O que é fetichismo.

O que é fetichismo, explicação a respeito do aspecto alienado da cognição sapiens, como culto a entidades inanimadas.

Portanto, tais quais: como se fossem seres vivos, dotados de propriedades sobrenaturais.

A representação das proposições não apofânticas.

Deste modo, o fetichismo, uma espécie de feitiço, que engana a cognição aletheica do ponto de vista da realidade cultural.

Deste forma, deus como manifestação em espírito é um fetiche, pois na realidade não existe a referida possibilidade, sendo o referido apercepção hermenêutica não assertórica.

Sendo assim, o interminável atomismo quântico, como elemento substancial a continuidade ôntica.

Com efeito, o fetiche determina-se através da realidade espiritual vivenciada como comportamento humano, antropomorfismo.

Deste modo, o fetiche sustenta-se no mais absoluto equívoco do espírito, como cognição fenomenológica, Karl Marx 1818- 1833, entende-se a etimologia fetiche como mercadoria, a ilusão da produção econômica.

Assim sendo, o homem não percebe sua condição de alienado, vive o fetiche como realidade, tipicamente do liberalismo econômico, hoje neoliberalismo.

A sociedade capitalista faz do homem a sua própria mercadoria, entretanto, devido o espírito fetichizado a cognição alienada não é perceptível em relação a consciência.

Em comparação metafórica ao mundo alienado religiosamente, o homem não percebe a sua própria ilusão.

Do mesmo modo, o homem transformado em mercadoria, atributo pertencente ao mundo do trabalho, fruto das relações sociais.

A prevalência do instinto instrumentalizado, a destruição da razão dialética.

Portanto, a crença que por meio do trabalho na sociedade capitalista o homem atingiria o seu bem estar, ilusão pois o liberalismo sempre produziu miséria para o trabalhador.

Do mesmo modo, a crença em uma entidade metafisica através da fé, o homem seria compensado com a vida pós morte.

O homem vive a ilusão da não percepção, como abobado da compreensão, motivo pelo qual o homem é o seu fetiche.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 03/09/2020
Reeditado em 03/09/2020
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