Direito ao aborto e a ignorância científica.
Não há morte na natureza, tudo é conservação na transformação, na perspectiva da evolução, Lavoisier.
Lavoisier grande cientista e químico francês, não existe morte na natureza, tudo que há tão somente transformação, sendo assim, imaginar que o aborto seria uma prática criminosa, por estar matando um novo ser, trata-se de ignorância científica.
Como se define cientificamente o sapiens na natureza como produto da referida, a sua transformação enquanto matéria, porque tudo que existe só existe em razão da existência da natureza.
Deste modo, o homem é corpo, instinto e cognição, os demais animais apenas corpo e instinto, com o mesmíssimo DNA, não existem vários DNAs para diversas espécies, apenas variações no mesmo DNA, sendo assim, seria crime matar um boi para alimentar o homem.
Com efeito, o feto em desenvolvimento no útero de uma mulher é apenas corpo, sendo crime a eliminação do feto indesejado , seria também crime a masturbação e a menstruação, pois o princípio da vida no mundo natural é a energização quântica, qualquer princípio de natureza substancial.
Entretanto, o fundamento químico na física e na biologia, a ciência contemporânea sustenta-se na defesa do princípio da natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
Portanto, não existe a morte no fundamento natural da vida. Com efeito, o aborto não é morte, se fosse a masturbação também seria, assim sendo, não existe o aborto no sentido da exclusão da matéria, pois a mesma, jamais será excluída da natureza.
Deste modo, todas coisas voltam-se para natureza, na conservação da mesma e na produção da energia quântica.
Lavoisier fundador da Lei da Conservação das Massas, a matéria é eterna em seu mecanismo interminável de replicação e transformação.
As ciências naturais indutivas fundamentam na teoria química desenvolvida por Lavoisier, deste modo, para natureza não existe a morte, dada a conservação permanente da matéria na transformação.
Se não existe a morte para ciência contemporânea, na perspectiva da exclusão da matéria, deste modo, não existe a ressurreição, da mesma forma, a reencarnação.
Com efeito, qual é o significado da etimologia morte, na literatura científica, a conservação da matéria por meio da transformação, o referido procedimento é científico, a ideia de deus, absolutamente delírica.
Então o homem não morre, do ponto de vista da sua genêtica, exatamente, a morte é confundida ideologicamente com a cognição, o homem é o seu espírito, ou seja, sua razão cognitivada.
Assim sendo, quando o homem supostamente morre, acaba definitivamente sua cognição, da mesma forma, o instinto, entretanto, a matéria não, do mesmo modo, o feto quando eliminado, tudo se preserva na natureza, não existe o homem fora da natureza.
Exatamente, a continuidade do mecanismo de transformação da matéria, homem não é mais a sua cognição, sendo assim, confundido como morto.
Tudo que existe em forma de matéria, caminha na perspectiva da conservação do corpo na transformação química e física da matéria.
Portanto, o corpo é a preservação eterna da matéria na transformação permanente da vida por meio da química.
Céu, inferno, diabo, deus, pecado, morte e ressurreição, produções ideológicas do pensamento sapiens, como substancialidade de uma mente metafísica não científica.
O homem é iludido pela própria ignorância na formulação de suas crenças.
Com efeito, o mecanismo que conserva a matéria é o mesmo que produz a vida, a morte é apenas uma ideologia cognitiva, sendo assim, o aborto é uma ideologização metafísica.
Somos eternamente a mimetização química da natureza, razão pela qual existe apenas um DNA para todas espécies, somos na natureza exatamente irmãos em todos aspectos, tudo é preservado na mesma substancialidade natural.
Portanto, quimicamente não existe morte para o homem após o ciclo natural da vida, do mesmo modo, para o feto, o aborto é uma ideologização de crença metafísica, trata-se de ignorância científica.
Edjar Dias de Vasconcelos.