A explicação do livro o Anticristo de Nietzsche.
Nietzsche formulou uma crítica impiedosamente contra o cristianismo e ao mesmo tempo desejou a destruição da filosofia de Platão como anti fundamento civilizatório.
Para Nietzsche tudo que Platão pensava, não tinha sustentação epistemológica, tão somente delírio contemplativo.
Portanto, a ideia que homem fundamenta sua existência na separação corpo e alma, platonicamente, não tem sustentação epistêmica.
Quanto ao cristianismo Nietzsche classificava os cristãos de pessoas fracas, de caráter duvidoso, sem a virilidade em relação ao espírito vencedor.
A questão do senhorio, o espírito dominante dos aristocratas, de certa forma, uma crítica ao liberalismo econômico, a sociedade não transformará com a existência do cristianismo, pelo fato que o cristão é subserviente ao dominador.
Deste modo, o problema não é Cristo, todavia, o cristianismo, entretanto, para destruir o cristianismo, necessário a eliminação de Cristo.
Para Nietzsche não haverá evolução social com os cristão pelo fato que defendem a dominação política e econômica das classes superiores, até parece que Nietzsche estava prevendo o pentecostalismo brasileiro defensores do neoliberalismo.
Os cristãos completamente impotentes procuraram aperfeiçoar o preceito do ressentimento, desenvolvendo a ideologia do vencido como valor religioso e místico.
Portanto, transformando a desgraça em virtude, compensando a miséria em promessa do paraíso, perdendo o que é temporário, entretanto, a felicidade eterna, a salvação da alma.
Com efeito, foi formulada uma inversão dos valores, assumindo definitivamente o conceito do fracasso, herança dada ao cristianismo através dos romanos.
O motivo da crítica que Nietzsche desenvolveu no seu Livro o Anticristo, a demonstração desse modelo antropológico e cultural viabilizado na perspectiva do domínio político e econômico.
O cristão assimilou tudo que representava a debilidade, a humildade e, sobretudo, o que era medíocre, como metafísica salvacionista da alma.
Realizados anos de impregnação de cultura negativa, levando conseguintemente os pobres à rejeição do ideal lutador, o que passou para imaginação popular como resignação civilizatória.
A pregação cristã transformou no enfraquecimento das energias que poderiam ser transformadoras da sociedade ocidental, esse posicionamento cultural deixou o filósofo Nietzsche indignado.
Nietzsche entendia que o capitalismo era um mal, do mesmo modo, o socialismo, isso porque contrariavam de certo modo, o ideal do homem forte, crítica ao platonismo por transferir a realidade da terra, para outro mundo imaginário, sendo a filosofia platônica o fundamento hermenêutico da fé.
A respeito do cristianismo, Nietzsche teceu uma veemente crítica, não só porque sustentava os interesses da elite, mas também pelo fato do desenvolvimento doentio do moralismo em que levou os homens sentirem-se envergonhados do mundo natural, em referência ao instinto civilizatório positivo.
Edjar Dias de Vasconcelos.
O cara é desonesto, entretanto, tem postura de moralista, fascista com discurso cristão.
Ama Deus, todavia, contempla o diabo, prega o céu no entanto, entrega o inferno, diz ser pentecostal, porém, adora Nossa Senhora.
Propõe seguir o cristianismo, mas detesta Jesus Cristo, deus acima de tudo, entretanto, desconhece a misericórdia.
Quer a justiça social, porém, defende o neoliberalismo, diz ser defensor do pobre, no entanto, procura sentar no colo dos ricos.
Veio para salvar o Brasil, jogando o povo no desespero, diz ser a pobreza resultado de um governo de esquerda, todavia, a miséria resultou do direitismo.
Quer a democracia, sendo que o seu poder resultou do autoritarismo, sonha com a riqueza, entretanto, só produz a miséria.
O seu mundo é dominado por uma ideologia de extrema direita, destruindo a nação, no entanto, o perigo são os sociais liberais, imagina socialismo e comunismo as mesmas coisas.
Fundou sua igreja tem seus seguidores, veio da antiga persa, viveu nas montanhas desceu a cidade, pregando a nova fé, o seu nome é Zaratustra.
Edjar Dias de Vasconcelos.