A ideologia do povo brasileiro.

Tudo é muito ruim, o futebol não presta, a música sertaneja não tem nível, não existe professor de filosofia, a música popular horrível.

Ninguém sabe ensinar Nietzsche, compreender Foucault é impossível, o marxismo acabou, o neoliberalismo é um mito.

A nação completamente imbecilizada, os idiotas tomaram conta do Brasil, mentiroso em cada esquina.

O país não tem um povo, todavia, uma manada, não existe sociedade.

Tudo começou muito mal, acreditando em um espírito, hoje a ilusão está plantada, o domínio estabelecido, a nação não tem futuro, o bom é muito ruim.

Como compreendermos Adorno e Horkheimer a razão instrumentalizada, a dialética do esclarecimento, tudo é impossível, a única funcionalidade a lógica da imbecilidade.

Os imbecis prevalecem sobre os imbecis em uma dialética perfeita sustentada na bestialidade.

Ter esperança em uma terra arrombada cujo o povo é gado, desisto prefiro imaginar a loucura platônica em defesa da metafísica.

Aristóteles entendeu o delírio decidiu acabar com o platonismo, posteriormente, Descartes quis fundamentar o mundo pela existência do pensamento.

Kant desmistificou o pensamento, negando a existência do sujeito, devido o não entendimento do objeto.

Tudo é apenas a fenomenalidade manipulada, então veementemente Schopenhauer afirmou o mundo é a vontade representada objetivando o desejo do domínio.

Karl Marx, o capitalismo é a produção da miséria, Nietzsche a hermenêutica apenas a manipulação do entendimento, não existe compreensão, o que há mesmo é a ideologização da realidade.

Freud a consciência é a produção da inconsciência, o cérebro não consegue dominar a razão.

Heidegger o homem é a própria morte, Sartre a vida é a inexistência, Althusser não existe sujeito histórico, a razão é a anti razão.

Deste modo, Foucault comprova a não existência da verdade, o que há mesmo a subjetividade da referida, as proposições como engano.

Com efeito, Deleuze as etimologias não correspondem a materialidade das coisas.

Então como construírem as proposições.

Derrida a razão é logocêntrica não tem sentido o discurso, a finalidade é a ideologização.

Neste momento, nada tem graça, a nova neurociência, sabe que o homem não domina o cérebro, portanto, o perigo da linguagem.

A cognição é dissimulada, favorece o anti caráter, o homem é mentiroso e enganador, o gado gosta do engano, só precisa de capim.

A única epistemologia, ainda plausível é o método indutivo, sabemos que a história não tem futuro, a imensa maioria, burro de carga.

Então por que estamos aqui, tão somente para efetivação da bestialidade, na produção dos abobados.

Ainda acredito no inferno, porque estamos nele, deus o próprio diabo.

Edjar Dias de Vasconcelos.