilusão dos seus amigos.
Hoje quem é você, a breve recordação de um mundo destruído.
Edjar Dias de Vasconcelos.