A Teoria da percepção em Foucault.
Foucault magnífico filósofo francês, refletiu epistemologicamente, concluindo a respeito da verdade.
A verdade enquanto método hermenêutico, não existe, o que há tão somente a parcialidade do conhecimento, fundamentado na ideologização.
Com efeito, todo mega discurso é enganoso, como é a teoria do neoliberalismo, a verdade sempre parcial, histórica, cultural e subjetiva, deste modo, a verdade a representação da ideologia.
Todo indivíduo que tem um sistema teórico acabado, é inculto ou dissimulado, o verdadeiro objetivo da criação da verdade é a dominação dos ignorantes.
Nietzsche a respeito da verdade fenomenológica, apenas manipulação cultural na perspectiva do engano, hermeneuticamente não é possível a compreensão da verdade.
Verdade pode ser real tão somente na perspectiva do método empírico, o que é correto fenomenologicamente, impossível saber a verdade em sua complexidade.
Deste modo, o conhecimento no uso da filosofia do espírito, aplicada as ciências sociais, atende a ideologização dos fatos.
Com efeito, a hermenêutica é um anti método, serve a todos em igual fundamentação, depende da ideologização, todos parecem ter razão, em evidência a formulação das proposições.
O que é certo ou errado, o que está em voga é o sujeito ideologizado, seja qual for a ciência fenomenológica, o mundo é interpretação, sendo que a referida a representação, o equívoco das proposições.
Deste modo, saber é equivocar-se, nenhuma linguística é capaz de formular o convencimento puro, a não ser por meio da dissimulação da argumentação.
Assim sendo, fenomenologicamente, a lógica está comprometida em sua existência epistemológica.
Portanto, todo discurso fechado fundamenta-se na anti fenomenologia, sustenta-se na negação da hermenêutica da linguagem, o mega discurso além de ser produto de manipulação, tem como ideologia ausência do substrato exegético.
O que é a compreensão, no entendimento fenomenológico, como substancialidade da percepção, na epistemologia de Foucault, tão somente a representação da ideologia do engano.
Edjar Dias de Vasconcelos.